quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ACUSAÇÃO

Santana/CPI irá apurar denúncias na saúde em município
Ex-secretário Fredson Pereira é acusado do desvio de R$ 2 milhões (Foto: Divulgação)
O presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Santana do Araguaia, município do extremo sul paraense, Carlos Vicente, atendeu o pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI, para apurar denúncias de irregularidades na saúde do município.

De acordo com as denúncias feitas pelas vereadoras Maria Aparecida Soares (PRP), Alessandra Cristina Guedes (DEM) e Catarina da Luz Carvelli (PDT), cerca de R$ 2 milhões, foram desviados da Secretaria Municipal de Saúde em apenas 9 meses da gestão de Fredson Pereira, que pertence ao grupo político do deputado estadual Fernando Coimbra e foi secretário de Saúde de Pau D’arco na gestão de Luciano Guedes (2009-2012).

Após as denúncias, Fredson Pereira foi exonerado do cargo no início do mês de outubro. O prefeito Eduardo da Machado (PMDB) também foi citado nas denúncias das vereadoras. De acordo com o vereador Beto Toledo (PSC), a CPI terá um prazo de 90 dias para apurar as denúncias e verificar se são verdadeiras ou não.


Postador: Manancial de Carajás, com informações do Diario do Pará

ATÉ QUANDO?

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,78 bi no 3º trimestre, abaixo do esperado por analistas
Mas o atendimento aos consumidores continua a desejar
Imagem ilustrativa/Google
A imprensa nacional destacou nesta quarta-feira 5, a grande lucratividade do Banco do Brasil, que superou os R$ 2,78 bilhões no terceiro trimestre, alta de 2,8% sobre o resultado obtido um ano antes.

Apesar desse crescimento ainda se percebe que falta muito para melhorar o atendimento aos seus consumidores. Aqui em Xinguara, sul do Pará, por exemplo, dificilmente você chega na agência para não constatar um problema em caixas eletrônicos.

Os problemas encontrados
Tem momento que funciona só para depósito e as vezes nem isso; No momento do saque o caixa faz todo o procedimento legal, porém, trava na hora de sair o dinheiro; Tem momento que o equipamento não consegue fazer a leitura do cartão, ou ainda a transferência, e por fim, tem momento que nenhum caixa funciona mesmo.

E a grande pergunta é: onde fica o direito do consumidor que nesses casos não é cumprido, por um banco obtendo bilhões de lucros sem melhorar o atendimento aos seus consumidores?

Postador: Manancial de Carajás

CONTRA-ATAQUE

PT convoca militantes às armas virtuais para combater o pedido de impeachment de Dilma
Perfil do partido afirma que a vitória de Dilma Rousseff ‘revelou o desespero’ dos que ‘ignoram população’

Mensagem postada na manhã desta terça-feira no perfil oficial do Partido dos Trabalhadores no Facebook - Reprodução da internet
SÃO PAULO — O PT está convocando a militância virtual “às armas” para combater as crescentes manifestações nas redes sociais pedindo o impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e a intervenção militar. No último fim de semana, três mil pessoas foras às ruas de São Paulo pedindo desde a deposição da presidente a um golpe militar para tirar o PT da presidência. O partido pede que os militantes visitem as páginas oficiais do partido e “armem-se” com argumentos para rebater os ataques nas redes e nas ruas.

A mensagem postada com o título “Militância, às armas” no perfil oficial do Partidos dos Trabalhadores no Facebook afirma que a vitória da presidente Dilma Rousseff “revelou o desespero de setores que insistem em ignorar a vontade da população". E que os "representantes do atraso" estariam tentando manter o acirramento para desestabilizar o segundo mandato da presidente reeleita no último dia 26 de outubro com 51,64% dos votos.

Nos últimos 10 dias, mais 185 mil menções pedindo a retirada da presidente do cargo foram registradas nas redes sociais. Na segunda-feira após as eleições, 35.983 menagens nas redes sociais pediam a assinatura de uma petição online pra pedir impeachment. Ontem, foram mais de mil menções.
O GLOBO tentou entrar em contato o PT e até o momento não houve retorno.

Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo repudia manifestações favoráveis à ditadura militar - Internet / Reprodução
“É estarrecedor que, quase 30 anos após a reabertura democrática, alguns setores da sociedade demandem irresponsavelmente o retrocesso autoritário por meio de reedições das "Marchas da Família com Deus pela Liberdade". Essas passeatas ocorridas em 1964 viam nas necessárias reformas de base anunciadas pelo governo João Goulart, democraticamente eleito, uma suposta tentativa de instauração do comunismo no país, fomentando na opinião pública um sentimento favorável ao Golpe de Estado que instaurou no país uma ditadura civil-militar que perdurou por mais de 20 anos”, diz a nota, que termina pedindo que os leitores se informem sobre o período militar:

“Para que nunca mais aconteça: conhecer para não repetir!”, diz o texto.

 Foto e Fonte:O Globo. Postador:Manancial de Carajás

terça-feira, 4 de novembro de 2014

ECONOMIA PREOCUPANTE

Brasil paga, só de juros, oito vezes o orçamento anual do Bolsa Família
De janeiro a setembro, o setor público gastou R$ 209,1 bilhões com encargos financeiros. Segundo analistas, governo terá que elevar impostos para pagar a conta, que já corresponde a 5,5% do PIB

Deco Bancillon
A gastança de dinheiro público já ultrapassou, e muito, a capacidade do governo de honrar seus compromissos. Mas, além de aumentar despesas com a máquina estatal, o setor público também viu a conta com os juros aumentar para patamares nunca antes vistos. Dados do Banco Central (BC) mostram uma situação preocupante para o país. De janeiro a setembro deste ano, o desembolso de estados, de municípios, do Distrito Federal e da União com encargos financeiros chegou a R$ 209,1 bilhões — quase três vezes maior do que o valor gasto 12 anos atrás, de R$ 72,3 bilhões, no mesmo período de 2002.

A dinheirama representa oito vezes o orçamento anual do Bolsa Família, de R$ 25 bilhões, e corresponde a 5,53% do Produto Interno Bruto (PIB), nível normalmente visto em países em crise. Como os gastos públicos com obras e despesas da máquina estatal têm aumentado a um ritmo maior do que a arrecadação tributária, significa dizer que tão cedo o governo não conseguirá saldar o principal da dívida, mas apenas parte dos juros.

 (Thiago Fagundes/CB/D.A Press)   
O governo tem duas formas de contabilizar o desempenho fiscal. Na conta mais abrangente, chamada de resultado nominal, listam-se todas as obrigações, como pagamentos de salários e despesas com a máquina administrativa, além da conta de juros. Durante a primeira campanha ao Palácio do Planalto, em 2010, a então candidata Dilma Rousseff assumiu o compromisso de entregar um saldo positivo nessa conta. Mas, com a economia mais fraca, passou a gastar mais, para estimular o crescimento. Com isso, o deficit nominal triplicou, saltando de R$ 93,6 bilhões, ao fim do governo Lula, para R$ 249,7 bilhões, no acumulado em 12 meses até setembro de 2014.

Foto e Fonte: Correio Brasiliense. Postador: Manancial de Carajás

AUMENTO DE PREÇO

Petrobras pedirá alta de 5% na gasolina
Presidente da estatal participa hoje de reunião do Conselho em Brasília
Foto: Revista Época
POR BRUNO ROSA

RIO - Na reunião do Conselho de Administração da Petrobras - que foi suspensa na última sexta-feira e será retomada nesta terça-feira -, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, vai pleitear um aumento de 5% no preço da gasolina. Ela estará em Brasília, onde vai apresentar sua proposta na reunião. O encontro, diz uma fonte que não quis se identificar, será feito via teleconferência, com parte dos conselheiros em São Paulo e Rio de Janeiro.

Na sexta-feira, os conselheiros decidiram interromper a reunião, após os auditores da PwC se recusarem a aprovar o balanço do terceiro trimestre da Petrobras com a permanência de Sergio Machado no comando da Transpetro, subsidiária da estatal, já que seu nome foi citado no depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao Ministério Público, no âmbito da Operação Lava-Jato.

O preço da gasolina não sobe há um ano.

- É grande a chance de o governo aceitar a proposta de reajuste que será apresentada pela Graça. O número seria maior, mas houve queda na cotação do petróleo no mercado internacional. Apesar disso, a empresa ainda acumula muitas perdas ao longo deste ano (com a defasagem dos combustíveis). No fim do ano passado,o aumento na gasolina foi de 4%. Acredito que haverá, sim, o aumento do combustível hoje - disse essa fonte.

Segundo essa mesma fonte, os conselheiros terão uma pauta extensa de assuntos para analisar ao longo do dia. Além de relatórios de análise envolvendo as refinarias Abreu e Lima, ou Refinaria do Nordeste (Rnest), em Pernambuco, e o Comperj, os conselheiros terão de dar o aval para a venda de ativos propostos pela diretoria.

Fonte: oglobo. Postador: Manancial de Carajás

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

IMPOSIÇÃO A PROJETO

Oposição tenta engessar administração de Osvaldinho
Plenário do Legislativo na manhã desta segunda-feira, 3 de novembro
Quem esteve na secção da Câmara Municipal de Xinguara na manhã desta segunda-feira (03), pôde notar o quanto a oposição tem afrontado a atual administração do prefeito Osvaldinho Assunção Junior. Com presença de todos os vereadores, o auditório lotado, o clima foi de confronto e acusações, pois na casa de leis o que se vive é a expectativa da eleição da nova presidência da câmara.

Essa manhã ficou marcada com a acusação da vereadora Elieth Alves (PMDB), que ocupou na tribuna, no horário de grande expediente para fazer denúncias contra o presidente da casa Dorismar Altino de Medeiros (DITO), segundo ela, por não ter transparência com o dinheiro público.

O presidente revidou dizendo que a vereadora é a que mais obtivera pedidos e concessões de diárias, e que o veiculo da câmara foi usado pela vereadora, inclusive para que ela fosse para a capital Palmas TO. “Vereadora a senhora está falando de falta de transparência, quero aqui falar aos presentes que você pegou o veiculo UNO por mais de trinta dias, e foi passear na capital de outro estado, atendendo suas necessidades particulares e eu nunca falei nada",disse o presidente da Câmara.

Após a grande discussão entre os dois, o momento mais acirrado foi a discussão do projeto de lei sobre a saúde publica de Xinguara.

Todos os vereadores da casa foram de evidentes alusivos a grande gestão do prefeito Osvaldinho Assunção e da secretaria Janaína Pereira que estão fazendo uma boa administração na pasta da saúde.
Prefeito Osvaldinho mostra documento provando a privatização da saúde na gestão anterior
O prefeito Osvaldinho Assunção em uso da tribuna, disse que a sua administração não esta querendo privatizar a saúde, pois isso se trata de “terror por parte da oposição”.

“Quem privatizou a saúde, foram vocês que administraram a cidade por oito anos, quando contrataram uma empresa que geriu neste documento que está em minhas mãos, mais de 1,5 milhão de reais. E mesmo assim, tínhamos a pior saúde da região”, disse o gestor.

Após a grande discussão e discórdia por parte da aposição que tenta “engessar” a gestão do prefeito Osvaldinho, o projeto de gestão da saúde foi aprovado por onze votos favoráveis, contra dois não favoráveis.

PONTO DE VISTA – Assim, ouviu-se nos corredores e na plenária da casa que o prefeito Osvaldinho Assunção está realmente fortalecido, e que os grandes projetos de sua administração, estão abrindo portas e dando a certeza de que a população de Xinguara quer seguir atestando seu governo. 

Postador: Manancial de Carajás   

ECONOMIA A PIOR DE TUDO

MUITO PIOR DO QUE A ENCOMENDA

A primeira semana de Dilma Rousseff como presidente reeleita foi de amargar. Nem o mais pessimista dos pessimistas acreditava que, em apenas cinco dias úteis, o governo revelasse que a situação econômica do país é pior do que se imaginava. Agora, se tem a noção clara do porquê o Palácio do Planalto adiou a divulgação de indicadores para depois das eleições. Temos um Brasil quase de joelhos.
A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos
Muitos dizem que foi surpreendente a alta de juros promovida pelo Banco Central na última quarta-feira (29). Não foi. Na verdade, o Comitê de Política Monetária (Copom) já deveria ter elevado a taxa básica (Selic) muito antes, devido à persistência da inflação no teto da meta, de 6,5%. Não o fez pelo desejo de Dilma de ser reeleita. O problema é que a situação se complicou de uma tal forma que, mesmo com a Selic passando de 11% para 11,25% ao ano, a carestia poderá fechar 2014 acima do teto da meta.

Na próxima semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dará um sinal explícito nessa direção. A previsão do Banco Santander é de que o indicador tenha subido 0,50% em outubro, cravando 6,68% em 12 meses. Se confirmado, será o segundo mês seguido em que o custo de vida superará o limite de tolerância definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Até setembro, a inflação bateu em 6,75%.

Isso mostra que a presidente Dilma plantou inflação para colher juros. Se realmente estiver disposto a retomar o controle da carestia, o BC terá que avançar no processo de aumento da Selic 2015 adentro. O aperto não vai parar na reunião de dezembro do Copom, quando se espera alta de 0,5 ponto na taxa básica, para 11,75%, o que fará com que a petista encerre o primeiro mandato com os juros um ponto percentual acima da taxa que recebeu de Lula.

Ou seja, se o arrocho dado pelo BC realmente for forte, com a Selic passando de 12%, como espera boa parte dos analistas, há um enorme risco de o Produto Interno Bruto (PIB) fechar o primeiro ano do segundo mandato de Dilma com retração. Juros altos inibem investimentos e o consumo e batem pesado na indústria, que está em recessão profunda — são quatro trimestres consecutivos de queda.
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O quadro fica ainda mais assustador quando se olha para o resultado das contas públicas. O país registrou, entre janeiro e setembro, deficit primário, o que não se via desde 1997, quando o governo passou a cumprir metas fiscais. O buraco consolidado do setor público no período chegou a R$ 15,7 bilhões. Como não conseguiu poupar para pagar juros da dívida, o rombo nominal atingiu R$ 224,4 bilhões, o equivalente a 6% do PIB, dado de país em crise.

Diante desse estrago nas finanças públicas, não haverá maquiagem que dê jeito. Sem condições de cortar gastos, o jeito será o governo repassar a conta para os contribuintes. Depois da alta dos juros, da energia, da gasolina, será a vez de elevar os impostos. Dilma, como se vê agora, saiu pior do que a encomenda.

Deficits gêmeos

Não será fácil a vida do próximo ministro da Fazenda, seja quem for o escolhido por Dilma Rousseff. Além da missão de tirar a economia do atoleiro em que se encontra e de retomar o controle da inflação, terá que enfrentar o que os especialistas chamam de deficits gêmeos, uma combinação explosiva de rombos nas contas públicas e externas. Dados consolidados pelo Banco Central mostram que, quando incluídos os gastos com juros, o buraco nas finanças do governo chega a 6% do PIB. Nas transações correntes do país com o exterior, o deficit atinge 3,7% do Produto, e poucos acreditam que ficará estacionado nesse nível.

Para Tony Volpon, diretor do Departamento de Pesquisas para as Américas da Nomura Securities, os números são preocupantes. “A história do Brasil mostra que, todas as vezes em que os deficits público e externo chegaram a 4% do PIB, sempre houve uma crise ou foram necessários ajustes severos para evitar o pior”, afirma. Ele ressalta que, prevendo mudanças na política econômica, investidores e agências de classificação de risco estão dando um salvo conduto ao Brasil. Mas é preciso cautela.

Descaso com a meritocracia

» Estudo realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 305 instituições públicas federais revela que 46% delas não avaliam o desempenho de seus funcionários. O índice é ainda mais elevado quando se trata do reconhecimento de servidores de alto desempenho. Do universo pesquisado, 83% não leva esse fator em conta. “Precisamos discutir os gargalos do país para avançar na busca de soluções”, destaca o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes.

Debate com governadores

» Os temas considerados mais relevantes pelos tribunais de conta serão debatidos, em 17 de novembro, com os governadores eleitos, em Brasília. O seminário “Pacto Pela Boa Governança: Um Retrato do Brasil”, realizado pelo TCU em parceria com os Tribunais de Contas estaduais, apresentará o quadro atual, estado por estado, nas áreas de saúde, educação, Previdência, infraestrutura e segurança pública.

Fisco nega porrada

» A Receita Federal nega que tenha havido briga entre seus servidores, a ponto de suspender conversas sobre as eleições presidenciais no ambiente de trabalho, como revelou ontem a coluna, que mantém as informações.

Autor/Vicente Júnior-Jornalista há 26 anos, dos quais 12 no Correio Braziliense. Já passou por O Globo, Jornal do Brasil, Agência Estado e Gazeta Mercantil. Postador: Manancial de Carajás

SEM PRIORIDADES

Para analistas, demandas das ruas ainda estão longe das prioridades de políticos
Especialistas se dividem sobre novas manifestações, mas dizem que movimentos sociais tendem a conduzir suas próprias reivindicações
Manifestações: demandas ainda estão longe da agenda política - Marcelo Piu / Agência O Globo
POR RENATO ONOFRE E TIAGO DANTAS

SÃO PAULO - O aumento da tensão nos centros urbanos e rurais desde as manifestações de junho de 2013 não alterou a agenda política brasileira, segundo analistas ouvidos pelo GLOBO. Para o cientista político e professor da PUC-SP Pedro Arruda, os governos não aprenderam a dialogar com os movimentos sociais:

— Os políticos, em geral, têm dificuldade para responder a esses protestos. Geralmente respondem de forma violenta e isso só inflama mais a população. Se, de um lado, você tem pessoas desarmadas, em outro há uma Tropa de Choque armada com bombas e cassetetes mostrando que não está disposta a dialogar — diz Arruda.

Contudo, de acordo com Nelson Rojas de Carvalho, cientista político, professor da UFRJ e pesquisador do Observatório das Metrópoles, apesar da falta de canal de diálogo entre manifestantes e poder público, dificilmente haverá grandes protestos.

— Acho difícil que ocorram, em 2015, protestos da extensão dos que aconteceram em 2013. Talvez ocorram manifestações em defesa de pautas mais específicas, como habitação, por exemplo. Me parece que, depois desse processo eleitoral, as pessoas estão mais politizadas e encontraram sua voz. Aqueles que são contra o PT se viram representados no PSDB. Ao mesmo tempo, a juventude se aproximou do PSOL. O sistema político limita a pauta, na medida que você defende ou se opõe ao governo — diz Carvalho.

— Depois das manifestações de junho, os movimentos tendem a conduzir suas próprias reivindicações. Esses grandes atos de rua são imprevisíveis. Você não sabe quando vai começar. E, depois que começa, você não sabe quando termina — pondera Arruda.

Arruda também cita a derrubada do decreto que criava os conselhos populares como um sinal de que ainda há uma distância entre as demandas das ruas e as prioridades daqueles que governam.

— Goste-se ou não, a proposta de criação dos conselhos populares era uma forma de atender ao pedido das ruas, aumentando a participação popular nas decisões. Já vejo atos sendo convocados a favor da reforma política. De repente, o próximo alvo das manifestações pode ser o Congresso — afirma Pedro Arruda.

Foto e Fonte: oglobo. Postador: Manancial de Carajás

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