quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

SINALIZAÇÃO

Radares já estão funcionando e multando infratores em Parauapebas
O sistema é capaz de fotografar o veículo no momento em que o condutor cometer uma infração de velocidade não permitida nas proximidades do equipamento. Depois, uma multa é emitida e enviada para a residência onde o veículo infrator está registrado

A Prefeitura Municipal de Parauapebas por meio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, que é um órgão que tem o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) dentro de sua responsabilidade, já está com o sistema de radares funcionando e multando infratores em 15 pontos diferentes no município.

Quando o sistema estava apenas em testes, em 30 dias os aparelhos funcionaram normalmente, mas sem que nenhuma infração fosse processada. Apesar da sinalização indicativa nas vias, conforme estabelecida pelo Código Brasileiro de Trânsito (CTB), um alto número de infrações foi flagrado diariamente, uma média de 5.800 por dia. Sendo os locais menos “respeitados” as Avenidas Liberdade e Potiguar.

Foto e Fonte: Pebinha. Postador: Manancial de Carajás

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA

Proposta debate transferir água do Norte para o Sudeste


1% da vazão do Rio Amazonas eliminaria falta de água no NE e SE, diz CPRM
A Superintendência Regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) informou que é possível levar água do Rio Amazonas – um dos maiores do mundo – para São Paulo e outros estados que sofrem com falta d’água no Brasil. Especialista diz que 1% da vazão do rio que banha o Pará e Amazonas daria para abastecer Nordeste e Sudeste do país. O órgão defende que os tipos de obra e intervenção merecem amplo debate. A proposta sugerida pelo governador do Amazonas, José Melo (PROS), nesta semana, gerou polêmica e também foi alvo de críticas em redes sociais.

Os grandes rios estão longe das grandes concentrações populacionais do país. Os problemas com abastecimento de água poderiam ser solucionados com obras que levassem água do Rio Amazonas para as regiões afetadas, de acordo com o superintendente regional do CPRM, Marco Antônio Oliveira.


O Rio Amazonas joga no Oceano Atlântico em torno de 200 mil metros cúbicos por segundo. Um metro cúbico corresponde a mil litros de água, então em média, são 200 milhões de litros de água doce que o rio despeja no Oceano Atlântico. Na época de cheia esse volume pode ultrapassar 600 mil metros cúbicos por segundo, conforme dados do CPRM. Marco Antônio Oliveira explicou que 1% do volume da vazão poderia abastecer São Paulo e o Nordeste.

“Para São Paulo, o que falta no Sistema Cantareira são 30 metros cúbicos por segundo, ou seja, o Amazonas dispõe de uma vazão mil vezes o que necessita em São Paulo e no Nordeste. Se fizesse um desvio de água de 1% desses 200 mil m³, para o Rio Amazonas não seria nada, um desvio insignificante, mas que representa quase toda a vazão do Rio São Francisco”, afirmou o superintendente.

Chão rachado em área que costumava ser coberta por água em reservatório do Sistema Cantareira em Nazaré Paulista (SP) (Foto: Roosevelt Cassio)

Diferentemente da proposta do governador do Amazonas, que sugeriu a transferência da água na Foz, Oliveira sugere que a captação das águas poderiam ser feita no trecho do Rio Amazonas que banha o Pará. Para o Nordeste, seriam necessários percorrer cerca de 2 mil km e para o Sudeste 4 mil km.

Proposta governo

No último dia 3, o governador José Melo sugeriu a transposição de parte das águas de um dos mais extensos rios do mundo e de maior fluxo de água por vazão: o Rio Amazonas.

“Eu sou daqueles que entende que a solução passa pelo Amazonas. Você tem o Nordeste Brasileiro com solos extremamente férteis, mas não tem água. E agora o Sudeste do Brasil padecendo da falta de água. A pergunta que deixo para o Brasil é o seguinte: por que não levar água da Foz do Amazonas, que tem em abundância, para o Sul, Sudeste e, sobretudo, para o Nordeste, onde há solos abundantes e ricos? Não precisaríamos levar água todo dia. Quando no período de chuvas resolvessem a questão do abastecimento dos reservatórios, a torneira estava fechada. Quando isso não acontecesse, o Amazonas estaria lá para socorrer”, afirmou o governador.

Parlamentares divergem

A proposta foi alvo de críticas nas redes sociais e gerou polêmica em Brasília, dividindo opiniões dos parlamentares da Região Norte. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), disse que é favorável à possibilidade, mas avaliou que o assunto precisa de amplo debate.

“Existe a possibilidade de se fazer aquedutos no sentido de se distribuir água da Região Amazônica para outras regiões do país. Agora, obviamente, que nós da Amazônia vamos querer um debate profundo, que envolva não só a questão ambiental, mas questão social e econômica também”, opinou a senadora.

Já o deputado federal Édio Lopes (PMDB/RR) considerou que a questão da crise hídrica no Centro-Sul do país é uma questão momentânea e não necessita de intervenções radicais. “Ações serão desenvolvidas e em breve alcançaremos a autossuficiência hídrica na região”, comentou o deputado.

Carlos Nobre, especialista em mudanças climáticas e secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia, também disse que não é o caso de se pensar em soluções drásticas. “O Sudeste tem água suficiente de modo geral, mas é preciso uma administração mais moderna desse recurso valioso, uma gestão mais eficiente, cuidar da qualidade da água e também a recomposição da vegetação das bacias de captação de água”, avaliou.

Postador: Manancial de Carajás, com informações do G1, Amazonas -(Rio Amazonas (Foto: José de Oliveira/TV Amazonas)

DOROTHY STANG

CONFLITO
Dez anos após morte da missionária Dorothy Stang, Pará ainda vive conflitos violentos no campo

Desde 2005, ano do assassinato da freira, 118 pessoas foram mortas no estado por disputas no meio rural. Entorno de Marabá é uma das regiões mais violentas.

Olivia Haiad (CBN), de Marabá

Dez anos após a morte da missionária americana Dorothy Stang, freira que defendia projetos de assentamento, o cenário ainda é de conflito e violência no campo do Pará. Somente no ano passado, foram mortas oito pessoas no estado, segundo dados preliminares da Comissão Pastoral da Terra. De 2005 a 2014, o Brasil registrou 334 assassinatos no campo. O Pará teve 118, ou 35,3% do total.

A região de Marabá, no Sudeste do estado, é uma das mais violentas. A reportagem da CBN visitou um acampamento no município de Abel no qual vivem 61 famílias. Em janeiro de 2014, dois trabalhadores rurais ficaram feridos após um conflito. Eles alegam ter sido atingidos por seguranças contratados pela siderúrgica Ibérica, dona da propriedade. Os vigias controlam o acesso ao acampamento, com coletes à prova de balas e pistolas, e decidem quem entra e sai.

Líder do grupo de sem-terra, Sebastião da Silva Santos está ameaçado de morte, de acordo com uma lista feita pela Pastoral da Terra. “Todos nós temos medo. Aqui, tem dias que ninguém dorme. A vontade deles (seguranças da fazenda) é nos perseguir”, relata Sebastião.

Sobre o confronto, a siderúrgica Ibérica nega qualquer excesso dos seguranças. Segundo a empresa, um grupo tentou invadir a sede da fazenda e uma pessoa foi atingida por uma arma dos próprios sem-terra.

Em 2005, irmã Dorothy defendia a criação de assentamentos sustentáveis para trabalhadores sem-terra e atuava em Anapu, no Sudoeste do Pará, onde ocorria um conflito semelhante. O lote 55, uma área no centro do acampamento Esperança reconhecida pelo Incra como da União, era alvo de disputa entre fazendeiros e trabalhadores, defendidos pela missionária americana.

No dia 12 de fevereiro daquele ano, Dorothy levou seis tiros em uma estrada de difícil acesso do acampamento. O procurador da República Felício Pontes, que trabalhava com ela pela implantação do assentamento, lembra do perigo que a freira corria:
“Eu falei com ela, na hora em que ela saiu para o local em que morreu. Às 6h, estava com ela no telefone dizendo: ‘Dorothy, não vai’, até porque era um momento em que as coisas estavam acirradas com os fazendeiros.”

Hoje, o assentamento tem capacidade para abrigar 260 famílias e produz, principalmente, cacau, além de pimenta, banana, mandioca, arroz, açaí, feijão e milho. A freira Katia Webster, que trabalhou com irmã Dorothy e permaneceu em Anapu, conta, no entanto, que ainda há ameaças.

“Quando o povo entra em uma área na qual não há fazendeiro, ou aparentemente não há, aparece um dono, e esse dono ameaça. Há pouco tempo, queimaram algumas casas de trabalhadores”, afirma a missionária.

O Incra informou que foram construídas guaritas para o monitoramento das duas principais entradas do assentamento de Anapu.

Ouvidor agrário nacional há 16 anos, o desembargador Gercino José da Silva Filho afirma que os conflitos diminuíram nos últimos anos. Ele contesta os números da Pastoral da Terra e diz que, segundo a ouvidoria, foram apenas nove homicídios no país em 2014.

Postador: Manancial de Carajas com informações do site Zedudu

NOVIDADE

Parauapebas e Canaã dos Carajás contarão com identificação biométrica nas eleições de 2016

Durante reunião no gabinete do prefeito Valmir Mariano realizada nesta segunda-feira (9), uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) apresentou o plano de trabalho para realização de recadastramento biométrico, com o objetivo de contar com o recurso tecnológico nas eleições de 2016.

Parauapebas e Canaã dos Carajás foram os dois primeiros municípios da região sudeste do Pará, selecionados para realização do recadastramento. De acordo com Dilson Mesquita, gerente de biometria do TRE, a escolha dos referidos municípios se deu em função do número crescente de eleitores e da infraestrutura das localidades.

Todos os eleitores deverão realizar o recadastramento, caso contrário terão seus respectivos títulos cancelados. Para disponibilizar atendimento aos mais de 150 mil constituintes da 75º zona eleitoral, que compreende os dois referidos municípios, será necessária ampla estrutura.

O TRE vai estruturar o novo cartório eleitoral, que será inaugurado neste semestre, para a realização de atendimentos agendados via internet. Com a estrutura do próprio órgão, será realizado mais de 60 mil atendimentos, entre agosto desse ano, quando inicia o processo de recadastramento, e março de 2016, quando será encerrado.

Como o número de eleitores na cidade é maior que a capacidade de atendimento no cartório, o TRE solicitou apoio da prefeitura de Parauapebas para a organização de outro espaço, onde serão realizados atendimentos por ordem de chegada. De acordo com Dilson Mesquita, com a disponibilização desse outro local será possível realizar o recadastramento de todos os eleitores.

O apoio de comunicação para divulgar o recadastramento biométrico junto aos eleitores também foi solicitado à prefeitura. “Acredito que essa tecnologia garante ainda mais segurança ao processo eleitoral”, frisou o prefeito, informando que vai repassar a minuta do convênio entregue durante a reunião para a procuradoria fazer os devidos encaminhamentos.


Postador Manancial de Carajás com texto: Karine Gomes – Fotos: Anderson Souza

FORA DO CARGO

Conceição: Valter Peixoto é afastado novamente da prefeitura
Peixoto ficará seis meses longe da prefeitura
Atendendo o pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o juiz de Direito da Comarca de Conceição do Araguaia, Wander Luiz Bernades, determinou o afastamento do prefeito Valter Peixoto, por seis meses, pela acusação de improbidade administrativa.

O Ministério Público atendeu a denúncia do empresário Maurinho Gomes, sócio da PHG Prestadora de Serviço de Construção e Terraplanagem Ltda, que alegou que Valter Peixoto teria tentado tirar vantagem quando o mesmo ocupou a função de chefe do Núcleo Regional de Secretaria de Estado de Transporte (Setran), sede em Conceição do Araguaia.

A justiça afastou também Divino Rodrigues Peixoto, irmão do prefeito que exercia cargo de confiança na prefeitura municipal. A PHG assinara um contrato com o Governo Estadual para prestação de serviços de recuperação de estradas e construção de pontes na região.

O juiz determinou que a vice-prefeita, Zilma Sousa (PC do B), assuma o cargo dentro de prazo de 48 horas. 

Postador: Manancial de Carajás com informações de (Dinho Santos)

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