sexta-feira, 12 de setembro de 2014

DILMA NA GLOBO

Colunistas avaliam desempenho de Dilma na sabatina do GLOBO
Candidata fecha a série de entrevistas com os presidenciáveis
Colunistas realizam sabatina com a presidenciável Dilma Rousseff (PT) no Palácio do Planalto - Agencia O Globo / André Coelho
RIO — Para os colunistas do GLOBO que participaram da sabatina com a presidenciável Dilma Rousseff (PT), realizada no Palácio da Alvorada nesta sexta-feira, a candidata foi firme em defender as políticas implementadas pelo governo federal, mas se esquivou de perguntas específicas sobre a estagnação da economia e a alta da inflação. Para Ancelmo Gois, há uma diferença entre a Dilma do contato pessoal e a Dilma durante entrevistas:

— No contato pessoal, ela parece outra pessoa. Mais amável, mais humana a ponto até de se emocionar em alguns momentos. Do ponto de vista do conteúdo, ela não consegue convencer sobre a questão das alianças e de tantos acordos políticos. Aí ela não é convincente.

Ilimar Franco, da coluna Panorama Político, entende que a presidente demonstrou entendimento sobre temas técnicos:

— A candidata defendeu vários pontos de vista e de programas de sua campanha, no qual tem sustentado sua plataforma de reeleição. Ela demonstrou grande entendimento sobre diversos temas técnicos.

— Ela não explicou como vai tirar o país da estagnação e da inflação alta, que foi a primeira pergunta que fiz. Optou por falar da crise internacional e do que conseguiu fazer, como manter emprego. É uma preocupação grande porque, como foi no governo dela que a economia chegou a esta situação, queremos saber como ela vai reverter. Falou da crise internacional, mas os países que foram atingidos já estão saindo dela. Então a explicação internacional não é suficiente. E sobre o setor elétrico, eu também não achei que ela deu uma resposta satisfatória.
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Segundo Merval Pereira, a candidata à reeleição driblou as perguntas espinhosas, como negociações do PT com outros partidos.

— Ela está muito convicta de suas razões e conseguiu driblar todas as perguntas relacionadas ao PT e ao seu governo, sobretudo nas negociações com os partidos, cujo ponto é o mais fraco do seu governo. É a velha política. Este será o debate que vai pautar o segundo turno.

Ricardo Noblat compreende que Dilma se excede na duração de suas respostas para evitar maior variedade de abordagem de assuntos.

— A candidata falou demais por duas razões: ela só sabe falar demais e, também, por esperteza, para não responder a mais perguntas e correr mais riscos. Pelo fato de ela falar muito, a variedade de assuntos não foi tão grande. Mas acho que, ainda assim, o público se sentiu satisfeito.

Foto e Fonte: O Globo. Postador: Manancial de Carajás

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