sexta-feira, 4 de maio de 2012

Operação Ágata: tecnologia de ponta e 8 mil militares para patrulhar a Amazônia

A área total da Operação Ágata é maior do que a extensão territorial de Portugal e Espanha. A ação será executada a partir do CMA.


 
Policial avista pista de pouso clandestina no
meio da Amazônia (Foto: Agência Força Aérea)
MANAUS -  O tráfico de drogas e de pessoas e o desmatamento irregular da Amazônia estão na mira da quarta edição da Operação Ágata. Os trabalhos, coordenados pelo Ministério da Defesa, começaram nesta quarta-feira (2). Segundo a pasta, essa será a maior operação conjunta das Forças Armadas já realizada pelo Plano Estratégico de Fronteiras.

O patrulhamento de mais de 5 mil quilômetros nos limites entre o Brasil e a Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana contará com cerca de 8,5 mil militares. A ação será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA). A área total da Operação Ágata é maior do que a extensão territorial de Portugal e Espanha. 
 

No desenrolar da operação, oficiais da França, da Venezuela e dos demais países da região de fronteira atuarão como observadores das missões. Segundo o Ministério da Defesa, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, devem visitar pontos da Operação Ágata nos próximos dias.

Já nas próximas semanas, a atuação nos estados do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima contará com as tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. Somente a Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizou mais de mil militares para a operação.

A FAB participa da Operação com aviões de caça, de reconhecimento, de alarme aéreo antecipado (avião-radar), de busca e resgate e de transporte logístico. Durante os trabalhos, aeronaves da Força Aérea irão patrulhar os céus em busca de voos ilícitos e de pistas clandestinas, além de apoiar a ação das instituições parceiras.

 Veja como a Força Aérea será empregada durante a operação:

Em Roraima, o comandante de 1ª Brigada de Infantaria de Selva Lobo D’ Almada, general José Luiz Jaborandy, apresentou nesta manhã a operação ao governador José de Anchieta. “Viemos apresentar a operação ao governador, pois é uma diretriz do CMA informar a autoridade maior do estado e pedir o apoio do governador com as forças de segurança pública estaduais para serem parceiros nesta ação”, disse.

A operação envolve, além das Forças Armadas, entidades como Polícia Federal, Instituto Brasileiro e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), entre outras.



Ação social

Além da presença militar nas fronteiras, a Operação Ágata 4 prevê ações sociais para ajudar a população ribeirinha que enfrenta problemas com as cheias do rio Negro e seus afluentes. Na terça-feira (1), saiu de Manaus o Hospital de Campanha – uma estrutura montada em uma balsa para percorrer os rios da região e atender a população ribeirinha.

Desta vez os atendimentos serão voltados para as comunidades isoladas devido à cheia. Um modelo do HCAMP já foi usado em vários lugares como unidade móvel de saúde, para curto período de internação e destinado a atender feridos em combate. 

O modelo foi criado em 1980 para ajudar vitimas de tragédias, como no caso dos terremotos no México, El Salvador e no Haiti, e de enchentes no Rio de Janeiro e Santa Catarina. Portal Amazonia.


Foto:  Agência Força Aérea/Divulgação   Fonte:  Folha do Progresso   Postador:  manancial de carajas





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