quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tribunal usará transmissão de dados via satélite


Tribunal usará transmissão de dados via satélite (Foto: Mário Quadros)
A Força Nacional reforçará a segurança em 16 municípios paraenses (Foto: Mário Quadros)

Dimensões territoriais continentais e deficiência nos sistemas de comunicação. Dois motivos suficientes para que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) busque alternativas para que, no plebiscito do próximo dia 11, as informações transmitidas não sofram nenhum tipo de entrave. Para as localidades de difícil acesso, a transmissão dos dados apurados será feita via satélite.

O TRE calcula que serão utilizados 277 pontos de transmissão via satélite espalhados por todo o Estado. É uma maneira de facilitar a liberação do resultado do plebiscito. “Não gosto de estabelecer um dia, mas a intenção é que o resultado seja divulgado o mais rápido possível”, diz o presidente do TRE, Ricardo Nunes.

ELEIÇÃO
Segundo o magistrado, o plebiscito é uma eleição como outra qualquer, embora o grau de importância seja maior, mais histórico. Por conta disso, os mesmos cuidados feitos para uma eleição convencional serão utilizados no domingo.
Em relação às urnas e à transmissão de dados, Nunes lembra que o plebiscito vai ocorrer num mês atípico para eleições. “O mês de dezembro é mais chuvoso do que outubro, quando costuma ocorrer o segundo turno de eleições. São detalhes que não podem ser ignorados”.

As urnas utilizadas serão do modelo 2009 para zonas do interior do Estado e Ananindeua e modelo 2004 serão as utilizadas em Belém. O motivo é que, se houver algum tipo de problema nas urnas da capital, de modelo mais antigo, será mais fácil resolvê-lo do que em uma localidade afastada.

Serão 15.290 urnas do modelo 2009 e 2.793 urnas do modelo 2004 para o total de 14.281 urnas que serão utilizadas em todo o Estado. Há também os mais de 42 mil eleitores do município de Capanema que serão identificados pela biometria, um modelo que já vem sendo experimentado desde a última eleição.

Outra preocupação do Tribunal Regional Eleitoral é em relação à segurança. Dezesseis localidades receberão ajuda de 1.200 homens da Força Federal. Todas estão situadas em municípios alinhados aos pretensos estados de Carajás e Tapajós e são conhecidas zonas de conflitos, como Anapu, Pacajá, Ourilândia do Norte e Santana do Araguaia, por exemplo. Além da Força Federal, o Governo do Estado vai disponibilizar um efetivo de 5.500 policiais militares.

(Diário do Pará)

8/12/2011

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