segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

DENUNCIA

Sindicato denuncia à OEA atentado contra imprensa
Fotógrafos e cinegrafistas de Brasília baixam as câmeras, na rampa do Congresso Nacional, em protesto contra a violência Foto: Jorge William / Agência O Globo
Já o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio denunciou à Organização dos Estados Americanos (OEA) o atentado contra liberdade de imprensa no Rio de Janeiro. A presidente da entidade, Paula Máiran, foi nesta segunda-feira ao Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro, assim que soube da morte cerebral do cinegrafista.

— O sindicato já se posicionou contra todo tipo de violência que tenha ocorrido nas manifestações. Infelizmente, já passa de 50 o número de jornalistas feridos. Encaminhamos as denúncias para as organizações de direitos humanos nacionais e internacionais — disse Paula Máiran. — A morte de Santiago foi uma tragédia. É um atentado a um dos pilares da democracia, que é a imprensa. A sociedade precisa se unir e lutar para os jornalistas possam cumprir o seu papel — continuou.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também se solidarizou com familiares, amigos e colegas do profissional. “É o primeiro caso fatal envolvendo jornalistas atacados durante os protestos de rua, mas os incidentes têm se multiplicado. Desde junho de 2013, a Abraji alerta para a escalada de violência e violações contra profissionais da imprensa. Desde que esta onda de protestos começou até o anúncio da morte de Santiago Ilídio Andrade, houve 117 casos de agressão, hostilidade - tanto por manifestantes quanto por policiais - ou detenção de jornalistas”, afirma trecho da nota.

A associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc) lamentou a morte de Santiago e também fez críticas às empresas de comunicação: “Santiago é mais uma vítima da irresponsabilidade das empresas jornalísticas, que se recusam a fornecer equipamentos de segurança, treinamento e estabelecer como regra primordial de segurança o impedimento do profissional trabalhar sozinho.” A Arfoc também cobrou que seja instaurada uma investigação criminal para apurar quem defende, financia e presta assessoria jurídica aos “Black Blocs”.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) cobrou do governo “rigorosa apuração” do caso e manifestou consternação com a morte cerebral do profissional. O presidente da associação, Daniel Slavieiro, lamentou a morte do cinegrafista:

Em nota, a Abert disse que "espera das autoridades rigorosa apuração deste crime para que se evitem novos atentados contra a liberdade de expressão e a democracia”. A entidade alerta para que sejam adotados procedimentos que garantam o trabalho da imprensa em manifestações.

Foto e Fonte: oglobo.globo.com/. Postador: Manancial de Carajás

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