quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CONTRA-ATAQUE

PT convoca militantes às armas virtuais para combater o pedido de impeachment de Dilma
Perfil do partido afirma que a vitória de Dilma Rousseff ‘revelou o desespero’ dos que ‘ignoram população’

Mensagem postada na manhã desta terça-feira no perfil oficial do Partido dos Trabalhadores no Facebook - Reprodução da internet
SÃO PAULO — O PT está convocando a militância virtual “às armas” para combater as crescentes manifestações nas redes sociais pedindo o impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e a intervenção militar. No último fim de semana, três mil pessoas foras às ruas de São Paulo pedindo desde a deposição da presidente a um golpe militar para tirar o PT da presidência. O partido pede que os militantes visitem as páginas oficiais do partido e “armem-se” com argumentos para rebater os ataques nas redes e nas ruas.

A mensagem postada com o título “Militância, às armas” no perfil oficial do Partidos dos Trabalhadores no Facebook afirma que a vitória da presidente Dilma Rousseff “revelou o desespero de setores que insistem em ignorar a vontade da população". E que os "representantes do atraso" estariam tentando manter o acirramento para desestabilizar o segundo mandato da presidente reeleita no último dia 26 de outubro com 51,64% dos votos.

Nos últimos 10 dias, mais 185 mil menções pedindo a retirada da presidente do cargo foram registradas nas redes sociais. Na segunda-feira após as eleições, 35.983 menagens nas redes sociais pediam a assinatura de uma petição online pra pedir impeachment. Ontem, foram mais de mil menções.
O GLOBO tentou entrar em contato o PT e até o momento não houve retorno.

Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo repudia manifestações favoráveis à ditadura militar - Internet / Reprodução
“É estarrecedor que, quase 30 anos após a reabertura democrática, alguns setores da sociedade demandem irresponsavelmente o retrocesso autoritário por meio de reedições das "Marchas da Família com Deus pela Liberdade". Essas passeatas ocorridas em 1964 viam nas necessárias reformas de base anunciadas pelo governo João Goulart, democraticamente eleito, uma suposta tentativa de instauração do comunismo no país, fomentando na opinião pública um sentimento favorável ao Golpe de Estado que instaurou no país uma ditadura civil-militar que perdurou por mais de 20 anos”, diz a nota, que termina pedindo que os leitores se informem sobre o período militar:

“Para que nunca mais aconteça: conhecer para não repetir!”, diz o texto.

 Foto e Fonte:O Globo. Postador:Manancial de Carajás

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