segunda-feira, 27 de maio de 2013

CGADB expulsa pastor Samuel Câmara, que classifica atitude como “perseguição” e “rito sumário como nas piores ditaduras”

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Gospel+.

Pastor José Wellington (presidente da CGADB há 25 anos e Pastor Samuel Câmara (expulso)
Nesta quinta-feira, 23 de maio, a mesa diretora da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil) decidiu por expulsar o pastor Samuel Câmara da convenção, que é a maior e mais conhecida dentre as ligadas à Assembléia de Deus.

A decisão do desligamento aconteceu devido a acusação de que Câmara e outros três pastores teriam quebrado o decoro durante a reunião da Assembléia Geral Extraordinária que aconteceu entre os dias 6 e 8 de Junho de 2012 em Alagoas. Na ocasião vários pastores ligados a Samuel realizaram um protesto no evento devido a acusações de irregularidades na AGE, depois disso a Assembléia Geral chegou a ser anulada na justiça após um pedido da Convenção Fraternal do Estado do Espírito Santo.

O requerimento que culminou no desligamento compulsório do líder da igreja-mãe das Assembléias de Deus foi impetrado pelo pastor Davidson Viera da Silva, que é alinhado com o recem reeleito presidente da CGADB, José Wellington, o qual a vários anos disputa contra Samuel Câmara a liderança da Convenção.

Além do pastor paraense, os pastores Sóstenes Apolos e Jônatas Câmara também respondiam ao processo, mas não foram julgados por apresentarem um atestado médico. Já Ivan Bastos, por ter sido recentemente eleito para a mesa diretora, também será julgado, mas apenas em uma futura Assembléia Geral Ordinária.

A mesa diretora, formada por 10 pastores da CGADB, decidiu por 7 votos contra 3 pelo desligamento de Samuel Câmara. Os três votos a favor do pastor foram dos pastores Antonio Dionísio, Jonas Francisco de Paula e Ivan Bastos.

Após ser comunicado da decisão, o pastor Samuel Câmara divulgou uma nota oficial onde classificou o ato como “rito sumário como nas piores ditaduras” e afirmou que “fica caracterizada a perseguição política e a determinação de tirar do caminho e atropelar qualquer um que levante a sua voz contra os desmandos da administração que há 25 anos comanda a CGADB”, criticou.


Câmara também afirma que foi um ato de “arbitrariedade” pois, segundo ele, o Regimento Interno da CGADB ”não prevê esse tipo de sanção para a acusação de quebra de decoro alegada contra mim e os demais pastores já mencionados” e por isso avisou que irá recorrer da decisão.

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