terça-feira, 29 de maio de 2012

Publicitário Müller D’Oliveira faz analise do eleitor Xinguarense moderno.

                  
Müller D' Oliveira tem na bagagem, anos de experiência
Desde a eleição presidencial de 1989, o eleitor vem mudando a sua forma de encarar a eleição e decidir o voto. A verdade é que o eleitor de hoje vota diferente do eleitor da década de 90 e 2000. Outro fator que contribuiu para uma suposta “consciência” do eleitorado foi à informação.  Müller D'oliveira tem na bagagem anos de experiência

Saímos dos anos onde a comunicação se restringia às emissoras de televisão e rádio e chegamos à era da “sociedade da informação” (ou do conhecimento). E de fato a sociedade contemporânea está inserida num processo de mudança em que as novas tecnologias de informação são as principais responsáveis.

A diferença entre o eleitor de ontem e o eleitor de hoje é o acesso à comunicação alternativa (Internet). Quando grande parte do eleitor não tinha uma noção clara do que significava ser cidadão, dos papeis dos três poderes e da importância do voto; a venda do mesmo por algum dinheiro ou algo que saciasse uma necessidade temporária era mais fácil.

É possível notar tal mudança de comportamento da sociedade que também se reflete na política e no ato de votar. O eleitor de hoje é mais vigilante, mesmo que 70% não tenham nenhum interesse direto pelos fatos políticos, é possível acompanhar a atuação do executivo de forma prática.

Diante disso, tenho certeza que o poder econômico não consegue mais “comprar eleições majoritárias”. O eleitor de hoje pode até receber dinheiro ou outro beneficio de um candidato que tenha a intenção de comprar votos. 

No entanto, este mesmo eleitor tende a votar no candidato de sua escolha, de sua simpatia e aprovação.

Além disso, o voto para o executivo é encarado com mais responsabilidade pelo eleitor. Querer que o cidadão votasse num candidato que ele rejeita, por conta de uma nota de cinquenta reais ou cesta básica, é no mínimo ingenuidade. 

Xinguara já teve muitos exemplos de que essa prática não funciona mais. Candidato que inundou a cidade com dinheiro, não conseguiu se eleger.

Foto: Arquivo manancial  Texto:  Müller D'Oliveira   Postador:  manancial de carajás

Um comentário:

  1. Miller de Oliveira - Publicitário, como pode publicar um texto como sendo seu isso é plagio foi publicado em 04-05-2010 no sitio: www.ipiraiba.com.br

    VEJA TEXTO ORIGINAL:
    Posso afirmar com absoluta certeza que numa campanha eleitoral o eleitor faz a escolha entre imagens, e não em pessoas. Isso porque o que conhecemos de um político é a sua imagem, e não a sua personalidade total. Apenas a família e os amigos mais próximos conhecem realmente a personalidade de um candidato.

    Muita gente ao assistir o filme Entreatos (que revela os bastidores da eleição de Lula em 2002) mostrou-se surpresos ao ver Lula fumando, brincando, brigando ou até falando palavras que não diria na TV, ao vivo. Isso é uma demonstração de que apenas tomamos conhecimento de um traço da personalidade do político/candidato.

    Se o que conhecemos de um candidato é a sua imagem, então nada mais natural do que adequar essa imagem num posicionamento que possa ser mais favorável e vantajoso numa disputa eleitoral. A essa mudança de imagem denominamos “descolamento”, onde um candidato faz algumas alterações na sua personalidade. A mudança pode ser pequena, com algumas correções e adequação de hábitos. Mas também pode ser mais profunda, adotando uma imagem completamente diferente da personalidade real do candidato.

    Qualquer “descolamento” na imagem de um candidato tornará necessária a representação de um papel. É como se o candidato virasse um ator perante o eleitorado. A imagem desejada equivale a um “script” que o candidato deve representar para o público. E quanto mais a imagem descolar-se da personalidade do candidato, maiores serão as exigências sobre as suas qualidades como ator. O ex-presidente Collor é um exemplo de capacidade de representação. Vestiu-se de “caçador de marajás” e representante do “novo” em 1989, embora tenha feito o contrário depois da vitória.

    É preciso lembrar que a eleição brasileira tem uma carga enorme de emoção, onde a política vira espetáculo. O eleitorado, então, não premia apenas a boa representação, mas sim a autenticidade e a confiabilidade de um político, que como já sabemos, não está apenas na palavra verbalizada, mas nos gestos, postura, semblante e entonação de voz.

    “Se o papel a representar está próximo da personalidade, é mais fácil representar-lhe bem e infundir-lhe a marca da autenticidade. Se, por outro lado, o papel está muito distante da personalidade, as dificuldades de imprimir autenticidade à representação tornam-se, na maioria dos casos, instransponíveis”. (Francisco Ferraz, Manual Completo de Campanha Eleitoral).

    Em muitos casos, o descolamento entre a imagem e a personalidade é inevitável, principalmente por conta do cargo em disputa. Lula em 2002 teve que mudar a sua imagem de sindicalista para se adaptar ao cargo em disputa. Ser presidente da República requer atributos, e Lula precisou se adaptar àquele papel. Descolou sua imagem da personalidade, mas manteve a autenticidade no seu discurso e a coerência com seu histórico de líder sindical. Este é um grande exemplo de um descolamento de imagem que deu certo.

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