quarta-feira, 12 de março de 2014

CULPADO

GESTÃO PÚBLICA
Quem será culpado pelos erros?

Na sociedade a que pertencemos existe uma teoria “vaga”, que tudo o que acontece de errado numa gestão pública é culpa do prefeito e acabam esquecendo-se daqueles secretários ou assessores incompetentes.

Esquece que para fazer boa gestão pública se faz necessário o gestor ter um bom corpo técnico do lado, bons secretários e assessores. Na grande maioria das vezes os prefeitos, para chegarem ao poder, acabam se tornando reféns dos “acordos políticos”, que alguns não cumprem, mas outros cumprem e tem uma gestão imatura de aliados que acabam levando uma perda gradativa durante os quatro anos.

Como não são tão diferentes de outros municípios brasileiros, algumas cidades da nossa região (sul do Pará), os prefeitos de primeiro mandato enfrentam grandes desafios e passado o primeiro ano de mandato ainda não conseguiram acertar na formação de uma boa equipe de governo.

Para que você possa ter ideia de como funciona as diferenças entre as gestões, mostrarei aqui um ótimo exemplo: há municípios na região que negociaram mais de R$ 2 milhões em convênios, este ano, outros, porém, só a metade. Tudo isso por falta de agilidade de seus secretários ou assessores políticos que ocupam os cargos sem ter a noção do que pretendem fazer.

Outros não sabem dialogar com o povo e muito menos tem a capacidade de evitar o desgaste da administração perante a opinião pública. Em alguns municípios servidores públicos estão em greve, prefeitos sendo criticados por falta de gestão e muitas outras situações vexatórias.   

Esses governos necessitam urgentemente de bons articuladores políticos que tenham capacidade de evitar tais confrontos com servidores públicos, ou quaisquer outros movimentos sociais. São situações constrangedoras e desgastantes para os prefeitos que deveriam ter sido evitadas.

Aqui em Xinguara, por exemplo, os servidores públicos “socialistas” lotaram o auditório da Câmara Municipal na manhã da quarta-feira (12), para assistir a sessão que tratava de do artigo 63 da Lei 483/2001, que estabelece alguns critérios para concessão de gratificação aos servidores do município.

Aliás, Uma causa que nem precisaria sair de dentro do gabinete do prefeito para ser resolvida, mas talvez, pelo prefeito Osvaldo de Oliveira Assunção Júnior (PMDB) querer a transparência ou por falta de um corpo técnico ou de assessores à altura, acabou por contribuir e expor o líder peemedebista nesta manhã.

Postador: Moraes Filho

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