segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

VIDA CEIFADA

Morre cinegrafista atingido por rojão em protesto no Rio
Um primeiro rojão, semelhante ao que explodiu junto ao cinegrafista, havia sido lançado dentro do prédio da Central do Brasil, onde ocorria a manifestação
O cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, ferido durante manifestação no Rio de Janeiro na semana passada, teve morte cerebral confirmada nesta segunda-feira (10) pelo Hospital Souza Aguiar. Ele estava internado desde a última quinta-feira.

O cinegrafista, que teve afundamento craniano e perdeu parte da orelha esquerda foi submetido a uma cirurgia de cerca de quatro horas na quinta-feira.  De acordo com a Abraji, o profissional da Band é o terceiro jornalista ferido em manifestações em 2014. No dia 25 de janeiro, dois jornalistas foram feridos em São Paulo: Sebastião Moreira, da Agência EFE, foi agredido por PMs; Paulo Alexandre, freelancer, foi atacado por guardas civis metropolitanos. Santiago Andrade, de 49 anos, era casado e deixa uma filha e três enteados.
Imagens da "TV Brasil" mostram um homem de camisa cinza e calça jeans correndo pela Central do Brasil. Para a Polícia Civil, ele foi o responsável por acender o rojão
Rojão
O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador Fábio Raposo, disse, em entrevista à CBN na manhã desta segunda-feira, que já sabe a identidade do ativista que acionou o rojão que atingiu a cabeça do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade durante uma manifestação no Centro.

Jonas Nunes, que não quis revelar o nome do rapaz, disse que levará o nome para o delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP (São Cristóvão), ainda nesta manhã.

"Quando eu fiquei sozinho com Fábio, ele me deu a indicação de uma pessoa que iria me dar a identidade do rapaz que acendeu o rojão. Eu já tenho o nome do rapaz e a identificação civil dele, mas só vou entregar para as autoridades", disse o advogado.

Ainda segundo o advogado, seu cliente disse que o rojão foi achado e que ele só conhece o autor do disparo de manifestações. Eles não foram ao ato com a intenção de usar o artefato. "Foi apenas um inconsequência, uma negligência". afirmou o advogado.

Apesar de não ter tido contato com o autor do disparo, Jonas Tadeu Nunes falou com uma pessoa próxima ao suspeito. "O rapaz que acendeu o rojão está muito abalado, já até pensou em suicídio", disse. 
Carreira
Experiente, Santiago trabalhava havia 10 anos na Band, onde participou de diversas reportagens sobre as dificuldades enfrentadas pelos usuários de transporte público na cidade.

Foto e Fonte: br.noticias.yahoo.com/. Postador: Manancial de Carajás

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