segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

COBRANÇA

Conselho de Comunicação do Congresso cobra mais segurança para profissionais da imprensa

BRASÍLIA - O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) publicou nesta segunda-feira nota de repúdio à violência contra jornalistas, após a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade, de 49 anos, atingido na cabeça por um rojão, na semana passada, durante manifestação no Centro do Rio de Janeiro. A nota afirma que os casos de agressões aos profissionais da área constituem “evidente atentado às liberdades de expressão e de imprensa” e insta o governo e as empresas jornalísticas a garantirem a segurança dos profissionais. O texto pede ainda a apuração da autoria do assassinato do repórter cinematográfico e a posterior denúncia judicial contra os responsáveis.

Para o Conselho, as agressões revelam “comportamentos autoritários” ou ainda a “ação equivocada do estado, por meio de suas polícias que, em vez de proteger os jornalistas e outros comunicadores, tentam impedir seu trabalho”.

“O CCS solicita ao governo brasileiro e aos governos estaduais medidas urgentes, no âmbito de suas competências, para garantir a integridade física dos jornalistas, radialistas e demais comunicadores.

O Conselho de Comunicação Social também sugere às entidades representantes dos trabalhadores da comunicação e representantes das empresas de comunicação que busquem, conjuntamente, ações para garantir aos jornalistas, radialistas e demais comunicadores condições de trabalho e de segurança”.

A nota reafirma a defesa de projetos que já tramitam no Congresso sobre a segurança dos jornalistas e demais comunicadores, como o que federaliza as investigações dos crimes contra jornalistas.

O Conselho de Comunicação é um órgão auxiliar do Congresso, de natureza consultiva, para assuntos relacionados à área de comunicação social. É formado por 13 conselheiros titulares e 13 conselheiros suplentes que representam as categorias empresariais e profissionais ligadas ao setor da comunicação, além de contar com representação específica da sociedade civil.

O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Augusto Schröder, também destacou a necessidade de adoção de equipamentos de segurança nas coberturas jornalísticas e reafirmou a defesa da federalização das investigações dos atos de violência contra os profissionais da imprensa.

— Estamos cansados de lançar nota de repúdio e não ter resultados. Esse caso não pode ser só mais uma estatística. Vejo essa violência contra o jornalista como uma incapacidade de alguns setores de conviver com o trabalho da imprensa. 

Foto e Fonte: oglobo.globo.com/. Postador: Manancial de Carajás

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