terça-feira, 23 de abril de 2013


Polícia Civil desarticula novo esquema de exploração sexual no sudeste paraense

Moraes  Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações da Policia Civil

Um novo esquema de exploração sexual foi desarticulado pela Polícia Civil do Pará. Desta vez, o crime ocorria no município de Tucumã, sudeste do Pará, onde uma casa de prostituição foi fechada e quatro mulheres foram resgatadas na manhã do sábado, 20.

O dono da boate, Cleber Maracaiper Bezerra, 25 anos, conhecido como “fofo”, foi preso em flagrante e está à disposição judicial. Ele foi autuado pelos crimes de rufianismo (obter lucros financeiros por meio da prostituição) e por manter casa de prostituição. Somadas, as penas pelos cdois rimes podem chegar a nove anos de reclusão.

A operação foi comandada pelo delegado José Carlos dos Santos, que chegou ao local após receber o telefonema da mãe de uma das mulheres que estavam sendo exploradas. “Recebemos a denúncia de que uma mulher que teria vindo a Tucumã para se prostituir estava sendo impedida de deixar a boate onde trabalhava. Imediatamente após recebermos o telefonema fomos até o local e constatamos a veracidade da informação”, revela o delegado.

Cleber Maracaiper e as três mulheres encontradas na boate foram conduzidos para a delegacia local e lá ouvidos pela autoridade policial. Após a prisão de Cleber, uma quarta vítima se apresentou. Segundo o delegado José Carlos Rodrigues, a boate – chamada "Nesfetite" - funcionava há poucos meses na cidade. Maracaiper tinha obtido junto à prefeitura licença para o funcionamento do local como bar, mas na verdade o espaço funcionava como um ponto de prostituição.

Ao delegado, as vítimas revelaram que Cleber ficava com todo o dinheiro do programa sexual, alegando que a quantia seria usada para quitar a dívida adquirida pelas mulheres, que recebiam roupas e acessórios para atrair os clientes. Sem dinheiro, as mulheres acabavam impedidas de deixar o local.

Em depoimento, Cleber Maracaiper admitiu o funcionamento do local como ponto de prostituição e que cobrava das mulheres que lá trabalhavam pelas roupas, sapatos, acessórios e tratamentos estéticos a que foram submetidas em função da atividade. Ele alega, no entanto, não saber que a prática era criminosa. Enquanto aguarda a decisão judicial, permanece recolhido na delegacia de Tucumã.


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