quinta-feira, 11 de abril de 2013

Reunião com deputados da bancada paraense e Dnit busca solução para problemas da BR-155

Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do jornalista Val-André Mutran – de Brasília

Enquanto prosseguem os preparativos de uma grande mobilização popular que promete interromper o tráfego de veículos na BR-155, na saída de Redenção e na entrada de Xinguara, na próxima segunda-feira, 15. Uma reunião na tarde desta quarta-feira, 10, em Brasília na sede do Dnit com o diretor geral general Jorge Ernesto Fraxe e sete deputados federais: Asdrúbal Bentes (PMDB), Miriquinho Batista, Beto Faro, Zé Geraldo (PT), Giovanni Queiroz (PDT), Zequinha Marinho (PSC) e o ex-Deputado Federal Paulo Rocha; negociou uma série de medidas de emergência para evitar o transtorno à população que resultaria no fechamento da mais importante via rodoviária do Pará.

Após ser informado pelos parlamentares que a empresa Guizard Jr. não estaria realizando as obras a contento, ocasionando uma piora da situação que já era de calamidade ao longo da estrada, o diretor geral do Dnit acertou com os deputados que despacharia na quinta-feira, 11, o engenheiro Mário Eduardo, chefe dos serviços de engenharia da Superintendência do Dnit/PA, que se deslocaria de Belém para Xinguara imediatamente, e escalou um corregedor e um engenheiro auditor que seguiria de Brasília também até Xinguara no dia seguinte.

O general que dirige com mão de ferro o Dnit por determinação da própria presidente Dilma Rousseff demonstrou irritação com o descaso em que se encontra a BR-155 e partiu para algumas determinações. “Não vou mais admitir esse descaso com o Pará e com esta rodovia, pois sei muito bem quando ‘servi’ na região como tenente, a importância da mesma para o desenvolvimento da região”, afirmou.

“Caso o corregedor e o engenheiro auditor identifique qualquer violação do contrato multarei de maneira rigorosa a empresa. E mais, se houver leniência da superintendência do Pará com esta situação, abrirei um procedimento administrativo contra os responsáveis pela unidade”, prometeu Fraxe aos deputados.  

Medidas emergenciais – Para ao menos tentar atingir a meta de recuperar algumas das mais deficientes rodovias federais do país, o Ministério dos Transportes trabalha para chegar até junho com um Crema – mecanismo que garante modalidade de terceirização que é o Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias. 

Técnicos do Dnit, segundo o general Fraxe estimam o valor de aproximadamente R$ 400 mil por quilômetro para a recuperação do primeiro trecho  de Redenção à Xinguara. Nos demais trechos, o preço pode superar a quantia de mais de R$ 1 milhão por quilômetro, de Xinguara até Marabá, na BR-155. “A licitação será de responsabilidade do Dnit nacional e a publicação do edital será publicado em Brasília”, garantiu Fraxe.

Uma das vantagens do Crema em relação à contratação de uma construtora apenas para fazer a recuperação é que a empresa se sente forçada a fazer a obra com a melhor qualidade possível. Se o trabalho for mal feito, o custo de manutenção nos anos seguintes será maior, reduzindo o lucro da própria empresa. “Queremos toda a BR-155 no Crema”, disse o diretor geral Jorge Ernesto Fraxe.

Interrupção – A Associação Comercial de Xinguara e de Redenção são algumas das entidades da sociedade civil organizada a frente da organização da paralisação da rodovia BR-155 entre Redenção e Xinguara, a partir das 6 horas da manhã da próxima segunda-feira, 15. 

Ao final da reunião em Brasília, de comum acordo com a direção do Dnit e designado pelos colegas deputados federais, uma comissão liderada pelo deputado Zequinha Marinho (PSC) segue com dois altos funcionários do Dnit para Redenção e Xinguara para abrir as negociações com os líderes do protesto no sul do Pará.  


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