sábado, 14 de março de 2015

CONTRA IMPEACHMAN

Para CNBB, impeachment de Dilma enfraqueceria instituições
Entidade diz não haver indícios que justifiquem afastamento da presidente.

Isabella Formiga
Do G1 DF

O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner (esquerda), e o presidente da entidade, Raymundo Damasceno Assis (Foto: Isabella Formiga/G1)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou nesta quinta-feira (12) que o país passa atualmente por uma crise "ética e moral" na política, mas que não há indícios que justifiquem um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderia "enfraquecer" as instituições do governo. Bispos da entidade se reúnem nesta tarde com a presidente, a convite dela.

"Existem regras para se entrar com um pedido inicial de impeachment. Creio que não chegamos a esse nível", disse o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner. "A reação que nós sentimos também é que as manifestações de rua são de discordância, muitas vezes ideológicas, o que é normal e necessária e democrática, mas propor um impeachment seria enfraquecer um pouco as instituições."

Em nota, a CNBB disse que as denúncias de corrupção devem ser “rigorosamente apuradas” e os corruptos e corruptores, punidos.

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O secretário-geral Dom Leonardo afirmou ainda ser importante o diálogo entre o Congresso Nacional e a presidente para tentar superar o momento de crise. "Há um mal-estar da sociedade de um modo geral, ainda mais nessa crise ética e moral a qual estamos passando, em relação à [operação] Lava Jato e outros setores também", disse.

"Por isso, insistimos na importância do diálogo da presidente do Executivo com o Congresso Nacional e com as organizações da sociedade civil e da igreja, que não se furta a participar desse diálogo quando necessário e oportuno."

O presidente da CNBB disse ainda não acreditar que a crise atual leve a um novo golpe militar ou a um conflito civil. "Ninguém quer passar por essa experiência novamente. Creio que não há esse perigo. Vejo como normal essas manifestações em um regime democrático", disse. "Não podemos nos levar por sentimento, emoção, acirramento de posições ideológicas, acima de tudo temos que estar bem no mundo, no nosso país."

Foto e Fonte: O Globo. Postador: Manancial de Carajás

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