sexta-feira, 1 de novembro de 2013

MORTO VIVO

Lavrador descobre que está 'morto' há 30 anos ao tentar se aposentar
Morte foi declarada pela ex-mulher dele em 1983. A suspeita é que ela fraudou documento para receber pensão do INSS.

Apesar de toda a confusão o lavrador consegue achar engraçado o fato de estar 'morto'
Um lavrador que mora em Gurupi, no sul do Tocantins, descobriu que foi dado como morto em agosto de 1983, há pouco mais de 30 anos. Domingos Amorim, de 66 anos, descobriu o engano quando tentou se aposentar e precisou pedir a segunda via de uma certidão de casamento, no cartório em que foi registrado, em Bom Jardim, interior do Maranhão.

De acordo com a Defensoria Pública do Tocantins, a morte foi declarada pela ex-mulher do lavrador e ela pode ter recebido pensão pela sua suposta morte. Com a confusão, Amorim só vai começar a receber a aposentadoria quando a situação civil dele for reestabelecida.


Amorim mostra a certidão que declara sua 'morte'
Amorim conta que morou com a ex-mulher, Francisca da Silva Amorim, no município de Santa Inês, no Maranhão. Após o fim do relacionamento ele se mudou para o interior do Pará, onde foi trabalhar em um garimpo. O casal não registrou a separação e Amorim continuou legalmente casado com Francisca. A mulher morreu há cerca de três anos.

Quem descobriu a confusão foi a atual mulher do lavrador, Nilva Cardoso de Sousa, de 45 anos. “Ele ainda era registrado como casado. Por causa disso, o INSS pediu a certidão de óbito da primeira mulher ou a certidão de casamento dos dois. Como a gente só sabia o cartório que foi feito o registro dele, nós fomos atrás da certidão de casamento e descobrimos tudo”, explica Nilva.

Quando a segunda via do documento chegou, havia uma observação que o lavrador teria morrido em 20 de agosto de 1983, em Santa Luzia, no Maranhão. “Quando eu soube que a certidão me dava como morto eu não entendi nada. Eu vivo aqui e o documento falando que eu morri?”, questiona Amorim.

O problema já se arrasta há mais de um ano. O lavrador requereu a aposentadoria quando completou 65 anos, em junho de 2012. Sem saber o que fazer, ele procurou a Defensoria Pública do Tocantins. O órgão entrou com uma ação nesta quarta-feira (23) para pedir a anulação da certidão de óbito.

De acordo com um dos defensores públicos que acompanham o caso, José Alves Maciel, o INSS confirmou que Francisca recebia uma pensão que seria oriunda da morte do marido. 

Foto: Fonte: . Postador: Manancial de Carajás

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