segunda-feira, 29 de julho de 2013

JUÍZES E PROMOTORES AMEAÇADOS NO PARÁ

No Pará, são oito os juízes ameaçados de morte
Atentado contra o juiz Alexandre Rizzi, trouxe à tona debate sobre a segurança de magistrados e promotores
 
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações Do Diário do Pará

Juiz Alexandre Rizzi
O atentado contra o juiz Alexandre Rizzi, vice-presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), trouxe à tona, mais uma vez, o debate sobre a segurança de magistrados e promotores de justiça no Pará.

Testemunhas contaram que dois homens invadiram o sítio do juiz que fica no ramal conhecido como Riozinho, a oito quilômetros do município de Vigia. Rizzi foi atingido nas costas e salvo porque, por sorte, um helicóptero do Corpo de Bombeiros estava próximo do local por causa da operação Verão. O crime ocorreu na sexta-feira, 22 de julho.

Na última quinta-feira, outro caso aumentou a preocupação dos magistrados. O juiz titular da Segunda Vara Federal do Trabalho no município de Marabá, Jonatas dos Santos Andrade, denunciou que está sendo alvo de ameaças e, desde então está sob escolta policial.

Segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho, podem estar ligadas à sentença contra Décio José Barroso, condenado a penhorar 18 veículos e cerca de 900 cabeças de gado para pagamento de uma ação trabalhista. Barroso não foi encontrado para comentar o caso.

O presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra), Antônio Odelmar Coelho, afirma que na esfera trabalhista, Jonatas é o único juiz oficialmente ameaçado, mas lembra que o risco ronda principalmente os magistrados que atuam na primeira instância, onde há contato mais estreito com as partes envolvidas nas ações.

Responsável pela comissão de segurança do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), o desembargador Rômulo Nunes diz que há registros de ameaças contra oito juízes estaduais, todos sob escolta.

Uma das maiores preocupações é com os que lidam com o crime organizado e o narcotráfico. Para eles, o TJE pediu à Secretaria de Segurança, coletes à prova de balas que ainda não foram entregues.

A Associação dos Magistrados do Pará prefere não divulgar nomes de juízes ameaçados.

MAIS VULNERÁVEIS

Um dos pontos de preocupação é a falta de segurança nos fóruns do interior, onde os juízes acabam mais expostos, embora hajam casos de magistrados sob ameaça na capital.

Na última sexta-feira, o estado do juiz baleado Alexandre Rizzi era estável. As informações são de que Rizzi já não precisava de aparelhos para respirar, mas continuava internado no Hospital Metropolitano.

Quinze promotores do MPE sofrem ameaças de morte

Os promotores também são alvos de ameaças no Pará. Segundo dados da Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep) existem hoje em torno de 15 integrantes da entidade sob segurança policial porque teriam sofrido ameaças de morte.

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