sábado, 30 de março de 2013

Xinguara/ Entrada da cidade ganha Placa de Boas Vindas

Moraes Filho/Luiz Pereira da redação do Manancial de Carajás

Depois de realizar trabalhos de restauração na entrada da cidade (Trevo) como melhorias nos retornos, plantação de gramas e limpeza em toda á extensão as margens da BR 155 no perímetro urbano, a prefeitura municipal de Xinguara, colocou uma placa de “Boas Vindas à cidade”.

Assim foi entregue ao governo de Osvaldinho
A placa feita com uma chapa de ferro metalona com o acabamento de alumínio (Placa Luminosa), vem dando uma bela visão para quem chega. O local está bem diferente de como foi  deixado pela gestão anterior. 

Imagine se o prefeito Osvaldinho fosse seguir o exemplo deixado e continuasse a esperar pelo DNIT!

A frase escrita na placa “A Capital do Boi Gordo”, é uma alusão á intensa atividade pecuária na região. 

Feliciano conta com sustentação de líderes do PMDB e do PR para se manter 

Mais do que apoio do partido, o PSC, o pastor conta com recursos extras para se permanecer à frente da Comissão de Direitos Humanos, apesar da pressão de parlamentares opositores e militantes

Moraes Filho da redação do Manancial de Ca rajás, com informações do Correio Brasiliense

Além do suporte de correligionários do PSC e de integrantes da bancada evangélica, o deputado e pastor Marco Feliciano conta com o apoio da liderança de grandes partidos para persistir no comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em meio a tentativas de divulgar notas de repúdio contra o deputado ou de buscar saídas regimentais para forçá-lo a largar a presidência da comissão, debatidas por integrantes do colégio de líderes, o único consenso foi uma inócua convocação de Feliciano para uma reunião na próxima terça-feira. 

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do PR, Anthony Garotinho (RJ), se transformaram nos grandes fiadores da permanência do pastor no colegiado. Esse apoio foi fundamental para reduzir a pressão interna sobre o pastor e para permitir a sua continuidade no cargo, apesar dos protestos e da polêmica.

Juntos, o PMDB e o bloco liderado pelo PR têm 125 parlamentares, o equivalente a 25% do total de deputados da Casa. A relevância do apoio fez com que o pastor, que inicialmente enfrentava a relutância até mesmo de integrantes do próprio partido, ganhasse força para driblar manifestantes e parlamentares opositores.


Joelma compara gays a drogados e diz ser contra casamento homossexual

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações de  colunas.revistaepoca.globo.com/brunoastuto


Joelma surpreendeu com declarações polêmicas/ Foto: Reprodução
Misture uma voz potente a um bate-cabelo inconfundível: isso é Joelma, o furacão louro por trás da banda Calypso, formada há 14 anos com o marido, o guitarrista Chimbinha. Em 2013, os planos estão a toda: eles preparam um CD em espanhol, outro de música gospel, um DVD acústico e o longa ‘Isso é Calypso — o Filme’, com gravações em maio, no Pará e no Rio de Janeiro.

De segunda a quarta, ela diz que reserva os dias para malhar e rezar. Há quatro anos, converteu-se à religião evangélica, depois que sofreu uma estafa. “Maltratei meu organismo porque trabalhava todos os dias da semana e tive um piripaque, uma alergia crônica que quase me sufocou. Deus salvou minha vida”.

Ela afirma que as roupas e atitudes sexy não destoam da fé. “Uso aquelas roupas curtas e rebolo, mas, quando falo de Deus, todo mundo entende”. Indagada sobre a legião de fãs gays, sai do tom. “Tenho muitos fãs gays, mas a Bíblia diz que o casamento gay não é correto e sou contra”. Acrescenta que, se tivesse um filho nessa situação, “lutaria até a morte para fazer sua conversão”. “Já vi muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar”.

“Não sou uma mulher sexy e morro de rir desse título. Sou um moleque. Não consigo ser daquela maneira fora do palco. Usava bermudão para dormir, mas agora comprei uns pijaminhas”, conta. Casada com Chimbinha há 16 anos, Joelma conta que o a chama não se apagou: “O rala e rola melhorou bastante com o tempo. Quero ter um filho aos 45 anos. É uma promessa de Deus para mim”. Chimbinha também é evangélico? “É, mas não tão maluco quanto eu”.

Joelma aprovou a escolha de atriz Deborah Secco para interpretá-la no cinema. “Ela veio aqui em casa e trocamos figurinha. Ela terá que ter uma reserva de energia muito grande porque as coreografias pedem. Mas a Deborah já fez balé e sabe dançar. Quando cantou com Chimbinha, mostrou que é afinada”. Sobre o filme, conta que sua única exigência foi que a produção usasse nos personagens o sotaque do Pará. “Nada na minha vida eu fiz para ganhar dinheiro. Quero que Deborah passe a verdade e nada que vise o lado mais comercial”.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Intransigência x Intransigência = Impasse

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do blog de Parsifal Pontes

 Nós, políticos, dizemos que a imprensa nos vilipendia: é verdade, mas é verdade que somos os fornecedores de matéria prima para o vilipêndio.

Os deputados sempre menosprezaram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH), entregando-a a partidos sem muque para se apropriar das “comissões importantes”.

A imprensa jamais acompanhou os trabalhos da CDH: só faz plantão nas “comissões importantes”, preenchidas com os “medalhões” do Parlamento.

> Todos são cúmplices

Com a eleição, combinada com todos os partidos, de Marco Feliciano (PSC-SP) para presidência da CDH, o Brasil descobriu que a comissão existe, mas tanto a intolerância do deputado quanto a intransigência dos manifestantes tornaram-se o foco e a CDH continua em segundo plano.

Se o PSC e o deputado Feliciano soubessem para que serve a CDH, aquele não o teria indicado e esse, mesmo indicado, não teria aceitado.

Os deputados não labutam pelo conteúdo das comissões, mas pela forma como elas alavancam o mandato: deter cargos nas comissões propicia propriedade de pautas, viagens patrocinadas e nomeação de assessores, portanto mais poder estrutural e pessoal.

> Sem restrições

A CDH objetiva “contribuir para a afirmação dos direitos humanos”. Entre esses está a afirmação das minorias e entre as minorias estão os gays.

Se um deputado tem restrições aos gays ele não está eticamente habilitado a presidir a CDH e não lhe elide a impossibilidade ética ser ele defensor de outras minorias, pois se há restrição a uma só delas o caldo está entornado.

> Acordo insano

Os líderes partidários aceitaram a pedida do PSC para que esse, composto na sua maioria por evangélicos, o que não é ilegal e nem ilegítimo, usasse a CDH como aríete contra a minoria gay, o que é antiético, pois nega um dos objetos do colegiado.

Questões de mérito se discutem no plenário. As comissões temáticas devem cumprir os seus papéis específicos e por isso devem ser presididas por quem se identifica com os seus temas, sem restrições a nenhum deles.

> O paradoxo de Feliciano

A intransigência do deputado Feliciano tem um objetivo: consolidar e potencializar o seu eleitorado. O objetivo está conseguido e ele deveria, diante do impasse, pedir para sair.

Todavia, Feliciano é vítima da própria intransigência: avalia que a sua renúncia pode ser interpretada pelo seu eleitorado como uma fraqueza diante do que deve defender, portando prefere ser “imolado” a correr do altar.

> Para os políticos, mais desgaste.

Com isso ele deita massa no caldeirão da opinião pública geral, que tem a mais lídima certeza de que nós, políticos, só pensamos em cargos e votos e somos sopa do mesmo caldo.
Deca prende elementos armados na região da Cristalino

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações de Dinho Santos.

Uma operação da Delegacia de Conflito Agrário (DECA) em parceria com a Superintendência de Polícia Civil do Araguaia Paraense na região da Cristalino, realizada no município de Santana do Araguaia, resultou na prisão de quatro homens, armas e farta munição que estavam sendo usadas dentro da área do assentamento.


Foram presos os elementos Agnaldo Pereira de Azevedo, Júlio César, Emivaldo Raimundo Cardoso, vulgo “Gordo” e João Paulo Pinto, vulgo “Pinto’”. 
Joao Paulo , VULGO Pinto
Em poder dos elementos a polícia quatro revólveres 38, 02 espingardas cano serrados, farta munição de grosso calibre, cinturões de carregar armas e 04 rádios de comunicação que eram utilizados para informar a chegada da polícia dentro da área do assentamento.    
Julio CESAR










A operação que teve a frente os delegados Marcelo Delgado, da Deca de Redenção, e Carlos Eduardo Vieira, que responde interinamente pela Superintendência do Araguaia Paraense em Redenção, ocorreu depois de várias denúncias que chegaram até o conhecimento do delegado Marcelo Delgado, informando que dentro da região da Cristalino existiam homens fortemente armados e que estavam intimidando as pessoas. 
Vulgo- Bunda de Maçâ
Raimundo Emivaldo  VULGO GORDO
Frente Parlamentar Evangélica apoia presidência de Marco Feliciano na CDHM

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da ASCOM PSC/Nacional


A direção nacional do Partido Social Cristão, com o apoio de mais de 30 parlamentares membros da Frente Parlamentar Evangélica, se reuniu, esta semana com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para defender a permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O grupo pediu a Alves que as próximas reuniões do colegiado sejam dirigidas de forma pacífica, permitindo as manifestações favoráveis e contrárias, desde que de forma ordeira.

O vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, reafirmou o que havia falado mais cedo, em pronunciamento à imprensa: "O PSC não vai abrir mão da indicação de Feliciano".

Para o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), a articulação de alguns deputados e de ativistas do movimento LGBT não é contra Feliciano, mas ao segmento evangélico brasileiro.

“São atitudes de intolerância, de absurdo preconceito e que se constituem em flagrantes violações dos direitos humanos. A livre manifestação do pensamento é um fundamento da democracia, e essa implica respeitar. O que está acontecendo são agressões ao deputado Marco Feliciano, um lixamento moral por uma dúzia de baderneiros! Exigimos do presidente Henrique Alves que garanta o cumprimento do regimento da Casa, já que Feliciano foi eleito dentro do princípio da legalidade e não há nenhuma atitude dele após sua eleição que o incompatibilize nesse exercício. Com a eleição do pastor Marco, direitos humanos agora serão discutidos por uma perspectiva universal e não subordinada apenas a uma ideologia”, defendeu Campos.

Pressionado pela imprensa e por deputados defensores dos ativistas, o presidente da Câmara afirmou que respeita a decisão do PSC em manter Feliciano no cargo e admitiu que não há como obrigá-lo a renunciar.


Barbosa diz que imprensa deve vigiar vida pública

Presidente do STF foi escolhido Personalidade do Ano na 10ª edição do prêmio “Faz Diferença”

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Revista Consultor Jurídico

O presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, foi escolhido Personalidade do Ano na 10ª edição do Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo. Em seu discurso de agradecimento, Barbosa defendeu que a vida pública deve ser vigiada pela imprensa, e que a transparência e abertura total e absoluta devem ser a regra.

Joaquim Barbosa destacou a sinergia entre a imprensa e o Judiciário. “É uma sinergia grande, importante e relevante para um setor tão impenetrável, que tem a missão de julgar. Vou continuar fazendo o que sempre fiz: ter sempre o interesse público em primeiro lugar”, disse Barbosa, que foi aplaudido pelos convidados.

Recentemente, o presidente do Supremo foi convidado a ser palestrante em dois eventos sobre imprensa. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) convidou o ministro para ser um dos palestrantes do congresso internacional da entidade, que debaterá as relações entre fontes e jornalistas no Judiciário. O encontro está marcado para outubro, no Rio.

Também foi convidado pela Unesco para dar uma palestra no dia 4 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em San José, na Costa Rica. Sobre esse evento, o ministro afirmou que espera poder relatar a robustez da imprensa do Brasil e o papel na democracia, “principalmente no setor ao qual pertenço, que é o Poder Judiciário”, afirmou.

Relação com a imprensa
No início de março o presidente do Supremo foi criticado após se dirigir de maneira ríspida ao repórter Felipe Recondo, do jornal O Estado de S. Paulo. O repórter o abordou com uma pergunta na saída de uma sessão do Conselho Nacional de Justiça. Além de não responder ao questionamento, o ministro falou para o jornalista “chafurdar no lixo” e o chamou de “palhaço”.

De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, o motivo para o ministro Joaquim Barbosa ter reagido dessa forma pode ter relação com levantamento sobre gastos com viagens e reformas em gabinetes e apartamentos dos ministros feito pelo jornal em que Recondo trabalha.

Em nota, a assessoria de imprensa do Supremo justificou o ocorrido dizendo que “o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter”. A nota afirma ainda tratar-se de “episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa”.

Poucos dias antes o ministro já havia sido alvo de críticas por parte dos magistrados, após afirmar que os juízes brasileiros têm mentalidade “mais conservadora, pró status quo, pró impunidade”, em entrevista coletiva exclusiva para jornalistas estrangeiros.

Apoiador de Marco Feliciano diz que opositores não são democráticos.    

Vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira, afirma que 'intolerante' é quem 'agride' e 'quer ganhar no grito'.

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Folha Gospel

Principal "fiador" do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira, criticou ontem o tom das manifestações contra seu correligionário e mandou recados a aliados que cobram a saída dele do posto.

Anteontem, duas pessoas foram detidas na Câmara após Feliciano mandar prender um manifestante acusado de o chamar de "racista".

"Essas pessoas é que não são democráticas", disse Pereira sobre os manifestantes, em entrevista à Folha de São Paulo.

"O que a gente vê é que intolerante é quem agride, invade o gabinete, quer ganhar no grito. Se deixar o deputado trabalhar normalmente, vão verificar que não tem intolerância da nossa parte."

Pereira disse que não há chances de Feliciano deixar o cargo, nem com um apelo dos líderes da Câmara, porque "foi eleito pela maioria da comissão e dentro da legalidade".

Mas Pereira reforçou o discurso de que as falas de Feliciano consideradas preconceituosas foram distorcidas e representam apenas uma tese teológica. Everaldo diz que seu colega tem raízes negras. "O cara é crioulo, tem cabelo ruim, tem que passar negócio na cabeça. O cara é filho de negro. Foi uma declaração teológica no passado.".

O vice-presidente do PSC atacou "pessoas e partidos que jogaram a comissão fora, sem interesse pelos direitos humanos". A comissão é historicamente ligada ao PT, que presidiu o colegiado 13 vezes nos últimos anos, mas abriu mão dela para optar por outras três comissões.


quarta-feira, 27 de março de 2013

Em defesa de Feliciano, PSC critica 'mensaleiros' na Comissão de Justiça

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Folha de São Paulo

O líder do PSC na Câmara dos Deputados, Andre Moura (SE), subiu o tom do discurso em defesa pela permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no comando da Comissão de Direitos Humanos e disse que os parlamentares do PT não têm credenciais para cobrar a saída dele porque indicaram "dois mensaleiros" para a principal comissão da Casa.

Inicialmente, o PSC chegou a pedir a saída de Feliciano do posto, mas ontem recuou, e assumiu a blindagem do parlamentar.

A cúpula do PSC chegou a lembrar que esteve com o governo Lula e que ajudou a eleger a presidente Dilma Rousseff.

O PT indicou para a Comissão de Constituição e Justiça os deputados José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP).

Os dois foram condenados no ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelos crimes no mensalão, esquema que desviou recursos públicos para financiar a compra de apoio político no Congresso nos primeiros anos do governo Lula.

"Por que não pegar um espelho e olhar para si mesmo e perguntar: por que o PT indica para a Comissão de Constituição e Justiça dois mensaleiros condenados pela mais alta Corte deste país, o STF? Será que julgar a indicação do Feliciano, pelo PSC, é correto para um partido como o PT, que, volto a repetir, indicou dois mensaleiros condenados?", afirmou.

Parlamentares do PT têm defendido abertamente a saída de Feliciano. O partido costumava comandar a comissão, mas abriu mão ao optar por outros colegiados. Para Moura, o discurso dos petistas é de "falsos moralistas".

"Se é para moralizar esta Casa, vamos começar pela Comissão de Constituição e Justiça. O PT deveria avaliar sua posição quanto às indicações na Comissão de Constituição e Justiça antes de criticar o PSC", disse.

Eleito neste mês para o comando da comissão, Feliciano tem sido criticado por opiniões consideradas homofóbicas e racistas.

O deputado nega e diz que defende posições comuns a evangélicos, como ser contra a união homossexual. Ele é pressionado a sair, mas diz que não vai entregar o cargo.


Marco Feliciano manda prender manifestante que o chamou de racista e critica jornalistas: “Vocês não têm outro assunto pra falar, não?”

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Gospel+

A reunião de hoje, 27 de março, da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados foi marcada por novos tumultos e demonstrações de impaciência por parte de seu presidente, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).

Enquanto um parlamentar falava sobre a situação dos torcedores corintianos na Bolívia, um manifestante passou a gritar acusando Feliciano de racismo. Nesse momento, o pastor determinou que a segurança intervisse: “Aquele senhor de barba, chama a segurança. Ele me chamou de racista. Racismo é crime. Ele vai sair preso daqui”, ordenou.

A segurança da casa levou o rapaz que foi identificado como Marcelo Régis Pereira para a Delegacia da Polícia Legislativa, enquanto os demais manifestantes gritavam palavras de ordem: “Não respeita negros, não respeita homossexuais, não respeita mulheres, não vou te respeitar não”, diziam.

O próprio manifestante preso gritava palavras de ordem enquanto era levado pelos seguranças da Câmara: “Isso é porque sou negro. Eu sou negro”, dizia, de acordo com o G1.

Nesse momento, Marco Feliciano suspendeu a sessão da CDHM e transferiu a reunião para outra sala, onde apenas 20 manifestantes contrários a ele e outros 20 favoráveis tinham acesso à sala, através de uma senha distribuída pelos seguranças.

Clemência para brasileiros condenados na Indonésia

Mais cedo, o deputado Marco Feliciano visitou a Embaixada da Indonésia para conversar com o representante do governo indonésio sobre a situação de brasileiros presos no país e que teriam sido condenados à morte, com a execução da sentença prevista para 2014.

Na saída, questionado sobre a situação da CDHM, Marco Feliciano voltou a demonstrar irritação e criticou a forma como a imprensa vem divulgando os fatos: “Não falo mais nada. Vocês [jornalistas] estão ultrapassando o meu limite de espaço. Eu estou aqui para um assunto sério e vocês estão de brincadeira”, reclamou o deputado.

Feliciano negou que houvesse crise na Comissão de Direitos Humanos: “A comissão não está em crise, quem está em crise são vocês. Falando besteira e falando coisas que não existem. Já fizemos duas sessões e na primeira votamos a rodada da pauta, a segunda foi impedida por causa do tempo, hoje tem a terceira sessão. Não sei se será (aberta ou fechada)”, afirmou, antes de reiterar sua postura de não sair do cargo: “Não vou renunciar de jeito nenhum. O que os líderes podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado ponto final, que insistência. Vocês não têm outro assunto pra falar, não?”, questionou.

Ari está bem perto do ninho Tucano

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás

O Ninho ja estaria pronto para receber esse grande líder

Ano que vem o eleitor (a) voltará às urnas para dessa vez, eleger novos governadores, deputados estaduais e federais, senadores e presidente da República. Apesar dos meses que nos separam do pleito, as articulações já começaram em vários Estados e municípios, principalmente aqui no Pará,

São as estratégias partidárias que se movimentam no sentido de formar grupos  com a capacidade de eleger seus candidatos.

O sul do Pará está há várias eleições sem ter um representante na Assembleia Legislativa. Tudo isso ocasionado pela falta de uma boa estratégia e de um grande nome que convença a opinião publica e seja eleito.

A desunião começa na minha cidade onde os partidos políticos visam mais seus próprios interesses em detrimento do povo.

Enquanto os políticos permanecem na desunião, o governo do Pará tem se articulado muito bem nos anos anteriores e deixado nossa região sem um deputado que o represente.

Ao que tudo indica essa forma de fazer política irá cair por terra para as próximas eleições, pois é do meu conhecimento que o governador Simão Jatene (PSB), tem uma nova estratégica definida.

Essa estratégica está sendo desenhada com o nome do ex-vereador Arivaldo Nascimento. Entre os tucanos, só falta a decisão do Ari, pois o governador já assinou em baixo.

Na próxima semana, Ari seguirá para  Belém, onde será recebido em audiência pela cúpula do PSDB, podendo vir de lá com sua filiação e sua candidatura a deputado estadual garantida.

É válido lembra que toda essa articulação está sendo feita pelo presidente do partido em Xinguara, Amarildo Paulino. A proposta é de Amarildo apoiar sua candidatura para deputado em troca do apoio de Ari a sua candidatura a prefeito.

Agora é só aguardar o desenrolar dos fatos.

Apesar de decisão do PSC, líderes buscam forma de tirar Feliciano do cargo Manifestantes prometem novos protestos na reunião de hoje do colegiado

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Correio Brasiliense

A decisão do PSC de manter o pastor no cargo inflamou os manifestantes, tanto os contrários  à permanência do deputado quanto os religiosos que foram ao Congresso (Carlos Moura/CB/D.A Press)
A decisão do PSC de manter o pastor no cargo inflamou os manifestantes, tanto os contrários à permanência do deputado quanto os religiosos que foram ao Congresso

As pressões de manifestantes, de deputados e até do presidente da Câmara ainda não foram suficientes para tirar o deputado Marco Feliciano do comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Depois de uma semana de mistério, o PSC anunciou ontem o veredicto da legenda sobre o caso: o pastor fica no cargo. Para justificar a posição, que contraria o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o partido alegou que Feliciano não é ficha suja nem homofóbico nem racista.

A decisão acirrou o clima de confronto e, na próxima terça-feira, líderes partidários vão se reunir com o pastor para pedir mais uma vez que ele se afaste da comissão. Mas o partido de Marco Feliciano bateu o pé e não abre mão de dar a última palavra sobre a polêmica.

O comando do PSC cobrou abertamente apoio do PT e do governo, alegando que os integrantes da legenda estão ao lado dos petistas desde 1989, quando Luiz Inácio Lula da Silva disputou a primeira eleição à Presidência. Hoje à tarde, o pastor vai presidir a terceira sessão à frente da comissão e deve enfrentar novos protestos. Em uma demonstração de que está decidido a ficar no comando do colegiado, anunciou que fará hoje, às 9h, uma visita à Embaixada da Indonésia para pedir clemência por condenados a morte, entre eles dois brasileiros.

Centenas de evangélicos vão às ruas de Brasília em defesa da fé cristã

Na tarde desta terça-feira foi realizada na capital brasileira uma mobilização de evangélicos em defesa da fé.

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações de: The Christian Post

Manifestação na frente do Congresso Nacional 
contra o projeto de lei 122, que criminaliza a 
discriminação contra os homossexuais.
Uma comitiva foi recebida por representantes políticos em Brasília. O organizador do evento já está planejando uma manifestação nacional.

A caminhada reuniu centenas de pessoas em frente à Câmara dos Deputados. O evento foi organizado pelo ministério Geração Graça e Paz, através do projeto Gritos de Alerta. “Pois quando a igreja se une, ela mostra sua grandeza”, destacou o organizador Roberto Torrecilhas do Gritos de Alerta ao The Christian Post.

“Graças a Deus tudo esta acontecendo conforme planejamos , inclusive a permanência do pastor Marco Feliciano na comissão de direitos humanos da Câmara”, disse o bispo Roberto Torrecilhas durante o evento em e-mail ao CP. 

Estiveram presentes líderes evangélicos como o pastor Roberto, da igreja Batista do Getsemâni de Belo Horizonte, responsável pelo discurso no plenário do conselho participativo da Câmara. O presidente da Comissão de Participação Participativa, Lincoln Portela, recebeu a comitiva com os líderes da manifestação em defesa da fé cristã no Brasil.

Embora a manifestação evangélica tivesse o intuito de ser pacífica, um grupo de ativistas gays tentou tumultuar a expressão do grupo cristão. Segundo o Roberto, os homossexuais tentaram partir para o enfrentamento.

“Sabemos que grupos contrários à fé cristã no Brasil, estão se infiltrando na política para tentar desestabilizar todo trabalho desenvolvido pelos cristãos. Esse projeto visa juntar o maior numero de Igrejas Cristãs no Brasil, para mostrarmos a grandeza do povo Cristão do Brasil. Não iremos deixar que roubem o que a igreja cristã do Brasil conquistou com tanta luta”, fala Roberto.

Segundo o bispo Roberto Torrecilhas, o próximo passo é organizar uma manifestação a nível nacional – intitulada ‘Grita Brasil, o verdadeiro grito de liberdade’. “Será um dia que a Igreja Evangélica do Brasil vai promover em vários estados seu grito de alerta”, informa. Ele informa ainda que vários líderes já confirmaram adesão para a mobilização. O intuito é reunir o maior número possível de cidades brasileiras.


Bancadas religiosas criticam proposta do aborto legal

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Folha de São Paulo

Deputados e senadores de bancadas religiosas, que fazem parte da Frente em Defesa da Família, deflagraram ontem ações para tentar impedir a aprovação da proposta que descriminaliza o aborto.

Os religiosos querem ouvir Roberto D'Ávila, presidente do Conselho Federal de Medicina, que manifestou posição do órgão favorável ao aborto até o terceiro mês de gestação.

A posição do conselho é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue ao Senado no ano passado, que propõe a ampliação das situações previstas para o aborto legal.


Ex-juiz Nicolau dos Santos Neto é levado para carceragem da PF

Defesa sustenta que ex-juiz tem mais de 80 aos e problema de saúde 

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do G1

Defesa sustenta que ex-juiz tem mais de 80 aos e problema de saúde
Defesa sustenta que ex-juiz tem mais de 80 aos e problema de saúde

O ex-juiz do Trabalho Nicolau dos Santos Neto foi levado na noite desta segunda-feira (25) para a carceragem da Polícia Federal (PF) em São Paulo, após decisão do Tribunal Regional Federal  da 3ª Região (TRF3), que cassou sua prisão domiciliar. Neto foi condenado por participar de um esquema que desviou R$ 170 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Ele foi condenado em 2006.
A decisão foi tomada no dia 18, mas divulgada apenas nesta segunda. O relator foi o desembargador federal Luiz Stefanini.  O pedido para que ele deixasse a prisão domiciliar foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF).

Nicolau dos Santos Neto chegou à carceragem, segundo a PF, por volta de 20h30. O advogado do ex-juiz, Francisco de Assis Pereira, informou ainda que já recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília.

De acordo com a Justiça, a defesa sustentava que o réu, tendo mais de 80 anos de idade e com problemas de saúde, deveria continuar em sua casa, onde pudesse ser atendido caso houvesse necessidade de intervenção médica.

A sentença afirma que o ex-juiz ‘já havia sido submetido a exames médicos, que concluíram por condições estáveis de saúde e, assim, a situação da prisão domiciliar não mais se justificava’.
‘Certo é que a aplicação da lei mais benigna somente há de ser realizada pelo Juízo da Execução Criminal após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, fato que ainda não ocorreu no caso presente’, afirmou o magistrado em sua decisão. ‘O agente possuir mais de 80 anos, por si só, não obriga o juiz a converter a prisão preventiva em domiciliar’, complementou o relator.

Desvio
O ex-juiz foi presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) na época do desvio. Em maio de 2006, no julgamento criminal, foi condenado a 26 anos e 6 meses de prisão. No começo de 2007, ele conseguiu que a Justiça o autorizasse a cumprir a pena em prisão domiciliar, alegando depressão.

Em setembro do ano passado, a Justiça suíça autorizou a repatriação de US$ 7 milhões bloqueados desde 1999 em uma conta do ex-juiz em um banco do país. A decisão também condenou o ex-magistrado a indenizar o Brasil em US$ 2.153.628 por causa de transferências bancárias realizadas por ele, na década de 1990.

Nicolau dos Santos Neto, o ex-senador Luiz Estevão e os empresários José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, ex-sócios da construtora Incal, foram condenados em 2006 por corrupção, estelionato, peculato (desvio de dinheiro público), uso de documento falso e formação de quadrilha. O grupo agiu nos anos 1990 superfaturando as obras do TRT paulista. Estevão teve o mandato cassado no Senado por conta deste episódio.

terça-feira, 26 de março de 2013

Fechamento da BR será em meados de abril

Moraes Filhom da redação do Manancial de Carajás, com informações do blog Edmar Brito


Em reunião realizada nesta terça-feira (26), à noite, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Xinguara, onde vários seguimentos da sociedade local estiveram presentes, ficou definido que o fechamento da BR 155, para protestar contra a má qualidade da mesma, deverá ocorrer nos dias 16 e 17 de abril deste ano. 


Para que o objetivo do protesto possa ser alcançado, uma comissão foi formada para cuidar exclusivamente de sua organização. Ficou definido que as autoridades e as instituições representativas da população de cada município de interesse da BR 155 serão convidadas para a reunião da próxima terça-feira (2) em Xinguara, quando tudo será definitivamente acertado para a realização do protesto.

Jean Wyllys aposta em aumento de protestos contra Feliciano

Deputado criticou decisão do PSC sobre manutenção de Feliciano à frente da CDH e disse que presidente da Câmara precisa ter uma postura mais enérgica na situação

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Congresso em Foco


Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Protestos contra Feliciano têm sido comuns desde a sua escolha para a CDH

Após o PSC em manter o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) disse que a decisão vai levar os movimentos sociais a radicalizarem sua postura contra o deputado. Além disso, ele pediu uma postura mais enérgica do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Na semana passada, o peemedebista disse que a situação de Feliciano era insustentável. Hoje, afirmou ser necessário respeitar a postura do partido.

“O PSC usou um discurso enviesado em que ele confunde a crítica pessoal ao deputado Marco Feliciano a uma crítica ao PSC. E não é isso. Em nenhum momento o partido foi acusado de machista e homofóbico. Quem foi acusado é o deputado Feliciano e as provas estão aí. As declarações são públicas e os vídeos estão na internet. Eu acho que a decisão do PSC de radicalizar vai levar os movimentos sociais no país inteiro a radicalizarem também. Então é um impasse que não é bom para o país”, disse.

As sessões para escolher Feliciano como presidente da CDH e as presididas pelo deputado do PSC foram envolvidas em confusão. Deputados bateram boca. Manifestantes interromperam a última reunião do colegiado, que não conseguiu completar uma audiência pública conjunta com a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) sobre pessoas com deficiência. Ontem, cerca de 40 pessoas fizeram uma vigília em frente ao Congresso. Nas redes sociais, protestos não faltam contra o pastor, considerado racista e homofóbico por entidades de direitos humanos.

Para o deputado, a solução é fortalecer a frente parlamentar criada na semana passada como alternativa à CDH e continuar discutindo possibilidades com o presidente da Câmara. “O presidente da Câmara tem que sair de cima do muro. Ele tem permanecido em cima do muro até agora. Ele tem que ter um lado. Ou defende publicamente a permanência de Feliciano na comissão ou diz que vai entrar de maneira mais eficaz nessa disputa e diz que a melhor saída é que o PSC indique outra pessoa”, afirmou.

O parlamentar, único gay assumido na Câmara, afirmou ainda que as desculpas que Feliciano pediu na CDH não são sinceras. “As desculpas dele não são sinceras porque ele acredita naquilo. Eu soube que ele fez recentemente uma reunião com o embaixador do Irã e ele não fez nenhuma menção, por exemplo, aos assassinatos de homossexuais no Irá. Então ele acredita no que falou. Não basta pedir desculpas. A palavra pronunciada não é retirada”, afirmou.

PSC ignora pressão e Feliciano fica na CDH

Vice-presidente do partido sai em defesa do deputado e diz que ele não é racista nem homofóbico e não possui condenação no STF. Ele pediu uma “relação respeitosa” com líderes e manifestantes

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Congresso em Foco


Alexandra Martins/Câmara dos Deputados
Feliciano participou da reunião do partido e decidiu ficar na presidência da CDH

O ultimato dado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para o PSC encontrar uma solução para a saída para a situação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não funcionou. Reunião da bancada do partido na tarde desta terça-feira (26) definiu a manutenção do parlamentar como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Casa até o fim do ano. Na semana passada, os deputados tiveram a mesma posição.

“Foi uma escolha da bancada colocá-lo à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. E nós do PSC entendemos que ele não é racista nem homofóbico. Podem até ter havido declarações inconvenientes. Mas repito: Marco Feliciano não é racista nem homofóbico”, disse o vice-presidente nacional do partido, Everaldo Pereira, logo após a reunião. Ele apenas fez um pronunciamento, não respondendo perguntas da imprensa.

Na quinta-feira (21) , Henrique Alves disse que a situação de Feliciano era insustentável. De “forma respeitosa”, o peemedebista conversou em diversas oportunidades com o líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), pedindo para a indicação ser revista. Depois da eleição de Feliciano na CDH, apenas a renúncia poderia retira-lo do cargo. Ou seja, mesmo com toda a pressão popular e dentro da Casa, ninguém poderia tirá-lo do cargo além dele mesmo.

Após anunciar a manutenção de Feliciano do cargo, o vice-presidente do PSC mandou recados aos partidos aliados. Lembrou que, quando a presidenta Dilma Rousseff disse não saber se acreditava em Deus, o partido manteve seu apoio. Ele chegou a fazer um resumo de todas as vezes que o PSC esteve junto com o PT. Deputados petistas são hoje os maiores adversários de Feliciano na comissão. “O PSC é um partido que não segrega, não exclui, não discrimina ninguém. é um partido que se norteia por princípios cristãos e não abre mão disso”, afirmou.

Para o Pereira, Feliciano, que saiu da reunião sem falar com a imprensa, tem legitimidade para assumir a CDH por ter sido eleito em 2010 com mais de 212 mil votos. Na semana passada, seu próprio partido chegou a enquadrá-lo por causa da divulgação de um vídeo criticando seus adversários, como os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ), Domingos Dutra (PT-MA) e Erika Kokay (PT-DF).

No Twitter, em 2011, Feliciano chamou negros de “descendentes amaldiçoados de Noé”. Contra homossexuais, chegou a dizer que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”.

Em discurso na Câmara, ele defendeu a limitação de divórcios a um por pessoa, pois, na avaliação dele, “uma família destruída hoje projeta sequelas por toda uma geração”. O deputado diz que a resistência ao seu nome é fruto de perseguição religiosa e de “cristofobia“. Além disso, o deputado é réu por estelionato em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele rejeita a acusação de ser racista e homofóbico.

Para Anistia Internacional, escolha de Feliciano é inaceitável
Em carta, líderes evangélicos cobram saída de Feliciano da CDH
Conselho de igrejas quer saída de Feliciano da CDH
Marco Feliciano fica na Comissão de Direitos Humanos
              
Em reunião nesta tarde com a bancada do PSC na Câmara, o vice-presidente nacional do partido decidiu manter o pastor-deputado Marco Feliciano (foto), na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da UOL

O vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, afirmou na tarde desta terça-feira (26), que após conversar com a executiva da legenda e com a bancada do PSC na Câmara, decidiu manter o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias).

"O PSC não abre mão da indicação feita pelo partido. Avaliza e repito: não abre mão da indicação feita. O deputado Marco Feliciano foi eleito por maioria dos membros da comissão. Se ele estivesse condenado pelo Supremo [Tribunal Federal], nem indicado seria. Feliciano é um deputado 'ficha limpa', tendo então todas as prerrogativas de estar na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias", diz a nota oficial lida por Pereira.

"Nós do PSC entendemos que ele não é racista e nem homofóbico. O deputado Feliciano já se desculpou por colocações mal feitas. Qualquer um pode deslizar nas palavras, pode errar", diz Pereira na carta.

Marco Feliciano chegou por volta das 15h à reunião da bancada. Questionado sobre a possibilidade de renunciar, Feliciano desconversou e disse apenas "é só olhar para meu rosto". Ele chegou escoltado por seguranças.

Um grupo de cerca de 20 pastores de diversas denominações evangélicas acompanhou o anúncio feito pelo PSC e ovacionaram o vice-presidente da legenda. Eles seguem do gabinete até o plenário 13, onde esperam conversar com o pastor Feliciano.

Do lado de fora da sala onde ocorreu a reunião do PSC, uma faixa trazia os dizeres "E se Jesus renunciasse, o que seria do mundo? Marco Feliciano, não renuncie, estamos com você. Assinado: povo cristão". A autora da faixa, a pastora Edenilza Araújo, negou estar comparando o pastor a Jesus, "apenas a pressão que está havendo em cima dele", declarou.

Everaldo Pereira leu uma nota de três páginas na qual faz um histórico das coligações feitas pelo PSC nos últimos anos, lembrando que o partido apoiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em meio a polêmicas sobre o fechamento de igrejas e também a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que é negra, em duas oportunidades em que ela foi candidata à prefeitura do Rio de Janeiro.

O vice-presidente do PSC disse ainda que o partido é de paz, mas cobrou que as lideranças dos partidos da Câmara respeitem a indicação do PSC e peçam aos seus militantes que protestem de maneira respeitosa. "Não fazemos ameaças, mas se for preciso convocar centenas de militantes que pensam como nós também vamos convocar", declarou

Acusações de homofobia e racismo
Feliciano é criticado por afirmações de cunho racista e homofóbico que geraram manifestações contrárias por parte de deputados na Câmara e protestos nas ruas e em redes sociais. O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a dizer que a situação da CDH com Feliciano como presidente estava "insustentável".

Algumas das declarações do deputado motivaram denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no STF (Supremo Tribunal Federal).

No início de março, depois de acordo entre os partidos políticos, o PSC ficou com o direito de indicar o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e, em reunião fechada, Feliciano foi eleito.

Para um grupo de deputados dentro da própria Câmara, Feliciano não teria legitimidade para ocupar um cargo em uma comissão permanente que tem como função analisar leis em proteção aos direitos humanos e em proteção às minorias. Eles criaram, na semana passada, uma frente parlamentar paralela à CDH.

Em entrevista ao programa "Pânico na Band" veiculada no último domingo, Feliciano disse que só renunciaria se morresse. O pastor disse que a escolha dele frente à comissão foi colegiada e por meio de um acordo partidário, e acordo "não se quebra". "Estou aqui por um propósito, fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário, acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer", afirmou.

Além da denúncia de Gurgel sobre declarações polêmicas, Feliciano é réu em uma ação penal por estelionato. Segundo a denúncia, o parlamentar recebeu, mas não compareceu a um evento religioso no Rio Grande do Sul, em março de 2008.

O STF intimou Feliciano a comparecer a um interrogatório no dia próximo dia 5 de abril, às 14h30, para dar mais esclarecimentos sobre o caso a um juiz federal, designado pela Suprema Corte.


Situação de Feliciano provoca bate-boca na Câmara

A incômoda situação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
 
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Estadão
 
A incômoda situação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara provocou um bate-boca entre líderes partidários em reunião fechada na manhã desta terça-feira. O líder do PSol, Ivan Valente (SP), cobrou do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a prometida solução para o caso e foi interrompido pelo líder do PSC, André Moura (SE), que ameaçou cancelar a reunião convocada para esta tarde na tentativa de convencer Feliciano a renunciar. 
 
Alves interveio na discussão e Moura manteve o encontro de seu partido para debater o tema.
O questionamento feito por Valente foi dirigido a Alves. Ele lembrou que o presidente da Câmara tinha prometido uma solução na semana passada. Moura irritou-se com a cobrança. "A reação do André Moura foi muito ruim, ele disse que, se a gente forçasse a barra, ele ia manter o Feliciano", contou Valente.

O líder do PSC confirmou a discussão e disse que o partido não aceitará pressão para tomar uma decisão. "Eu disse que se houver pressão eu cancelava a reunião. Nós vamos manter a nossa pauta, mas sem pressão, a intenção é decidir essa situação ainda hoje, mas não tem problema nenhum deixar para depois da Páscoa, um mês ou dois meses", afirmou Moura ao sair da reunião.

Ele reiterou que foi pedido para Feliciano reavaliar sua posição de permanecer no cargo e afirmou que a reunião da bancada e da Executiva do PSC nesta tarde tentará buscar uma solução. Reconheceu que a pressão pela saída do pastor decorre das manifestações populares contra ele. "O partido não pode tomar uma posição só pela Casa, é preciso ouvir as ruas, a sociedade, as manifestações contra e a favor, é isso que mais importa e será levado em conta".

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