sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fotos de ONG mostram obras da usina de Belo Monte na Amazônia 

 


Imagens do Greenpeace revelam supressão da floresta e impacto em rio. Norte Energia afirma que investe R$ 3,2 bi como contrapartida ambiental. 

A organização ambiental Greenpeace divulgou na última semana imagens feitas durante dois sobrevoos realizados na região de Altamira, no Pará, onde são realizadas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, construção polêmica do governo federal no Rio Xingu. 

As fotos mostram trechos de floresta amazônica que foram suprimidos para a construção, além da movimentação de máquinas e caminhões na região.



Segundo o Greenpeace, a área já sofre com impactos da obra como o adensamento demográfico em Altamira. Levantamento feito pela ONG aponta que o empreendimento pode desalojar até 40 mil pessoas devido ao alagamento de uma área equivalente a 516 km². 

A Norte Energia, empresa responsável pela construção e futura operação de Belo Monte, informou que deve investir R$ 3,2 bilhões em ações socioambientais na região, privilegiando as áreas da saúde, educação, geração de emprego, renda e segurança pública.


A companhia afirma que, embora o inventário florestal ainda não tenha sido concluído, “é possível informar que 60% da área ocupada por Belo Monte é constituída por pastagens e vegetação secundária antropizada (cobertura nativa substituída pela agricultura)". 
A responsável pelas obras disse também que não haverá impacto em terras indígenas na região do Rio Xingu e que o Projeto Básico Ambiental (PBA) foi desenvolvido para Belo Monte a partir da licença ambiental concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

A organização ambiental Greenpeace divulgou na última semana imagens feitas durante dois sobrevoos realizados na região de Altamira, no Pará, onde são realizadas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, construção polêmica do governo federal no Rio Xingu. 
As fotos mostram trechos de floresta amazônica que foram suprimidos para a construção, além da movimentação de máquinas e caminhões na região.

Foto e Fonte: http://g1.globo.com/natureza  Postador:  manancial de carajas

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