sábado, 3 de março de 2012

Ex-mulher é quem mandou matar diretor de Trânsito de Canaã


Givaldo ou Durval e Mendonça acusados do crime
Estão presos na Delegacia de Canaã dos Carajás os dois acusados da execução do Diretor do DMTC, Neto Despachante. Os dois foram interceptados por uma guarnição da Polícia Militar na localidade conhecida como Casa Branca na PA-279. Levados para Xinguara e depois transferidos para Canaã, eles confessaram serem os autores do assassinato. 
 
Também está presa a ex-mulher da vítima, Eliane Maria Rosa de Sousa, de 36 anos, ela foi presa no velório da vítima e confessou ter sido a mandante do crime. Givaldo Sousa de Sá, de 46 anos, residente em Canaã, confessou, em interrogatório a polícia, ter sido o intermediador das negociações com o pistoleiro. Givaldo também é o atual namorado de Eliane. 
Efetivo policial que prendeu os acusados
 
Em depoimento ela contou que viveu com a vítima durante dez anos e desde que se separou dele, ha dois anos, viviam em constante ameaça e sobpressão psicológica sem poder se relacionar com nenhum outro homem. Ela disse que, num momento de desespero, decidiu eliminar o ex-marido. 
 
O crime ocorreu pouco antes do meio dia de ontem (sexta). Neto transitava, com uma moto Biz, pela Avenida Weyne Cavalcante, em direção ao seu local de trabalho, quando nas proximidades da Avenida Rio Branco, foi surpreendido com o ataque. Mesmo com a vítima e o atirador em movimento cinco tiros certeiros atingiram por quatro vezes a cabeça e um o coração de Neto. 
 
O dono da pontaria fatal é o pistoleiro Antonio Ribeiro Mendonça, de 46 anos, residente na cidade de Tucumã. A Polícia ainda não levantou a ficha dele, mas já há suspeitas de que tenha cometido outros crimes na região de Tucumã. Em depoimento Antonio, disse que encontrou Givaldo por acaso quando esteve em uma fazenda na região de Canaã para olhar um gado. 
 
Seduzido pelo valor em dinheiro, aceitou a encomenda da execução. Ele negou a participação em outras execuções e disse que “é a primeira vez que tira a vida de um ser humano”.   Ele foi contratado por Givaldo por R$ 15.000,00 dos quais já havia recebido R$ 5.000,00 e receberia o restante quando chegassem à Tucumã. 
 
Porém, num eficiente trabalho da Polícia Militar, através do comando do Décimo Sétimo Batalhão, eles foram interceptados na PA-279. Com eles foi encontrada a arma do crime, um revolver calibre 38 com uma bala ainda não deflagrada e a quantia de R$ 2.700,00.  
 
Inicialmente eles negaram a autoria do crime, mas, em interrogatório  comandado pelo Delegado Superintendente Luiz Alberto e pelo Delegado José Aquino confessaram a autoria da execução. Na manhã deste sábado, mandante, intermediário e executor foram transferidos para o presídio de Marabá. 
 
Foto:   Edmar Brito   Fonte:   Josélio Reis-Canaã dos Carajás   Postador:   mananacial de carajás

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