quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Morre em Palmas ex-vice-prefeito Delírio

 

Faleceu em Palmas (TO, às 11h30 desta quinta-feira (15), o ex-vice-prefeito de Xinguara, Antonio Odalírio da Silva, de parada múltiplas dos órgãos em consequência de agravamento de Diabete. O quadro de saúde dele teria piorado nos dois últimos dias, hoje ele não resistiu mais a doença e faleceu. O corpo será trasladado de Palmas para Xinguara, onde será velado e sepultado. Delírio, como era mais conhecido, foi vice do ex-prefeito Atil José de Sousa, no período de 2001 a 2004.
Ed. Brito

15/12/2011

Caminhão é tomado de assalto na PA 279

 

Um caminhão Mercedes Benz, cor vermelho, placa JFQ-7017 (Anapolis -GO), dirigido pelo motorista Néliton José Macedo, 46 ano, foi tomado de assalto nesta quarta-feira (14), por volta das 10h30, na PA 279, a 25 quilômetros de Xinguara, por três elementos que renderam o motorista e fugiram com o caminhão rumo a Água Azul do Norte.

De acordo com o motorista um dos assaltantes subiu na carroceria do caminhão no momento que o veículo passava devagarzinho na cabeceira da ponte do Rio Caracol, onde existe uma enorme cratera. Depois, já em cima do caminhão, com uma arma de fogo na mão, o ladrão anunciou o assalto e mandou que o motorista parasse o veículo, como este demorou um pouco para obedecer as ordens, o assaltante disparou um tiro para intimidá-lo.
O motorista e mais duas pessoas que estavam no caminhão ficaram dentro do mato em poder de um dos assaltantes. Por volta das 3h da manhã desta quinta-feira, os reféns foram liberados depois que os outros dois comparsas voltaram para pegar o companheiro deles.    
Néliton disse que mora em Anapolis, é casado, e viaja muito à região transportando sal mineral para fazendas do sul do Pará. Quando aconteceu o assalto, o caminhão dele estava carregado com uma mudança que ele ia deixar em Marabá.  Ed. Brito
15/12/2011
 

Câmara presta homenagens

 

Homenageados exibem os títulos
Em Sessão Solene realizada nesta quarta-feira, à noite, a Câmara Municipal de Xinguara, prestou homenagem a 27 pessoas com o Titulo Honorífico de Cidadão Xinguarense. A Comenda, de acordo com os vereadores, foi para homenagear pessoas que prestam ou prestaram relevantes serviços à sociedade local, em diferentes atividades, mas que todos mereciam receber as homenagens do Poder Legislativo.
Anne Soares
Entre os homenageados constava o nome do ex-vereador Luis Mauro dos Santos, o Luizinho, morto ha um mês em decorrência de complicações cardiovasculares. A Esposa de Luizinho, Anne Soares, recebeu a comenda dedicada ao ex-marido.
Vereador Dito e o delegado Marcus Vinicios
Conforme a lista completa divulgada pela assessoria da Câmara, receberam homenagens as seguintes pessoas: Raimundo Nonato de Oliveira, Raimundo Nonato Costa Santos, Raimundo Nonato Dias Sobrinho, José Roberto Pereira, José Rosa da Silva, Valtelô Franco Peres, Estelino da Trindade, José Eduardo Cavalcante, Valmir Rosa dias, Elecy Cardoso da Silva, Daniel Oliveira Souza, Luiz Bernardes Duartes, Valdecy Luiz de Morais, Vicente de Paula Rocha, Edson Dias Cardoso, Fernando Eurico Lopes, Maurício da Costa, Raimundo Carneiro, Orcino José dos Santos, Lázaro de Souza, Marcus Vinícius Almeida Camargo, José Fábio Vuolo, Luiz Mauro dos Santos, José Maria Rocha dos Santos, José Januário de Santana, Silvio Andre Pereira Dourado, Edson Rodrigues, e Meriland Bandeira. 
Entre as autoridades convidadas para compor a mesa, estavam o prefeito José Davi Passos, o presidente do Sindicato Rural, Osvaldinho Assunção, o diretor da ACIAPA, Márcio César Freitas, e o coronel da PM de Conceição do Araguaia, J. Santos.
Meriland Rocha Bandeira
Público lota galerias da Câmara
Osvaldinho, Silvio e Edelton
Roberto da Arauto 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Supremo libera posse de Jader Barbalho no Senado

conjur.com.br 

O segundo senador mais votado nas eleições de 2010 no Pará, Jader Barbalho (PMDB), poderá tomar posse do cargo. Na abertura da sessão plenária desta quarta-feira (14/12), o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, acolheu petição da defesa do senador e pôs fim à novela que havia se tornado a solução do caso.

Peluso usou a prerrogativa prevista no inciso 9º, artigo 13 do regimento interno do Supremo. De acordo com a regra, cabe ao presidente da Corte "proferir voto de qualidade nas decisões do Plenário, para as quais o Regimento Interno não preveja solução diversa, quando o empate na votação decorra de ausência de ministro". A norma vale para os casos de licença médica de ministros superior a 30 dias, vaga no tribunal, impedimento ou suspeição.

O advogado do senador, José Eduardo Alckmin, explicou que fez o novo pedido ao Supremo diante do fato de o recurso de Paulo Rocha (PT), o terceiro colocado nas eleições para senador no Pará, ter entrado na pauta de julgamentos do tribunal. "Seria uma condição absurda em que o perdedor iria para a cadeira e o vencedor seria excluído dela. 

O ministro se sensibilizou e o tribunal também", afirmou Alckmin. 
Há a possibilidade de Jader Barbalho tomar posse ainda este ano. Alckmin disse que irá requerer ao relator para o acórdão, ministro Dias Toffoli, para que seja dada celeridade à publicação da decisão. Assim que a decisão for publicada, o senador poderá assumir a vaga.

Segundo lugar
Jader Barbalho teve o registro de sua candidatura rejeitado antes das eleições de 2010 com base na Lei Complementar 135/10, a chamada Lei da Ficha Limpa. Como em março o Supremo decidiu que a lei não poderia ser aplicada às eleições passadas, teoricamente seu registro foi deferido e, com 1,79 milhão de votos, ele deveria tomar posse do cargo.

O senador foi o segundo mais votado nas eleições, atrás de Flexa Ribeiro (PSDB), com 1,81 milhão. Depois de Jader, ficaram Paulo Rocha (PT), com 1,73 milhão de votos, e Marinor Brito (PSOL), que teve 727 mil. É Marinor quem hoje exerce a segunda vaga do Senado destinada ao estado do Pará, porque JaderMarino e Rocha tiveram os registros indeferidos antes das eleições. Agora, Jader garantiu o direito de tomar posse do cargo para o qual foi eleito.

Quarto lugar
Marinor Brito, a quarta colocada na disputa pelas duas vagas do Pará ao Senado, prometeu recorrer contra a decisão de Cezar Peluso. Segundo a Agência Brasil,  a senadora em exercício estranhou o fato de a decisão em favor de Jader o ter sido tomada por apenas um ministro, o presidente do Supremo, Cezar Peluso, mesmo sem o processo estar na pauta do dia na Corte. Marinor acusou o presidente do STF de ter cedido a pressões do PMDB. Se tivesse lido o Regimento Interno do Supremo, teria ficado de boca fechada.

“Enquanto não houver conclusão do processo, enquanto ainda houver possibilidade de recurso, eu tenho o direito de permanecer no Senado Federal e vou lutar até quando as pernas aguentarem para manter aqui uma representante do povo, de mãos limpas”, disse a senadora.

“É um golpe antecipado na [Lei da] Ficha Limpa e a responsabilidade desse golpe é do ministro Peluso, do presidente da Suprema Corte do país, que passou por cima de uma decisão anunciada por ele mesmo, que passou por cima de uma longa discussão que esse debate teve no Senado Federal. Ele sabe que a Suprema Corte do país está dividida e tomou uma decisão unilateral, para privilegiar interesses das pressões feitas pelo PMDB”, disse Marinor Brito.    

14/12/2012

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CFEM : cobrança de dívida bilionária da Vale é prorrogada para 2012


Mina de Carajás 
















O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) aceitou prorrogar por mais 60 dias a conclusão de grupo de trabalho instalado em agosto para avaliar em conjunto com a área técnica da Vale o total de dívidas que a empresa mantém junto ao órgão.


Uma resolução para essa discussão foi exigida pela presidenta Dilma Rousseff junto ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao DNPM e ao novo presidente da Vale, Murilo Ferreira. A cobrança deve superar os R$ 4 bilhões em royalties, que teriam sido pagos a menos desde 1991 pela mineradora.


O grupo tinha prazo inicial para se encerrar em outubro e, com a nova prorrogação, fica para terminar em fevereiro, o que elimina o risco de impacto de uma eventual cobrança no balanço da Vale ainda em 2011.

Segundo fontes do DNPM, o prazo para conclusão do GT foi prorrogado para que exista mais tempo hábil para seus técnicos levantarem junto à Justiça documentos físicos que comprovem os valores reais transacionados.


Brigas ainda correm na Justiça
Apesar da instalação do grupo de trabalho, a Vale ainda mantém processos na Justiça questionando os modos de cobrança do DNPM. Nos últimos dias, a Vale teve pelo menos duas derrotas nos tribunais, que reconheceram que o processo de pelotização é um beneficiamento do minério de ferro e que a instrução normativa 06 do DNPM, editada em 2000 e que regulamenta a cobrança do royalty do setor, a Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), tem valor retroativo.
Fonte: IG

13/12/2011

Vale é listada entre top picks globais do Barclays para 2012

 


A Vale (VALE3; VALE5) é uma das cinco empresas  brasileiras que figuram entre as top picks globais do Barclays para 2012, sendo considerada como a melhor empresa do setor de mineração da América Latina, segundo relatório divulgado pelo banco britânico nesta terça-feira (13).

O Barclays avalia que a companhia sairá ganhando por conta de sua exposição ao forte ciclo de precificação do minério de ferro, uma vez que este representa cerca de 75% do Ebitda (geração de caixa) da mineradora. “Acreditamos que o papel combina um valuation atrativo, grande potencial de retorno de caixa, potencial de crescimento orgânico, baixo risco de fusão e aquisição, além de um balanço desalavancado”, afirma o analista Leonardo Correa.

A instituição financeira acredita que o preço do minério de ferro permanecerá forte por um longo período e mantém-se otimista em relação a Vale por conta de suas vantagens frente a seus pares como seus produtos de qualidade superior, seu posicionamento como o produtor de menores custos na indústria, do alto retorno de sua plataforma orgânica de crescimento e seus ativos com grandes reservas.

Prováveis cenários
Em um cenário positivo, Correa acredita em uma forte recuperação da demanda por aço, combinada com o aumento do fornecimento de minério de ferro poderia levar para projeções maiores do que as esperadas para o preço do próprio minério até 2015.

Já em um ambiente negativo, os principais riscos para a curva de preço do minério de ferro, na visão do Barclays, residem em uma demanda menor do que a esperada por aço no âmbito global, maior intensidade no pico de demanda da China por aço antes do previsto, além de resposta mais rápida do que a esperada para os fornecedores.
Fonte: InfoMoney
Itaú Unibanco, Gol Linhas Aéreas, Brasil Foods (resultado da fusão da Sadia S.A. pela Perdigão S.A.) são outras empresas brasileiras na lista do top picks globais do Barclays para 2012.

13/12/2011

REVOLUÇÃO CIVIL ANUNCIADA

Jornalista Ednaldo Rodrigues faz uma avaliação sobre o resultado do Plebiscito



Ednaldo Rodrigues



Os paraenses do interior do Estado ficaram mais distantes de Belém depois que o Governador Simão Jatene se posicionou ao lado dos políticos defensores do NÃO, declarando desprezo a população do interior do Pará. O SIM Está planejando fazer uma revolução civil se o NÃO vencer. O Pará já passou por isso e a experiência foi desastrosa. Milhares de inocentes foram cruelmente assassinados por determinação do Governo do Pará, entre 1835 e 1837, por ocasião da Revolução da Cabanagem.
Sobre o plebiscito, os eleitores de Belém precisam entender que a história do Tapajós é diferente. O Tapajós tem legitimidade, tem identidade, tem raiz e, sobretudo, tem a credibilidade da população que luta pela sua emancipação administrativa há 161 anos.
Neste domingo os paraenses, principalmente, da capital Belém tem uma grande oportunidade de provar aos paraenses do interior que realmente os consideram, os respeitam e são irmãos de verdade e não uma repetição vazia da palavra.  
O primeiro voto é do Tapajós. O eleitor pode votar 77 SIM e 55 NÃO se assim decidir. O projeto do Estado do Tapajós já tem mais de 150 anos de história e os paraenses não podem negá-lo, pois, seria o mesmo que negar a própria história do Pará, marcada por divergências desde a adesão do Estado à independência do Brasil.   
Votar em favor do Estado do Tapajós é devolver ao povo nativo da região, aos descendentes do Tapajós sua autonomia, usurpada pelos invasores europeus de forma autoritária, truculenta e desumana. Optar pelo primeiro voto, no Tapajós 77 SIM, é votar na legitimidade de um povo que sempre lutou pela sua autonomia, mas todas as vezes que isso ocorreu foi esmagado pelo Governador do Pará, seja nessa ou naquela ocasião.
Votar no Tapajós é partilhar com os irmãos do oeste do Pará o direito a saúde, educação, transporte, infraestrutura, segurança pública. Votar no Tapajós é realizar o sonho de várias gerações que lutaram por esse ideal e sempre foram desconsiderados, desrespeitados e esmagados pelo poder.
Se o eleitor da capital disser SIM ao Tapajós estará evitando uma revolução civil no Estado do Pará. Uma revolução bem maior do que a que ocorreu em 1835, quando o governo do Pará, com as armas da truculência, da arrogância e da prepotência mandou assassinar milhares de paraenses nativos e inocentes.
Portanto, votando SIM ao Tapajós os paraenses de Belém podem evitar uma nova revolução civil e, conseqüentemente, um massacre ao povo humilde. O povo do Tapajós precisa desse Estado para recuperar a sua dignidade, a sua honra e o respeito diante de sua história. Reconquistar o território que sempre foi seu direito e por natureza.
Não podemos mais esperar nada das mesmas autoridades que chamaram os paraenses do interior de esquartejadores, de ladrões, de assassinos. Essas mesmas pessoas recebem o apoio total do Governador do Estado. Isso demonstra que ele optou por aqueles que denegriram a nossa imagem, honra e dignidade.
O eleitor de Belém precisa entender que o NÃO aprofundou um fosso social ainda maior que havia entre o interior e a capital. As lideranças políticas da capital se fossem responsáveis deveriam trabalhar para esclarecer aos cidadãos do Pará, que o Tapajós é um projeto importante para todos e não declarar guerra ao nosso povo.
Se o SIM vencer, podem evitar uma tragédia anunciada e o povo da capital demonstrará que realmente se importa com os irmãos que vive em condições subumanas e oprimidas no interior do Estado do Pará. Mas se infelizmente isso não acontecer haverá uma revolução civil e a história do Pará, novamente, será manchada de sangue inocente.
O povo do interior jamais vai se render ao julgo de meia dúzia de políticos e de empresários da capital, que empunharam a bandeira do NÃO apenas para se promover. Não se trata de uma ameaça é um alerta aos eleitores da capital. Se a revolução acontecer, os líderes políticos: Simão Jatene, Zenaldo, Sabino e outros vão estar longe das ruas e o sangue deles é o ultimo que vai jorrar pelas ruas do Pará. Antes de votar, eleitor paraense, pense nisso. Com o seu voto no SIM poderá evitar um desastre ainda maior.
Em Santarém, haverá uma grande fogueira em frente à cidade. Se o SIM vencer o fogo vai simbolizar a luz da vitória. Se o NÃO vencer a fogueira servirá para queimar o orgulho dos paraenses, pois independente, do resultado o povo do Tapajós não vai mais fazer reverências aos símbolos do Estado do Pará.
Por: Ednaldo Rodrigues (Jornalista)

13/12/2011

Deputados vão pedir mudança da capital para o interior‏

Prefeita Maria do Carmo participou da reunião que pedirá mudança da capital para o interior

Maria do Carmo

Logo após o resultado da vitória do “não” à divisão do Pará, as principais lideranças da Frente Pró-Tapajós, estiveram reunidas na sede da Frente Pró-Tapajós, elaborando estratégias para a realização do sonho do Oeste do Pará de dividir o Estado.
A primeira ação definida: os deputados federais que são favoráveis ao SIM, vão entrar com uma emenda constitucional, pedindo a transferência da capital para um Município do interior.

A segunda ação: hoje foi decretado luto oficialmente em Santarém e diversos municípios do Oeste, que tiveram uma alta votação no SIM. Todos os habitantes estão sendo convocados a colocarem um pano ou tecido preto na frente de suas casas e comércios, carros e motos. Luto não por morte de um sonho, mas uma forma de protesto contra as regras que nos foram impostas nesta campanha.

A terceira ação: os deputados federais vão reunir com assessoria do Congresso e assessoria jurídica, para elaborar outras ações, em prol da divisão do Estado.
“1.146.762 não é ‘meia dúzia de políticos’ como haviam falado no decorrer da campanha, e se dependesse da votação na região interessada, hoje estaríamos comemorando a criação de dois novos estados”, disse a prefeita Maria do Carmo.
“Quero dizer que todo este esforço de mais de 1.146.762 pessoas, não foi em vão e nem desperdiçada, pois este número será a lenha para a nova batalha daqui pra frente”, falou o deputado Lira Maia

Entre os membros da Frente estiveram presentes: O deputado Lira Maia, Alexander Von, prefeita Maria do Carmo, Airton Faleiro, prof. Edivaldo Bernado,Reginaldo Campos, Henderson Pinto, Erasmo Maia, Gerlande Castro, Odete Costa, Olavo Neves, Alberto Oliveira, Everaldo Martins, Socorro Pena e Antonio Rocha.

Ressaltando que Santarém teve 98,63 de votos favoráveis ao SIM e não é justo que os habitantes de Belém decidam o nosso futuro. A luta continua!
Fonte: RG 15/O Impacto e Frente Pró-Tapajós

13/12/2011

Câmara aprova moção de repúdio a Simão Jatene e Helenilson Pontes

Simão Jatene e Helenilson Pontes foram alvos de duras críticas dos vereadores de Santarém

Simão Jatene e Helenilson Pontes

A Câmara Municipal de Santarém aprovou na sessão desta segunda-feira, 12/12/2011, Moção de Repúdio assinada pelos vereadores ao governador do estado do Pará, Simão Jatene e ao vice-governador Helenilson Pontes. Na integra o conteúdo do documento:

Para Simão Jatene
“A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM no uso de suas atribuições regimentais, acordada com o regimento interno da Casa e em nome da população que aqui representamos, observando a grande votação no plebiscito realizado no domingo, dia 11 de dezembro, onde o povo santareno e do Oeste do Pará confirmou o desejo histórico para obter sua emancipação política e administrativa, com mais de 98% de confirmação em favor do SIM, teve seu sonho “apenas” adiado.

DAÍ PORQUE, nossa manifestação de REPÚDIO ao Governo do Estado do Pará e ao governador Senhor SIMÃO OLIVEIRA JATENE, por não ter honrado sua palavra de se manter neutro como magistrado, referente ao plebiscito, se manifestando abertamente em favor do NÃO”.

Para Helenilson Pontes
“A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM no uso de suas atribuições regimentais, acordada com o regimento interno da Casa e em nome da população que aqui representamos, observando a grande votação no plebiscito realizado no domingo, dia 11 de dezembro, onde o povo santareno e do Oeste do Pará confirmou o desejo histórico para obter sua emancipação política e administrativa, com mais de 98% de confirmação em favor do SIM, teve seu sonho “apenas” adiado.

DAÍ PORQUE, nossa manifestação de REPÚDIO ao Vice–Governador do Estado do Pará Senhor HELENILSON PONTES, por não ter defendido com honra o sonho de emancipação do Oeste do Pará, traindo suas origens e suas raízes se calando nos momentos mais precisos e necessários”.
Emir Aguiar chama Helenilson de “Bananão”

O vereador Emir Aguiar (PR) ao se referir ao vice governador Helenilson Pontes, que é filho de Santarém, “não quis se posicionar, como o Governador o fez em favor do não, ele teria que sair do muro. Helenilson diz que votou no sim, mas por que ele não externou esse apoio? Seria muito importante o posicionamento dele, pelo cargo que exerce. Essa é a nossa tristeza. 

Segundo o vereador Emir Aguiar, em toda rede social que se lê em nossa região o vice-Governador está sendo comparado a um bananão”, .
Para o vereador Nélio Aguiar (PMN) o resultado do plebiscito na região, mostra que o povo está insatisfeito com o governo do estado do Pará, que nós queremos a nossa independência, o estado do Tapajós e que não queremos mais ser paraenses. “Esse foi o grito do povo nas urnas e espero que seja ouvido pelo Pará e o Brasil. Nós não agüentamos mais esse tipo de governo que não consegue resolver os nossos problemas”.

O vereador Reginaldo Campos (PSB) disse que “o Governador deveria ter se mantido neutro como prometeu, mas descumpriu a sua palavra, prejudicando gravemente o processo. Quanto ao vice-governador Helenilson Pontes, ele foi eleito prometendo que ia defender o estado do Tapajós e se omitiu”.

Fonte: RG 15/O Impacto e ASCOM/Câmara

13/12/2011

Movimento pela divisão do Pará deve ganhar força

Segundo cientista, caso não haja iniciativas do governo, o movimento pela divisão do estado se intensificará

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Pará - O cientista político da Universidade Federal do Pará (UFPA) e professor Edir Veiga defendeu, nesta segunda-feira (12), que o governo do Pará faça um novo planejamento para as regiões que dariam origem aos Estados do Tapajós e de Carajás. A recomendação foi feita após a realização do plebiscito sobre a divisão do Estado em três, no qual 33,4% apoiaram a iniciativa, mas 66,6% rejeitaram.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, que foi ao ar na manhã de hoje, na Rádio Nacional, o professor disse é 'muito maior a responsabilidade' do governo estadual em relação à execução de políticas públicas no Pará devido à discussão causada pela possibilidade de divisão da região.


O governo vai ter que fazer planejamento integrado, de longo prazo, para demonstrar para essas regiões que não basta o discurso de véspera de eleição ou plebiscito, há de se pensar um governo que busque investir principalmente nessas regiões conflagradas', disse Veiga.

O professor acrescentou que, caso não haja iniciativas do governo do Pará no sentido de atender às reivindicações da população, superando as diferenças inter-regionais, o movimento pela divisão do estado se intensificará. Segundo ele, esse movimento pode ganhar força e nas próximas eleições, em 2014, a população apoiar os que defendem a proposta de divisão do estado.

'A forma de o governo superar esse movimento é demonstrar que vai investir na região, melhorar o aparato de segurança, equipamentos de saúde, infraestrutura, rodovias e sanamento. Se isso não acontecer, o movimento vai continuar forte, porque já data pelo menos da década de 1980'.

Veiga disse ainda que na região do Tapajós, no oeste do Pará, há um movimento de mais de 150 anos em busca da emancipação. 'A população se sente abandonada pelo governo do Estado', disse Veiga. 'De R$ 12 bilhões do orçamento do Estado em 2010, foram investidos apenas 5% na região do Tapajós', acrescentou.

Segundo o professor, a região de Carajás tem um contexto diferente, é autossustentável economicamente, mas também reclama do 'esquecimento' por parte do governo do Pará. Na década de 1970, muitos imigrantes chegaram à área e contribuíram para o desenvolvimento local, principalmente na agricultura, pecuária e, atualmente, produção mineral. Muitos municípios recebem royalties da mineradora Vale e contam com uma classe empresarial ativa e um movimento social organizado.

Fonte: Agência Brasil 

13/12/2011

Sonho não acbou: diz prefeito de Xinguara

 

Um dia depois de realizado o plebiscito que não conseguiu a divisão territorial do Pará, o prefeito de Xinguara, José Davi Passos, convocou a imprensa local para uma entrevista coletiva em que mostrou toda sua indignação pela não criação dos Estados de Carajás e Tapajós.
 
Davi disse que esta era uma grande oportunidade para as três regiões se desenvolverem a curto espaço de tempo, já que como estar, tudo irá continuar na mesmice com tendência de piorar, haja vista que o Pará é um Estado grande demais para ser bem administrado.

Perguntado se o sonho separatista havia acabado, o prefeito de Xinguara ressaltou que o sonho de um povo nunca se consegue matar, e que o sonho de se criar os estados de Tapajós e Carajás vai permanecer vivo para sempre, até que um dia todos entendam que é preciso dividir para multiplicar.
“Respeito à opinião do povo de Belém e dos municípios cuja população votou pelo NÂO a redivisão, mas em nenhum momento se olhou para o futuro promissor que o povo do Pará teria se optasse pela divisão, o que se viu de fato foi à prevalência do bairrismo incutido na cabeça do povo como se isso fosse à salvação dos problemas que assolam o Estado.
“Davi encerrou a coletiva dizendo que mesmo o Pará não tendo sido dividido oficialmente, permanecerá dividido na mente das pessoas que moram no Tapajós e no Carajás, pois é esta população a mais sofredora e por isso é também a que mais anseia pela criação dos dois novos Estados”, finalizou Davi.    Texto: Ed. Brito
13/12/2011 

PSB lança Celso Viana pré-candidato a prefeito de Xinguara

 

Com a desistência oficial do vereador Arivaldo Nascimento, Ari, de não concorrer à Prefeitura de Xinguara em 2012, o PSB não perdeu tempo, em reunião realizada nesta manhã de segunda-feira (12) a cúpula do partido lançou o nome do empresário Celso Viana para ser o pré-candidato da legenda a prefeito de Xinguara.  

 

Celso Viana é um dos militantes da política local tendo já exercido a presidência do Diretório Municipal do PSB, onde fez um ótimo trabalho de crescimento do partido em toda região sul do Pará, com a consequente eleição de dois prefeitos, vices prefeitos e vários vereadores. 
Celso é um líder nato que merece toda atenção do PSB, talvez por isso, é que seus companheiros o querem como candidato a prefeito em 2012.  Ed. Brito
13/12/2011 

Resultados das eleições na 61ª zona eleitoral

 

O Cartório Eleitoral de Xinguara divulgou o resultado das eleições do plebiscito realizadas neste domingo (11) nos três municípios de jurisdição da Comarca de Xinguara (Xinguara, Água Azul do Norte e Sapucaia).
Xinguara:
Total eleitores aptos 29.316 
Abstenção (26,51%) 7.771
Comparecimento (73,49) 21.545
Brancos (0,59%) 128
Nulos (0,90%) 194
Água Azul do Norte:
Total eleitores aptos 8.804
Abstenção (20,92) 1.842
Comparecimento (79,08%) 6.962
Brancos (0,65%) 45
Nulos (0,82%) 57
Sapucaia:
Total eleitores aptos 3.720
Abastenção (25,16%) 936
Comparecimento (74,84%) 2.784
Brancos (0,50%) 14
Nulos (0,97%) 27
 Ed. Brito
13/12/2011

Resultado final do plebiscito

 

CARAJÁS

Seções: 14.249
Seções Apuradas: 14.249 (100,00%)

   
Eleitorado: 4.848.495
Apurado: 4.848.495 (100,00%)
Abstenção: 1.246.646 (25,71%)
Comparecimento: 3.601.849 (74,29%)
   
Votos: 3.601.849
Brancos: 14.895 (0,41%)
Nulos: 37.847 (1,05%)
Válidos: 3.549.107 (98,54%)

Seq.
Nº. Resp.
Resposta
        Qtd. Votos
1
55
* NÃO
2.363.561 (66,60%)
2
77
SIM
1.185.546 (33,40%)



TAPAJÓS

Seções: 14.249
Seções Apuradas: 14.249 (100,00%)

   
Eleitorado: 4.848.495
Apurado: 4.848.495 (100,00%)
Abstenção: 1.246.646 (25,71%)
Comparecimento: 3.601.849 (74,29%)
   
Votos: 3.601.849
Brancos: 17.729 (0,49%)
Nulos: 35.892 (1,00%)
Válidos: 3.548.228 (98,51%)


Seq.
Nº. Resp.
Resposta
         Qtd. Votos
1
55
* NÃO
2.344.654 (66,08%)
2
77
SIM
1.203.574 (33,92%)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Desafio do Pará é buscar integração com as regiões de Carajás e Tapajós



No plebiscito realizado no domingo (11), a população do Pará decidiu que o Estado não deve ser dividido. Como mostram os dados finais da Justiça Eleitoral, divulgados na madrugada desta segunda-feira (12), 66% dos paraenses rejeitaram tanto a separação de Carajás quanto a separação de Tapajós. O resultado, entretanto, não encerrará a disputa política pela emancipação, uma vez que o sentimento pró-separação é fortíssimo nas duas regiões. 

Uma mostra desta situação foi dada pelo resultado do plebiscito em Santarém e Marabá, que seriam as capitais de Tapajós e Carajás, respectivamente. Na primeira, a separação foi aprovada por 98,6% dos eleitores. 

Em Marabá, 93,2% dos eleitores quiseram a separação. As reações das duas regiões começaram imediatamente após o anúncio do resultado. Em Santarém, a prefeita Maria do Carmo (PT) decretou luto oficial. Há setores que querem levar a capital paraense para o centro do Estado, para Altamira, por exemplo, onde ficará a hidrelétrica de Belo Monte. 

E tanto em Carajás quanto em Tapajós, políticos pensam em alternativas para que a próxima consulta popular seja feita apenas nas duas regiões, e não no Estado todo, como determinou o Supremo Tribunal Federal (STF) seguindo a Constituição. Giovanni Queiroz (PDT), o deputado federal que elaborou o projeto que culminou com o plebiscito, promete recomeçar a batalha na Câmara e atacou duramente o governo do Pará, em declarações ao portal UOL.

“[A relação com o governo estadual] vai ficar coisa nenhuma. Aqui é radicalização. O governo só sobrevive no sul porque os prefeitos mantém a gasolina para as delegacias, ajudam na Fazenda, na Justiça. Quem mantém o Estado aqui é o prefeito. O governo não repassa há três meses o dinheiro aos municípios. Isso acontece porque é governado por esses que aí estão”, afirmou.

O sentimento de abandono está presente também entre a população. Dois depoimentos coletados pela Agência Brasil mostram isso:
Para a pedagoga Magda Alves [de Marabá] os mais de 90% de votos da cidade a favor da criação do Estado de Carajás são o grito de uma região dizendo que precisa de atenção. “Tem que haver mudança na gestão pública, no direcionamento dos recursos, na maneira como nossos políticos eleitos se comportam em relação à nossa região, tudo isso tem que mudar”. A advogada Cláudia Chini disse, logo após o resultado, que “esse plebiscito demonstrou a indignação de uma população que está há décadas largada pelo descaso dos governantes”.

A frustração em Carajás e Tapajós ficou ainda mais intensa pois eles acusam o governador do Estado, Simão Jatene (na foto, votando no domingo), do PSDB, de entrar de cabeça na campanha para evitar a separação. Em declarações ao site oficial do governo, Jatene reconheceu que por trás do desejo de separação há “fundamento” e “sentimento genuíno” por uma qualidade de vida melhor, mas atribuiu as falhas do governo estadual aos problemas do Pacto Federativo, que estabelece a relação entre o governo federal e os Estados. 

Para o cientista político Roberto Corrêa, professor da Universidade Federal do Pará, não bastará ao governo Jatene culpar a falta de dinheiro e o Executivo federal pelo abandono das duas regiões.

O sentimento de rancor só pode ser superado se houver uma ação decisiva do governo do Estado em chamar as lideranças [de Tapajós e Carajás] e reinventar a administração pública regional.. Belém tem que ser agora muito cuidadosa na relação com Carajás especialmente, porque ela se identifica mais com Tocantins ou Goiás. O governo paraense vai ter que se descentralizar. Isso é evidente. ( Da Revista Época) 

12/12/2011
Tapajós culpa Carajás e Duda Mendonça por derrota 

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SILVIO NAVARRO
ENVIADO A SANTARÉM (PA)

Os líderes separatistas do Tapajós, no oeste do Pará, atribuíram parte da culpa pela derrota à aliança que fizeram com o movimento do Carajás, no sudeste do Estado. 

Eles criticaram a decisão de unificar as campanhas e apontaram o publicitário Duda Mendonça como um dos culpados pelo fracasso.

Responsável pelo marketing pró-divisão, Duda passou o último mês mergulhado na campanha e morando num dos hotéis mais caros de Belém. O baiano, que possui terras no Carajás, diz ter trabalhado sem cobrar cachê. Exigiu, porém, que a campanha contratasse sua equipe. 

A prefeita de Santarém, Maria do Carmo (PT), disse que a criação do Tapajós enfrentava menor rejeição que a criação do Carajás na região de Belém. Afirmando que não gostaria de criticar o trabalho de Duda Mendonça, ela chamou de equívoco a campanha não ter mostrado em detalhes as diferenças entre as regiões. 

Também lamentou que a pecha de "forasteiros" atribuída ao Carajás tenha prejudicado Tapajós. Na região do Carajás, que concentra reservas de minério, cerca de 80% de sua população é originária de outros Estados. 

Presidente do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós, o professor Edivaldo Bernardo, da Universidade Federal do Oeste do Pará, disse que o plebiscito seria mais fácil sem o Carajás. Mas, segundo os separatistas, o Tapajós dependeu financeiramente da outra região. Calculam que o "primo rico" tenha bancado 80% da campanha.  Além disso, só com a união as duas regiões conseguiram aprovar no Congresso a realização do plebiscito. 
 
LUTO
Ontem à noite, a Prefeitura de Santarém anunciou luto oficial para hoje. A prefeita disse que outras cidades em que a maior parte dos votos foi a favor da criação do Tapajós e do Carajás também decretarão luto. 

Edivaldo Bernardo afirmou que, apesar da derrota, o plebiscito pode servir de "barganha" para que as regiões mais pobres consigam mais investimentos.
Os líderes pró-Tapajós também anunciaram que vão propor, na Assembleia, a transferência da capital do Pará para o centro do Estado como forma de obrigar o governo a investir nas regiões mais isoladas. Uma das cidades cogitadas é Altamira, onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte.
"Foi uma disputa desigual", disse Lira Maia (DEM), deputado federal e presidente da frente pró-Tapajós.

Folha.com - Colaboraram Rodrigo Vizeu e Aguirre Talento

12/12/2011 

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