sábado, 19 de novembro de 2011


ASSASSINO DE DOROTHY STANG É ENTREVISTADO PELA A REVISTA ÉPOCA

Rayfran das Neves
Aos desavisados, o goiano Rayfran das Neves, de 35 anos, parece um cara como qualquer outro. De camiseta vermelha, bermuda xadrez e chinelo, ele chega à casa do seu advogado em Belém acompanhado da namorada, uma morena de aparelho nos dentes, sorriso largo e decote avantajado. O casal se despede para a entrevista começar. Faz sentido que a moça não esteja presente, já que o assunto a ser tratado não é dos mais agradáveis. Neves falou à ÉPOCA sobre a manhã de 12 de fevereiro de 2005, quando, com seis tiros à queima roupa, ele silenciou a missionária americana Dorothy Stang na pequena Anapu.

Assassino confesso de Dorothy, Neves cumpre sua pena de 27 anos no regime semiaberto em Belém. Tem uma rotina quase normal. Trabalha no almoxarifado de um órgão do governo, pega ônibus, anda sozinho pelas ruas. Volta à prisão apenas para dormir e passar os finais de semana. Durante a entrevista de uma hora e meia, ele sorriu todos as vezes que mencionou o nome de Dorothy. E se mostrou desconfortável ao contar os detalhes do crime. Tão logo a conversa acabou, Neves pegou o celular e ligou para a companheira: “você não confia em mim? Sou um homem sincero. Se estou dizendo que te amo, é porque te amo”. 


ÉPOCA – Você conhecia a irmã Dorothy?  
Rayfran das Neves – Conhecer bem não. Eu tinha visto a irmã duas vezes. Em uma reunião e de vista. Não cheguei a falar com ela. 

ÉPOCA – Vocês não tiveram uma briga um dia antes do assassinato?  
Neves –Um dia antes, a gente estava limpando a área para construir uma casa. O Tato [Amair Feijoli da Cunha, condenado como intermediário do crime], eu e o Clodoaldo [apontado como co-autor]. A gente estava trabalhando e ela chegou com o pessoal dela. Disse: “é aí que você vai fazer sua casa?”. O Tato respondeu: “sim, vou construir uma casa para morar com a minha família.” Ela respondeu: “então faça bem feito porque essa casa vai servir pro meu pessoal”. Aí começou a discussão. Quando deu umas quatro da tarde, a gente pegou a caminhonete para ir a Anapu. Mas a caminhonete atolou. Estava chovendo muito. O Tato ouviu a Dorothy dizer: “eles são só em cinco pessoas. Nós somos em mais de 150. No final de semana, vamos tirar esse povo daí de dentro de um jeito ou de outro”. Você sabe que ela fornece arma e manda matar. O que vai passar pela mente do ser humano? Que a gente vai morrer. Qual era o plano deles? Quando fosse de manhã, eles iam botar fogo no carro para matar eu e o Tato. 

ÉPOCA – Eles estavam armados?  
Neves – O segurança da Dorothy, um tal de Geraldo, estava. Eles costumavam andar armados. Com 12, pistola, 38, espingarda, 20. Ela em si não andava, mas fornecia armas para eles. 

ÉPOCA – Onde ela conseguia as armas?  
Neves – Isso eu não sei. Mas no meu julgamento isso foi comprovado. Ela foi desmascarada. Já tinha sido presa por porte ilegal de arma. Por mandar matar o gerente de uma fazenda, a mulher do gerente, a filha do dono. Ela mandou matar, sabe? Mas por ser uma freira americana, a embaixada ligou dizendo que eles tinham meia hora para soltar. Ela deixou um bilhete para os sem-terra dizendo que a Polícia Federal estava atrás dela. Isso foi tudo colocado no Tribunal do Júri para mais de 500 pessoas. Ela se escondia atrás da palavra de Deus. Com a Bíblia na mão, passava por uma senhora de 73 anos que aparentemente não fazia mal a ninguém. Ela em si não fazia, mas tinha poder e mandava fazer. 

ÉPOCA – Por que vocês brigavam?
Neves – Ela queria toda a área do Bida [Vitalmiro Bastos de Moura, acusado de ser um dos mandantes do crime] e do Tato. É uma terra muito rica em minério, ouro, madeira. E o pessoal dela vive de tirar a madeira e vender a propriedade. Aí invade outras áreas. Não são só sem-terra. Alguns têm carro bom, supermercado, casa na cidade. Eles tinham apoio de algumas pessoas por trás. E a irmã Dorothy era uma delas. 

ÉPOCA – Qual era o interesse dela?  
Neves – Ela disse que ia tirar toda a madeira, beneficiar e exportar para os Estados Unidos. Ela chegou a falar isso aí. Para mim e para o Clodoaldo. 

ÉPOCA – O que aconteceu exatamente no dia do crime?
Neves - De manhã, eu saí do barraco para ir até onde estava o carro. Ela estava no meio do caminho, dormindo em outro barraco, e veio na minha direção. A gente se encontrou perto de uma curva. Naquela hora, ela estava sozinha. Depois chegou o Cícero, um sem-terra que até já morreu. A gente estava conversando, meio discutindo. Eu disse que estava fazendo meu trabalho. Que eu ganhava para plantar aquele capim. Ela disse que não tinha nada contra o Clodoaldo. Mas que eu estava ali para morrer no lugar dos fazendeiros. Ela disse que resolveria esta situação da terra em Brasília. Quando ela foi sair, eu a chamei. Ela virou de volta e eu disse: “se você não resolveu até agora esta situação, não vai resolver nunca mais”. Aí eu puxei o revólver, ela puxou a Bíblia e colocou na frente para se defender. Quando eu dei o primeiro tiro, ela caiu de lado. Dei um tiro na nuca quando ela já estava no chão. Talvez, se eu não tivesse dado o tiro na nuca, ela ainda estaria viva. 

ÉPOCA – E o que o Clodoaldo fez?
Neves – Ele nem sabia que eu estava armado. Eu não costumava andar com arma. Neste dia, eu peguei porque o Tato saiu para trabalhar e não guardou. Não dava para deixar uma arma lá em cima.

ÉPOCA – De onde veio a arma?
Neves – Eu comprei em Altamira de um amigo meu. Num mercado. Paguei R$ 450. Comprei, deixei em Altamira e fui trabalhar. Aí pedi para buscarem. Como todo mundo em Anapu andava armado, resolvi ter a minha comigo também. 

ÉPOCA – Você acha que a irmã Dorothy era perigosa?  
Neves – Eu acredito que sim. Até pelo passado dela. Não era muito favorável. Até onde eu sabia, ela era um pouco perigosa. 

ÉPOCA – O que você fez em seguida?  
Neves – Logo que aconteceu, minha reação foi fugir. Eu só corri, corri, corri na mata. Se eu ficasse ali, iria morrer. Depois de 10 dias no mato, eu parei para refletir. Na hora passa um branco na mente da pessoa. Só depois que você para consegue entender o que aconteceu. 

ÉPOCA – Você olhou para trás?  
Neves – Não. Mas eu sabia que ela estava morta. Eu atirei nela, né? O último tiro, o da nuca, tinha certeza que mataria. 

ÉPOCA – De lá você foi para onde?  
Neves – Para a fazenda do Bida. A gente chegou umas três da tarde. O Bida já estava lá. Às quatro horas da manhã, a gente saiu a pé. Andamos mais de 100 quilômetros na Transamazônica, sempre à noite. Fiquei 10 dias foragido. Quando a gente escutava carro ou moto, se escondia na mata. A gente via a Polícia Federal passando na estrada a 50 metros de nós. Eles passavam a cada 10 minutos. Eu fiquei a maior parte do tempo no curral de uma fazenda. Dormia dentro da balança de pesar gado. Passei todos esses dias comendo manga. Tinha um riacho ali perto. A gente tomava água e banho. Eu tinha R$ 50 no bolso. Dia depois comprei bolacha e umas coisas para comer. Aí resolvi me entregar. 

ÉPOCA – Você ganhou dinheiro para matar a irmã Dorothy? Neves – Não teve esta história. Não ganhei nada.

ÉPOCA – Você disse no seu depoimento que havia ganhado. E depois mudou a versão várias vezes. Por quê?  
Neves – Estratégia dos advogados. Pelo menos eu acho. 

ÉPOCA – E para mim? Você está falando a verdade?  
Neves – Eu estou falando o que aconteceu, entendeu? 

ÉPOCA – Quando você percebeu o que tinha feito? Neves – Quando eu percebi que estava sendo caçado. Estava cercado e não me restava mais nada além de me entregar. Pensei: “agora preciso pagar pelo que eu fiz”. 

ÉPOCA – Você teve medo?
Neves – Tinha medo de acontecer algo que envolvesse minha mãe, irmãos, filhos. De acontecer algo comigo, morrer, sei lá… E eu não falar mais com eles. 

ÉPOCA – E como foi quando você se entregou?
Neves – Eu fui para a beira da Transamazônica. O carro da PF veio. Eles pararam e perguntaram: “como é teu nome?”. Eu respondi. Eles de novo: “você tem tatuagem?”. Aí eu mostrei minha tatuagem [um tribal de escorpião] e eles me prenderam. Eles não me deram porrada em momento algum.

ÉPOCA – A irmã Dorothy acabou virando uma mártir da floresta. O que você acha disso?
 
Neves – Ela virou a santa da Transamazônica, né? Para os sem-terra, ela foi e sempre vai ser. Mas para quem realmente a conhecia, sabe que é mentira. Aqui em Belém as pessoas não a conheciam. Elas conhecem o que a mídia coloca: uma mulher batalhadora, que defende a natureza e os pobres. Mas quem procurar saber quem ela é de verdade, terá uma decepção.

ÉPOCA – Você acha que ela era gananciosa?  
Neves – Ela eu não sei. Mas como ela tinha outros países que apoiavam o trabalho dela, essas ONGs aí, poderia mesmo acontecer tudo isso. Diz que tinha cinco países que apoiavam esse trabalho dela. Foi o que eu ouvi falar. 

ÉPOCA – Se ela não fosse americana, você teria agido diferente?  
Neves – Eu não sei. Talvez na hora da raiva fosse a mesma coisa. 

ÉPOCA – Você imaginava que teria essa repercussão toda?  
Neves – Não. E se eu soubesse que ia dar nisso, não teria feito. 

ÉPOCA – Como está sua vida hoje?  
Neves – Não está boa. Eu estou longe da minha família, que mora em Altamira. Tenho saudade dos meus filhos, da minha mãe. Nada justifica você tirar uma vida. Eu me arrependi muito. Se tivesse como voltar atrás, não teria feito. Já sofri muito. Essa vida de cadeia não é para mim. Você perde as pessoas de que mais gosta. 

ÉPOCA – O que você espera do futuro?
Neves – Sempre digo que o futuro a Deus pertence. Meu foco é trabalhar para não depender mais dos outros. 

ÉPOCA – Você acha que Deus te perdoou?  
Neves – Eu não sigo nenhuma religião, mas acredito em Deus. Leio muito livro de espiritismo. Sempre estou lendo. Acho que a igreja não salva ninguém. Deus é um só. Acreditar nele é suficiente. Faço minhas orações todos os dias. Peço perdão todo dia. E tenho certeza de que ele me perdoou. Peço também que ele não me deixe cometer mais nenhum erro. Porque o preço é muito alto. A mídia me colocou como um pistoleiro, um mostro. Mas eu não vejo assim. Foi apenas um desvio de conduta. As pessoas que me conhecem sabem que eu não sou assim. O Rayfran não tem maldade.

ÉPOCA – E quem é o Rayfran para você?  
Neves – O Rayfran hoje é uma pessoa alegre. Sem raiva de ninguém. Sem maldade com ninguém. Que conversa com todo mundo. Às vezes, as pessoas falam comigo e eu levo tudo na graça. Eu estou sorrindo não é por deboche do que aconteceu. É meu jeito mesmo. Nunca estou estressado, com a cara feia ou emburrada.
19 de novembro de 2011

Aniversário do Ednilson

 

Ednilson posa ao lado dos filhos
Está aniversariando neste sábado (19) um dos mais importantes conhecedores da área de tele-informática de Xinguara, trata-se de Ednilson Ferreira da Silva, micro-empresário de talento e responsabilidade. Como acontecem todos os anos, Ednilson comemora o aniversário dele oferecendo a seus convidados uma deliciosa feijoada. E hoje tem feijoada no almoço. Parabéns companheiro Ednilson e que Deus continue a iluminar seus caminhos!   
19 de novembro de novembro 

Mutirão da justiça

A partir desta segunda-feira (21) até sexta-feira, haverá Mutirão da Justiça no Fórum de Xinguara, para atender os processos que se encontram no gabinete, tais como processos cíveis, criminais, infância e juventude, fazenda pública e os demais. A portaria do mutirão partiu do Tribunal de Justiça do Pará que escalou vários juízes da região e de Belém para atenderem processos na Comarca de Xinguara.
 
19 de novembro de 2011 

Missão da ONU chega a Santarém dia 22 de novembro

A missão é formada por oficiais da FAO e visitará comunidades na área de influência da BR-163

Missão da ONU em Santarém

Os principais atores e organizações envolvidos com o Projeto BR-163 receberão, em Santarém (PA), entre os dias 22 a 24 de novembro, representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em missão de monitoramento.
A missão é formada pelos oficiais da FAO, sede em Roma, Eva Müller e Manuel Paveri. Inicialmente, dia 21 de novembro, em Brasília (DF), os oficiais se reúnem com o de Diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires e o Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi.

A missão seguirá para Santarém, Oeste do Pará, nos dias 22 a 24 quando farão visitas aos comunitários e organizações situadas ao longo da rodovia. Os atores sociais são envolvidos com as ações do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) que tem o apoio técnico e gestão financeira da ONU/FAO Brasil e recursos doados pela Comissão Européia.

No dia 25, os representantes retornam à Brasília (DF) onde ocorrerá uma primeira avaliação da missão.

Projeto BR-163
O Governo Federal lançou em 5 de junho de 2006 o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163, mais conhecido como Plano BR-163 Sustentável, que possui uma área correspondente a 1,232 milhão de km2. Inclui 79 municípios dos Estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas.

Em apoio às ações do Ministério do Meio Ambiente/MMA, dentro do Plano BR 163 Sustentável, vem sendo executado desde o início de 2009 o Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação, que busca apoiar o MMA a cumprir suas metas previstas no Plano BR 163 Sustentável. Por meio dele, diversas iniciativas foram realizadas especialmente para a implantação do Distrito Florestal Sustentável, o fomento a cadeias produtivas sustentáveis de base familiar e a participação da sociedade civil na definição de políticas públicas.

O Projeto BR-163 teve seu início planejado para 2007, mas iniciou sua execução em janeiro de 2009 em decorrência da necessidade de ajustar seus acordos básicos, possui um período de execução de 4 anos, com encerramento previsto para dezembro de 2012. O objetivo geral do projeto é contribuir para a prevenção e controle do desmatamento da Amazônia Brasileira.

O objetivo específico é contribuir para o desenvolvimento sustentável da área de influência da BR-163 no estado do Pará através da implementação do primeiro Distrito Florestal, desenvolvimento local sustentável e fortalecimento da sociedade civil. O desenvolvimento dessa região será particularmente direcionado para o desenvolvimento da sociedade e da comunidade local através do treinamento em gerenciamento e mediação de conflitos, bem como em métodos de produção sustentável e apoio à produção e mercado.

O Projeto organizado em 3 componentes parte das premissas: valorização da floresta em pé, apoio às cadeias produtivas sustentáveis e fortalecimento da participação social.
O “Componente 1 – Manejo Florestal Sustentável” incentiva os processos de assistência técnica e a extensão rural, além de apoiara elaboração de planos de manejo florestal comunitário. Estão à frente dos trabalhos o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio).

Já o “Componente 2 – Apoio às Iniciativas de Produção Sustentável” é responsável por incentivar práticas produtivas ligadas aos sistemas integrados de produção e a realização de estudos sobre cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade. Desde agosto deste ano a Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) realizam diversas ações do Componente 2 nas localidades que irão receber a missão.

Enquanto que o “Componente 3 – Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais” promove atividades para qualificar a transmissão de informações às comunidades da região de influência da BR-163. Tem os trabalhos dirigidos pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e representado na região do Baixo-Amazonas pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Formação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo-Amazonas (CEFT-BAM).

Serviço:
O quê: Missão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) na área de influência da BR-163.
Quando: De 21 a 25 de outubro
Fontes para imprensa:
Em Santarém – Fernando Ludke, coordenador da UR DFS SFB, fone (93) 9158 3374/ 3523 5237.
- Pedro Glécio Lima, coordenador regional do Projeto BR-163, fone (93) 9115 3405/3523 5237
Em Brasília – Pedro Bruzzi, coordenador nacional do Projeto BR-163, fone (61) 2028 2203.
Fonte: RG 15/O Impacto e Projeto BR-163 Sustentável

19 de novembro de 2011

Projeto ensina comunidades tradicionais a produzir com sustentabilidade

Com olhos no futuro, comunidades do alto Trombetas aprendem a preservar copaibeiras

Copaibeiras

Preservação da copaíba, capacitação profissional e geração de renda. Com esse objetivo é que a Mineração Rio do Norte, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), dá mais um passo no Projeto de Manejo das Copaíbas, que desde o início de 2011 vem atuando na orientação dos produtores locais de óleo de copaíba para o uso sustentável desse recurso natural.

Pesquisadores do INPA, juntamente com representantes das comunidades Jamari e Curuçá-Mirim, trabalham agora no inventário das copaibeiras existentes nas bordas, encostas e vales do platô Monte Branco, onde as comunidades exercem suas atividades produtivas. O platô fica localizado em Porto Trombetas, no município de Oriximiná, área de atuação da Mineração Rio do Norte.

Após passarem por um treinamento no qual foi explicada a dinâmica do projeto e recolherem amostras das madeiras de copaíba para estudo pelo INPA, os comunitários ingressaram numa nova fase, que compreende o inventário de espécies no platô – um trabalho sucessivo e complexo que deverá se estender pelos próximos meses. Vinte e oito famílias estão sendo beneficiadas com essa iniciativa.

O projeto vem disseminando técnicas de cultivo entre as comunidades, como explica o engenheiro florestal e coordenador do trabalho pelo INPA, Antenor Barbosa. “Temos duas preocupações macro nesse projeto. A primeira é manter o vínculo da comunidade com a tradição de extração do óleo. A segunda é repassar tecnologia de como extrair, armazenar e cultivar a copaíba”, salienta.

O primeiro passo para o processo de manejo é saber quantas são as árvores existentes no platô, a idade delas e em que condições estão. “Nem todas podem ser perfuradas para extração do óleo. Somente as árvores a partir de 35 centímetros de diâmetro”, explica Antenor, que tem dividido com a comunidade seus conhecimentos acadêmicos e a larga experiência na área. O coordenador da pesquisa é doutor em silvicultura, especialidade que se ocupa das atividades ligadas ao cultivo das árvores e tem sido muito usada nas práticas ecológicas.

Os benefícios do projeto estão chegando para a comunidade do Curuçá-Mirim, onde dez famílias sobrevivem da produção de farinha, coleta da castanha e beneficiamento da copaíba. Antônio Marcos Salgado, líder comunitário que trabalha com a extração do óleo desde os quinze anos de idade, enumera os avanços proporcionados pela iniciativa. “A gente sabia muito da prática de tirar o óleo, mas estamos aprendendo muito com o projeto. 

O tamanho, a idade e outras coisas interferem na cor do óleo que é extraído. Também aprendemos que não devemos deixar a árvore aberta, porque senão ela seca e não produz mais”, relata. “É uma boa experiência pra nós. Vamos ensinar nossa comunidade a manejar a copaíba de forma sustentável. E o bom é que, quando vamos com os pesquisadores, a gente não só ajuda na identificação das árvores, como também já faz a coleta do óleo”, diz.

Para o líder da comunidade do Jamari, Carlos José Santos, os ganhos também são para o futuro. “Esse é o nosso meio de sustento. Vivemos da extração da castanha e do óleo da copaíba. Sempre fizemos a coleta, mas nunca plantamos. Com o manejo, vamos aprender a plantar para garantir que a gente tenha sempre de onde tirar o óleo. É o futuro das nossas famílias”, argumenta.

A comunidade do Jamari reservou o terreno para o cultivo e já dispõe de cinco mil mudas de copaíba para o plantio. “O INPA vai lá, na comunidade, ensinar a gente a plantar. Também vamos vender sementes de copaíba para a MRN para o reflorestamento”, completa Carlos.

Com o plantio da copaíba em terrenos da própria comunidade, o processo de extração será otimizado. Atualmente, para garantir a produção de óleo de copaíba, os produtores caminham por 12 horas até chegar ao platô Monte Branco e ficam ausentes de casa durante uma semana, tempo necessário para concluir o trabalho na mata.

O projeto de Manejo das Copaíbas integra a rede de projetos desenvolvidos pela Mineração Rio do Norte na região oeste do Pará. Faz parte do Programa de Educação Socioembiental, que contempla o total de 12 projetos distribuídos nos pilares de saúde e segurança, meio ambiente, educação e desenvolvimento sustentável.

Por: Érica Bernardo/MRN

19 de novembro de 2011

PEC dos municípios dará mais independência às prefeituras, afirma deputado‏

Deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) é o autor da PEC

Deputado Alfredo Kaefer

A redistribuição dos recursos arrecadados com tributos federais e estaduais é o principal objetivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 406/09, de autoria do deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR). O projeto está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Pela proposta, a parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destinada aos municípios aumentará de 25% para 30% do total arrecadado. Já em relação ao Imposto de Renda e ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ambos federais, a PEC eleva de 48% para 50% a parcela da arrecadação que deve ser repassada aos estados e municípios.

Outro item busca evitar a redução dos repasses ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para isso, o valor mínimo anual de recursos para o Fundo seria estabelecido com base na média dos repasses efetuados pela União nos cinco anos anteriores.

De acordo com o autor da PEC, a arrecadação de impostos no Brasil aumentou, mas as cidades não receberam uma fatia proporcional. “É nos municípios que as fábricas são instaladas e geram impostos, mas a população não vê o retorno desse investimento”, disse Kaefer. 

Para ele, a aprovação da proposta melhoraria as condições de investimento local em áreas prioritárias como saúde, educação e segurança, sem depender da liberação dos recursos das emendas parlamentares. Confira abaixo os principais trechos da entrevista à Abert:

Como o senhor avalia o atual modelo de distribuição dos recursos para as unidades da federação?
Hoje existe sim uma distorção muito grande na distribuição dos recursos para os entes federativos. Os municípios ficam com apenas 15% do total da arrecadação do bolo tributário, os Estados com 25% e a União com 60%. O principal objetivo da PEC é justamente fazer essa redistribuição, porque no decorrer dos últimos anos, impostos foram criados, mas não foram compartilhados com Estados e municípios. Houve aumento da arrecadação como um todo, mas a União ficou com toda essa fatia e não distribuiu na proporção correta.

Como a PEC dos Municípios resolveria o problema?
Nós estamos fazendo uma engenharia para que, pelo menos, os municípios aumentem a arrecadação em cima das contribuições sociais por meio de um compartilhamento maior dos impostos estaduais. Na equação final, os municípios ficariam com 30% do que foi arrecadado, os Estados permaneceriam com a mesma parcela, e a arrecadação da União cairia para 50%. 

Com a mudança, as prefeituras conseguiriam administrar melhor seus recursos e não dependeriam mais apenas de emendas parlamentares. Devido a essa dependência da União, os prefeitos viram verdadeiros pedintes já que não podem administrar recursos que são legitimamente seus. Estamos fazendo justiça e uma pequena reforma do modelo federativo.

A que o senhor atribui a má distribuição dos recursos?
O mau compartilhamento é resultado da própria legislação e da estrutura de impostos do Brasil, pois apesar do aumento da arrecadação, o orçamento das cidades ficou estagnado.  Outro problema que os municípios enfrentam é o aumento dos encargos, principalmente nas áreas de saúde e educação. Nossa dívida aumentou, mas a arrecadação não acompanhou, o que engessa ainda mais as possibilidades de investimentos.

A proposta facilitaria a fiscalização do investimento ?
Sem dúvida, porque a realidade dos municípios é outra. A comunidade está perto da prefeitura, todos os moradores sabem onde moram os administradores locais, e ainda tem a Câmara Municipal de Vereadores para desempenhar o papel fiscalizador.  O processo que está em funcionamento hoje não representa um equilíbrio democrático adequado.

Em que medida o senhor acha que a proposta resolveria o problema?
Eu sei que a PEC não vai resolver todos os problemas, mas tenho absoluta convicção de que o projeto representa um avanço enorme para que o Brasil tenha mais equilíbrio, e com certeza, a vida das comunidades iria melhorar. Os municípios teriam mais capacidade de arrecadar recursos e os prefeitos, junto com os moradores, discutiriam em que áreas prioritárias deveriam ser aplicados.

Há vontade política para aprovação da PEC?
O projeto já está na pauta e vamos trabalhar junto aos integrantes da CCJ para aprovação. Não acredito que deputados com um mínimo de consciência deixarão de aprovar um projeto desta envergadura.
Fonte: Agência Câmara 

19 de novembro de 2011

Praia de Alter do Chão eleita uma das sete maravilhas do Pará

O Caribe da Amazônia já tem o título de praia de água doce mais bonita do mundo

Praia de Alter do Chao

Igreja de Pedra de Vigia, Parque Ambiental de Paragominas, Praia do Atalaia em Salinopólis, Alter do Chão) em Santarém, o Círio de Nazaré, a Ilha de Mosqueiro e o Parque Ecológico de Carajás.

Essas foram as Sete Maravilhas do Pará eleitas pela população em um promovido pelas Organizações Rômulo Maiorana (ORM). No próximo dia 27, os leitores do jornal O LIBERAL serão presenteados com uma revista especial com imagens e curiosidades sobre os locais escolhidos.O anuncio foi feito ontem (18) na festa realizada no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia e promovida pelas Organizações Romulo Maiorana (ORM) e a Associação Comercial do Pará (ACP) que, na ocasião, concederam o Prêmio ORM/ACP a 41 empresas que se distinguiram no universo empresarial do Pará.
O resultado da votação que durou seis meses foi conhecido ontem na entrega do prêmio ORM/ACP. Além das sete maravilhas, Feliz Lusitânia, Teatro da Paz e mercado Ver-o-Peso, todos em Belém, receberam menção honrosa.
Governador Simão Jatene defende a união dos paraenses
Um dos momentos mais marcantes e emocionantes da noite ORM/ACP se deu ao final da premiação, quando os representantes das empresas vencedoras se reuniram no palco e, puxados pelo governador Simão Jatene, entoaram o hino do Estado do Pará. A execução contagiou a plateia, que explodiu em aplausos ao final do hino. 
Em seu discurso, o governador parabenizou as empresas paraenses que, diariamente, superam obstáculos em prol do desenvolvimento do Estado. Jatene também pregou a união dos paraenses em busca de um Estado mais fortalecido e igualitário. “Este encontro une, hoje, grande parte das pessoas que produzem neste Estado. Este Estado que, mais do que nunca, precisa que todos nós, que vivemos aqui, estejamos unidos. Este é um belo momento para festejarmos o sentimento de fraternidade e de irmandade entre os paraenses”, disse Jatene.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ércio Bemerguy
19 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

BIDA FALA A ÉPOCA


Vitalmiro de Moura, condenado como mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, nega participação no crime e atribui sua condenação à pressão internacional

Perfumado e com a barba recém-feita, Vitalmiro Bastos de Moura, de 41 anos, chega à sala do Centro de Recuperação do Coqueiro, em Belém, para a entrevista. É a primeira vez desde seu último julgamento, há quase dois anos, que fala com a imprensa. 


Condenado como mandante da morte da missionária Dorothy Stang, Bida, como é conhecido, está mais magro. Disse ter perdido 20 quilos na cadeia, “de tanto nervoso”. Mas sua vida promete ficar mais fácil. Em outubro passado, conseguiu na Justiça o direito de cumprir o restante de sua pena, de 30 anos, em regime semiaberto. Tenta agora uma transferência para Altamira, onde vive sua família, sob a alegação de que o pai, em estado terminal de câncer, quer se despedir. Se conseguir mais esse benefício, trabalhará na locadora de carros de um conhecido, mas não exatamente para garantir o salário do mês. 

Apesar de ser considerado analfabeto funcional, Bida acumula bens notáveis. Por apenas uma de suas fazendas, exatamente a que motivou a disputa com Dorothy, pagou o equivalente a R$ 4 milhões. Ele acredita que o emprego possa convencer um juiz a deixá-lo fora da prisão das 6 às 20 horas nos dias de semana.

ÉPOCA – Como era sua fazenda em Anapu? Tinha título?  
Vitalmiro Bastos de Moura – Em 2004, comprei 3.000 hectares de terras de um conhecido, o Regivaldo (o outro condenado como mandante da morte de Dorothy Stang). A área tinha título de 1972. Só fechei negócio depois de levar os documentos para o Incra. O superintendente me disse que eu podia comprar. 

ÉPOCA – O superintendente deu uma declaração dizendo que não recomendava a compra dessa área...  
Moura – Na época, ele me disse que a área nunca seria loteada para a reforma agrária porque era produtiva. E paguei por ela. Perdi a fazenda porque foi onde mataram a irmã Dorothy, na divisa do lote 55. 

ÉPOCA – O que aconteceu com o lote 55?  
Moura – Perdi. Os padres tomaram minha fazenda. Agora, o que fazem? Alugam para outros fazendeiros. Estou preso não tanto pela morte da irmã. Mas porque queriam tomar a propriedade. Que graça tem eles botarem o Rayfran, que matou, e o Tato (Amair Feijoli da Cunha, condenado como intermediário no crime), que mandou matar, na cadeia? Precisavam dizer que fui eu. 

ÉPOCA – Por que o senhor está preso então?
Moura – Porque queriam minhas terras. Se o superintendente tivesse me falado que a área era do governo, você acha mesmo que eu daria tudo o que tenho por ela? Jamais. 

ÉPOCA – Qual era sua relação com a irmã Dorothy?  
Moura – Não conheci a irmã Dorothy. Nunca vi. Nunca conversei. Queria até ter conhecido, mas não tive oportunidade. Porque acho assim: nada melhor que a amizade. Já que ela estava na mesma área, precisava fazer amizade. Toda a vida, onde moro, gosto de ter muita amizade. 

ÉPOCA – Mas o senhor tinha ouvido falar dela?  
Moura – Sim, já. Ouvi falar bem, ouvi falar mal. Mas nem por isso tinha motivo para ter raiva dela. Ela nunca me fez nada de mal. 

ÉPOCA – Ela queria as terras que o senhor diz serem suas, não?  
Moura – Minhas não. Ela queria a área do Tato. A área que ele comprou de mim. Mas eu tinha uma liminar que cobria toda a área. Estou pagando por uma coisa que jamais pensei em passar. Estou há 21 meses na cadeia sem ver meus filhos. Tenho uma filha que fez aniversário de 15 anos, e eu na prisão. Meu pai está em estado terminal de câncer, e não posso vê-lo. Agora a juíza me deu semiaberto. E não fez mais que cumprir a lei. 

ÉPOCA – Como o senhor soube da morte de Dorothy?  
Moura – Cheguei um dia antes da morte a Anapu. Conversei com amigos, deixei arroz para limpar. Eu iria para minha fazenda no dia seguinte cedo, com meu vaqueiro. Decidi passar na área do Tato para tratar uma mudança. No meio do caminho, vi um pau caído. Pedi para o vaqueiro ir até um barraco próximo pegar um machado para cortar a árvore. Tinha uma fumaça logo na frente. Quando ele voltou, perguntei: “Cadê o machado?”. Ele fez sinal de não. E me contou que a caminhonete do Tato estava sendo queimada. Entrei no carro, engatei a marcha a ré e fui alvejado com tiro. Pegou um na porta, mas não me acertou. Era o pessoal da irmã Dorothy atirando de dentro da mata. Acelerei e fui para minha fazenda.

ÉPOCA – Por que o senhor não voltou à cidade para acionar a polícia?
Moura – Foi a coisa que fiz errado. Fiz porque meu vaqueiro disse: “Rapaz, vamos lá em casa para ver o que está acontecendo com meus filhos”. 

ÉPOCA – E quando o senhor soube da morte?  
Moura – Procurei saber de alguma conversa, mas ninguém tinha notícia de nada. Estava chovendo muito, a estrada é muito lisa. Eu estava esperando parar um pouco para voltar à cidade. Depois do almoço, umas 2 da tarde, chegaram o Rayfran e o Clodoaldo na fazenda, a pé. Eles não tinham outra opção para fugir. Ou passavam por dentro da fazenda ou pela estrada onde a mataram. Nessa hora, o Rayfran contou a história. Eles me pediram comida. Disse para o vaqueiro dar e, depois disso, mandei irem embora. Porque não queria nenhum deles ali. Eles estavam me prejudicando. 

ÉPOCA – O senhor ficou foragido 45 dias. Se não devia, por que não se apresentou antes?  
Moura – Quando tive jeito de conversar, que meu irmão me localizou, falei para ele pegar o delegado e ir até lá. Eles foram de helicóptero. Disseram que, se eu não tivesse nada com o caso, não ficaria preso. 

ÉPOCA – E por que chegaram à conclusão de que é culpado?  
Moura – Pressionaram o Tato. Disseram que iriam levá-lo para os Estados Unidos. Que, se ele fizesse uma declaração dizendo que eu e o Regivaldo mandamos matar, teria a pena reduzida. Não existia prova contra a gente, como ainda não existe. Está claro. Ele pegou 18 anos, eu peguei 30. 

ÉPOCA – Qual seria o interesse dos promotores e delegados em condenar o senhor e inocentar o Tato?  
Moura – Se ele não dissesse que eu e o Regivaldo éramos os mandantes, como eles nos prenderiam? Precisavam encontrar o mandante da morte. Um dos promotores foi até promovido depois. O outro chorou no dia em que fui absolvido. De tanta pressão. Pressão internacional. Entendeu como é? Estou preso por causa de pressão. De política. Tem de ter um culpado. Me pegaram de bode expiatório. 

ÉPOCA – Quem mandou matar então?  
Moura – Na realidade, quem mandou matar foi o Tato. Depois a gente veio a descobrir no processo. O Tato mesmo confessou. Ele não mandou o Rayfran ir lá matar para ganhar dinheiro. Mas, depois da discussão do dia anterior, ele disse: “Rayfran, se esse povo atacar a gente, como é que faz? Tu tem coragem de matar algum deles?”. E o Rayfran respondeu: “Tenho”. Ele disse de volta: “Então fica com o revólver”. (Procurado por ÉPOCA, Tato não foi encontrado para responder às acusações.) 

ÉPOCA – Há mais alguém envolvido no crime?  
Moura – Se tem um culpado na morte da irmã Dorothy é o Marcelo Luz, ex-delegado da Polícia Civil em Anapu. O Tato era amigo dele. O delegado não mandou matar, mas deu aquela cobertura. Dizia: “O que você fizer lá está feito. Se matarem essa velha, são três ou quatro dias, e ninguém fala nisso mais”. 

Ela criava problema demais com as invasões. O Marcelo cobrava dos fazendeiros para tirar os sem-terra de suas áreas. Antes da morte da irmã, eu estava tomando uma cerveja num bar, e o Tato foi me chamar. Disse que o delegado queria falar comigo. Quando cheguei, ele me contou que os fazendeiros o patrocinavam para tirar o pessoal da Dorothy quando tinha invasão. E me pediu R$ 10 mil para proteger minha fazenda. (Procurado por ÉPOCA, Marcelo Luz negou as acusações.) 

ÉPOCA – O senhor acredita em Deus?  
Moura – Muito. É só no que eu acredito. Agora frequento a Igreja Universal aqui na cadeia. Nunca mais apareci na Igreja Católica. Por que o pessoal da irmã se diz de Deus e fica condenando as pessoas.
17 de novembro de 2011

Academia Xinguarense de Letras empossa 1ª Turma

 

Em solenidade realizada nesta terça-feira, à noite, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Xinguara – ACIAPA, a Academia Xinguarense de Letras empossou sua 1ª Turma de Acadêmicos.

Foram diplomados pela entidade os seguintes acadêmicos: Gerald Macedo, Antonio Fernandes da Silva, Edmar Sousa Brito, Gleibson Madeira de Oliveira, Jefferson Coelho Guimarães, João Batista Luz, Joilson Gomes de Castro, Kênia Silva, Mabia Cristine Pinto, Moaci da Conceição Silva Renato Gomes Soares, Wilton Borges de Azevedo, e Laurindo Matias de Araujo.

O advogado Adhemar Pereira Torres, dono do Cartório do Único Oficio de Xinguara, foi empossado como presidente de honra da academia, que teve ainda o prefeito de Xinguara, José Davi Passos, como patrono da turma, Marcelo Carmelengo e Luciana Arantes Barbosa, professores da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia – FESAR, como tutores.

O Presidente da Academia, Renato Soares, disse em seu discurso, que o projeto da entidade é buscar a difusão da leitura e da cultura literária em todos os seios da sociedade, para que Xinguara venha se tornar a cidade da arte literária do Pará, em poucos anos.

Adhemar Pereira Torres enalteceu o momento como sendo de uma enorme contribuição para a juventude local, principalmente para os jovens que nasceram com tendência literária, que agora terão o incentivo da academia para levar seus sonhos adiante.

Após a solenidade de entrega de comendas a veículos de comunicação jornalística e a entidades de caráter literários, foi servido um coquetel aos acadêmicos e aos convidados especiais.  
Por/Ed. Brito
 
17 de novembro de 2011

Morre em Xinguara o ex-vereador Luizinho

 

Luiz Mauro dos Santos, Luizinho.
O ex-vereador de Xinguara, Luiz Mauro dos Santos, 53 anos de idade, natural de Morrinhos (GO), morreu de infarto do coração, na madrugada desta quarta-feira (16), à 1h, em um hospital da cidade.

A vítima começou a passar mal por volta das 20h e logo os médicos que o atenderam constataram que  o ex-vereador havia sofrido um infarto, e recomendaram à família que o retirasse para o Hospital Regional de Redenção em razão do grave problema, mas antes de seguir viagem, Luizinho, como era mais conhecido, morreu no leito do hospital onde estava internado.
De 1989 a 1992, Luizinho exerceu o cargo de vereador na Câmara Municipal de Xinguara no primeiro mandato do ex-prefeito Atil José de Sousa. Agora ele estava se preparando para concorrer mais uma vez a uma das vagas na Câmara, nas eleições municipais do ano que vem, pelo PSDB, partido do seu amigo e pré-candidato a prefeito de Xinguara, Amarildo Paulino da Silva.
O corpo de Luizinho está sendo velado na sede do Poder Legislativo de Xinguara. Conforme informações da família, o sepultamento será amanhã, às 9h, no cemitério local. Duas filhas dele que moram em Morrinhos (GO) devem chegar hoje à noite à Xinguara para assistir o sepultamento do pai. Luizinho deixa quatros filhos, sendo duas filhas do primeiro casamento e um casal de menores do segundo casamento.  Fonte. Ed. Brito
17 de novembro de 2011

Tráfego na ponte do rio Arraias será liberado em 10 dias

O tráfego na ponte sobre o rio Arraias na PA-287, entre Redenção e Conceição do Araguaia deverá ser liberado daqui a dez dias, tempo suficiente para curar o concreto que será estendido sobre a base de ferro e concreto na sexta-feira (18), segundo informou o engenheiro responsável pela recuperação da ponte.

Por enquanto os carros estão passando sobre uma ponte improvisada feita de madeira, cuja água do rio já está quase passando por cima. “Se a chuva continuar caindo na região, principalmente na parte sul do rio, logo essa ponte ficará submersa”, disse o caminhoneiro Odair Cardoso de Melo, que trafega pela região há 30 anos.

Comerciantes e membros da imprensa de Redenção estiveram vistoriando o trabalho e constataram que há número suficiente de operários e o trabalho está sendo bem feito. Entre o grupo que foi até a ponte, estava um engenheiro que confirmou a informação sobre o trabalho bem feito que está sendo feito.

O trabalho de recuperação da ponte estava parado havia quatro meses, e somente foi reiniciado após uma denúncia de um grupo formado por comerciantes e imprensa de Redenção. De imediato o secretário de estado de transportes (Setran), convocou uma reunião com o representante da Setran, com sede em Conceição do Araguaia, e o dono da empresa que estava fazendo o trabalho e houve então acordo no repasse do restante do dinheiro e reinício da obra.
 

Fonte. blog do otavio araujo
17 de novembro de 2011

Duas chapas disputam eleição do núcleo da Uepa em Conceição do Araguaia

Duas candidaturas pleiteiam a coordenação do 7º núcleo da Universidade do Estado do Pará (Uepa), situado em Conceição do Araguaia. A chapa 01 “Consciência Uepa” tem como candidato o professor de Educação Física Hugo Brito Júnior, por outro lado, a chapa 02 “Compromisso e Competência”, concorre com a pedagoga Elida Elena Moreira, que almeja sua reeleição, visto que administra o núcleo local desde novembro de 2009. 

O pleito transcorre no próximo dia 24 (quinta-feira), no auditório da própria instituição, no horário das 9h às 20h. Conceição do Araguaia dispõe do maior núcleo da Uepa no interior do Estado, ao todo, em torno de 900 votantes entre docentes efetivos, servidores e estudantes do campus local estão aptos a participarem do processo eletivo. A apuração dos votos deverá ser concluída algumas horas após o término da votação. Logo em seguida será anunciada a chapa vencedora.
(Reportagem: Delmiro Silva)

17 DE NOVEMBRO DE 2011

Água Azul: Vereadores denominam ruas e bairros de Nova Canadá

Por iniciativa dos vereadores Netinho e Tonhão, o distrito de Nova Canadá, município de Água Azul do Norte, teve seus bairros e suas ruas denominadas. Para definir os nomes das ruas e avenidas do distrito, os vereadores convidaram lideranças representativas da comunidade local para participarem da reunião, mas a maioria da população sequer ficou sabendo da reunião por não ser comunicada pelo menos três dias com antecedências.

Um dos moradores, Edson Braz da Silva, residente há mais de 20 anos na região, não gostou, ficou indignado pela forma como tudo foi organizado e acha que faltou maior participação popular na discussão do assunto.

Nova Canadá teve seu inicio há mais de 18 anos em 1992/1993. Com todo este tempo de existência a maioria da população não teve participação para ajudar escolher o nome de sua rua e seu bairro.

De qualquer forma os nomes escolhidos deverão ser referendados pelos vereadores da Câmara de Água Azul do Norte.
(Edson Braz)

17 DE NOVEMBRO DE 2011

Reunião em São Felix do Xingu discutirá a situação dos produtores rurais da região


Será realizada nesta sexta-feira (18), a partir das 9h, no Parque de Exposições Rosiron Prudente, em São Felix do Xingu, no sudeste paraense, uma reunião que contará com a presença de representantes do Governo do Pará, entre os quais, Sidney Rosa – secretário da Subsecretaria de Estado do Interior e Polícia (SEIP), e Tereza Luzia Mártires Coelho, secretária do Meio Ambiente; do Ministério Público Federal, da prefeitura municipal de São Felix do Xingu, do Sindicato dos Produtores Rurais e da sociedade civil em geral.

Entre objetivos do encontro estão: endossar o alcance da meta de 80% dos imóveis rurais do município no Cadastro Ambiental Rural (CAR); traçar metas e ações para o município no momento pós-desembargo, e mostrar o trabalho feito no município quanto a união da sociedade civil, ONGs e Prefeitura quanto ao desembargo do mesmo.

Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de São Felix do Xingu, Wilton Filho, o Wiltinho, “os produtores rurais se sentem marginalizados e descontentes quanto a não valorização do seu produto e sentem a necessidade de mudança de conduta, tendo em vista que o município de São Felix do Xingu, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o maior produtor de rebanho bovino do país, porém os pecuaristas não podem exportar carne para o exterior. Esses produtores precisam de maiores informações tanto dos órgãos federais como dos estaduais que estão muito distante da realidade do município”.  afirmou Wiltinho.

Expectativa
O dirigente rural está confiante e aguarda com muita expectativa a reunião do dia 18 em São Felix do Xingu. “A expectativa é muito boa e temos certeza que vamos mostrar às autoridades o quanto o município pode ser importante na defesa do meio ambiente e mesmo assim contribuir e muito na geração de divisas na pecuária e também na agricultura do Estado”, destacou o presidente.

Ao ser perguntado quais as principais reivindicações da classe produtora rural do sudeste do Pará, Wilton Filho afirmou que “os produtores quem um melhor posicionamento do Governo Estadual quanto às políticas públicas nas áreas fundiárias, infraestrutura e assistência ao produtor, tanto técnica quanto de fomento, financiando o aumento de produção de suas propriedades e aumentando, assim, sua renda”, disse ele.

Por Lima Rodrigues – jornalista, radialista e produtor e apresentador do programa “Conexão Rural”, que estreia de 4 de dezembro das 7h às 8h da manhã na Rede TV – Canal 40 de Parauapebas (PA) e na Rede Record – canal 27, de Curionópolis (PA)

17 de novembro de 2011

Canaã dos Carajás: vereador denuncia descaso com o esporte. R$1 milhão foi gasto sem justificativa


Vereador João Nunes - Canaã dos Carajás Usando a tribuna na sessão de segunda-feira, 14, o vereador João Nunes (PMDB) denunciou que foram gastos, só no ano passado, 2010, cerca de RS 1 milhão, com investimentos em esportes. O vereador se admira pelo fato de não ter obras referentes a estruturas poliesportivas nem na realização de eventos.

“O secretário de esportes nunca veio a esta casa dar explicações sobre onde foi investido este recurso”, disse o vereador, sugerindo ao presidente daquela Casa de Leis, vereador Valter Diniz, que formulasse convocação para que o coordenador de esportes, Elson Gomes, viesse dar explicações à população e aos vereadores.

A atleta não recebeu apoio do poder público João Nunes citou o descaso, por parte da secretaria de esportes, com o apoio requerido pela atleta, Clara Beatriz, medalhista de ouro no Pan-Americano na modalidade Jiu Jitsu. Segundo ele a atleta deixou de participar de um importante campeonato, na Argentina, por não ter recursos para custear a viagem e recorreu ao poder executivo através da FUNCEL (Fundação de Cultura, Esportes e Lazer), que responde pela Secretaria Municipal de esportes, tendo como resposta de Elson que não tinha recursos para repassar à atleta.

O fato, segundo João Nunes, já havia acontecido quando a mesma atleta buscou apoio para representar o município no Pan-Americano, ocorrido recentemente em Brasília e ouvira a mesma alegação. A atleta recebeu ajuda de outras pessoas, inclusive de vereadores, participou do campeonato e trouxe uma medalha de ouro.

“Se me perguntar que esporte é este que recebeu cerca de R$ 1 milhão em investimentos? Desconheço. Gostaríamos de saber onde investiram tanto dinheiro?”, interroga Nunes, afirmando que os vereadores apresentaram requerimento pedindo a construção de quadra poliesportiva, arquibancadas e banheiros no ginásio de esportes e não foram atendidos pelo chefe do executivo.

João Nunes citou o trânsito e transportes no município que também no ano passado, 2010, empenhou cerca de R$ 1 milhão. Ele não detalhou sobre isto, mas se comprometeu que a cada sessão irá abordar uma irregularidade diferente.

Fonte. blog do ze dudu 

17 de novembro de 2011

CONSÓRCIO NORTE ENERGIA DEMITE 150 TRABALHADORES APÓS PROTESTO POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

O consórcio Norte Energia, construtor da hidrelétrica de Belo Monte, demitiu 150 trabalhadores hoje após um protesto por melhores condições de trabalho. Eles haviam paralisado as atividades na manhã do último sábado e, no mesmo dia, apresentaram reivindicações à diretoria de Belo Monte. 

O protesto foi no canteiro de obras da usina em Vitória do Xingu, Lá, existem 1.800 trabalhadores. Hoje eles foram surpreendidos com as demissões ao chegarem ao canteiro de obras.

Segundo os trabalhadores, uma lista com os nomes dos demissionários havia sido colocada na entrada do local. De lá, eles foram levados até a rodoviária de Anapu, de onde retornariam as suas cidades natais. Uma das queixas dos trabalhadores é o desvio de função. “Estão colocando pedreiros para trabalhar em serviços gerais”, afirmou José Antônio Cardoso, um dos líderes do protesto e um dos demitidos.

Outras reivindicações são aumento salarial, aumento do valor do vale-alimentação e uma diminuição no intervalo das folgas para visita à família, atualmente de seis meses (benefício dos que moram fora da região). O consórcio não comentou se as demissões tiveram relação com o protesto. 


Os diretores de Belo Monte passaram o dia em reunião, a assessoria de comunicação confirmou as demissões e disse que foram cerca de 150. Os trabalhadores falam em 170 demitidos.

17 de novembro de 2011

Detentos estudantes somam 30% em Santarém

Dos 550 custodiados da Susipe, 117 cursam o Ensino Fundamental por meio do EJA e outros 80 participam de cursos profissionalizantes

Presos recebem orientação em Santarém

Cerca de 30% dos internos do Centro de Recuperação Agrícola Sílvio Hall de Moura, em Santarém, Oeste do Estado, participam da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou fazem algum curso profissionalizante por meio dos convênios firmados pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).
Esse índice deve aumentar ainda mais com o convênio estabelecido junto à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para oferecer a formação no Ensino Médio aos detentos.

As aulas servem tanto para instruir e qualificar o preso quanto para acelerar sua liberdade, através do dispositivo da remissão de pena.
Em Santarém, dos cerca de 550 custodiados da Susipe, 117 cursam o Ensino Fundamental por meio do programa de Educação de Jovens e Adultos. Outros 80 presos participam de cursos profissionalizantes.

Delson Mourão, coordenador de educação do Centro de Recuperação Sílvio Hall de Moura, chama a atenção para o fato de ter 30% dos detentos estudando. “Santarém é uma exceção no Brasil e pode ser considerado um modelo dentro do sistema penal”.

Fonte: RG 15/O Impacto e Polícia Civil
17 de novembro de 2011

Itaituba realiza carreata e comício pela criação do Tapajós

Promovida pelo Comitê local, a carreata percorreu várias ruas, terminando na Praça do Cidadão, com um comício.

Carreata do Sim em Itaituba

O Movimento pela criação dos Estados do Tapajós e Carajás em Itaituba à medida que se aproxima do dia 11, previsto para o plebiscito, vai ganhando contornos de maior participação da população.

Um reflexo disso foi a carreata que culminou com comício realizado na Praça do Cidadão, na tarde/noite de ontem, terça-feira, dia 15 de novembro. Promovida pelo Comitê local, a carreata saiu da Barraca de Eventos às 17 horas, percorrendo o centro comercial da cidade, indo pelos bairros da Liberdade, Floresta compreendido no trecho da Transgalego, terminando na Praça do Cidadão, aonde em um trio elétrico ocorreu o comício.

Carreata do Sim - Toinho, Danilo, Aparecido e Hilton

A carreata/comício contou com as presenças do deputado estadual (PSC) Hilton Aguiar, prefeitos Aparecido Florentino (Ruropólis) e Danilo Miranda (Trairão). Na Praça do Cidadão diversos oradores fizeram uso da palavra conclamando a população a votar no SIM. O prefeito do Trairão, Danilo Miranda, disse que no SIM está o verdadeiro futuro da região. Por sua vez, o prefeito Aparecido da Silva disse que está à frente do movimento em sua cidade e que acredita que em Ruiropolis o SIM será esmagador no dia 11.

Hilton Aguiar pregou a união política para que o Plebiscito saia vitorioso, expondo as dificuldades que existem nos municípios que ficam distante das decisões de governo sediado na capital Belém. Diversas outras lideranças políticas, entre elas Horalicia Cabral (PSB), Eliene Nunes (PSD) e Afábio Borges (PT), fizeram exposição de motivos para que o SIM prevaleça dia 11 de dezembro.

Carreata e comício do Sim em Itaituba

A carreata que contou com grande quantidade de carros e motos levou motivação aos moradores dos bairros onde passou, com a população acenando positivamente que dia 11 irá votar no SIM pela criação dos estados do Carajás e Tapajós. O prefeito Valmir Clímaco não participou da carreata, mas está dando apoio ao movimento Pró-Estados do Carajás e Tapajós.

Por: Nazareno Santos

17 de novembro de 2011
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Pará não cumpre lei do piso nacional para professor

O ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente.

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Pará não cumpre lei do piso nacional para professor
Foto: Ilustração
 

Pará - Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação, informa a reportagem de Fábio Takahashi e Luiza Bandeira, publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações.

A lei também assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas para poderem atender aos estudantes e preparar aulas.

A regra visa melhorar as condições de trabalho dos docentes e atrair jovens mais bem preparados para o magistério.

O levantamento da Folha mostra que a jornada extra-classe é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial.

O ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a isso.

A maior parte dos Estados que descumprem a lei disse que vai se adequar à regra.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça. 











































Fonte. Folha.com 
17 de novembro de 2011




Idoso toma xixi há 30 anos e diz que líquido “trata tudo”, inclusive câncer

O idoso promete ajudar as pessoas a desvendar os segredos por trás da própria urina, e até sugere que o produto pode ser usado para tratar t...