Moraes Filho da redação do Manancial de
Carajás, com informações da Folha Gospel
Após
a onda de ataques a Marco Feliciano (PSC-SP), algumas figuras formadoras de
opinião começam a ponderar sobre a questão envolvendo sua eleição à presidência
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
A
jornalista Rachel Sheherazade, âncora do SBT Brasil, foi a primeira a se
manifestar contra o exagero em torno dos protestos contrários a Feliciano.
Agora, o jornalista Alexandre Garcia, que comenta política na TV Globo e na
rádio Metropole, de Brasília, saiu em defesa de Feliciano dizendo que no
Brasil, opinião não é crime.
“Tá
uma novela essa história do pastor Marco Feliciano [...] Dois militantes foram
presos, eu vi uma foto no jornal, uma coisa horrível. Um manifestante, em pé,
em cima da mesa que é ocupada pelos deputados. Aí não dá, é um exagero [...] Eu
ouvi o noticiário todo, e o noticiário sempre começa assim: ‘o pastor Marco
Feliciano, acusado de opiniões homofóbicas e racistas…’ Opa, agora me deram a
chave de tudo isso.
Se
ele é acusado por opinião, supõe-se então que aqui no Brasil exista crime de
opinião, e não existe. Ele não pode ser acusado de opinião, se a opinião é
livre, e é protegida pela Constituição. Cada um pode ter a sua opinião”,
ponderou o jornalista.
Garcia
ainda ressaltou que “no momento em que ele puser em prática o racismo, incitar
as pessoas ao racismo, ou à homofobia, aí sim” poderia ser acusado, e
complementou: “Mas enquanto ele expressar a opinião dele, como ele tem
expressado, que é contra o casamento gay… Deu uma declaração sobre a África,
que se eu fizer uma declaração sobre a América do Sul dizendo mais ou menos a
mesma coisa, ninguém vai me acusar de racismo”.
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