quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Foto: Divulgação
Vacina injetável
Vacina injetável contra a poliomielite tem 
maior eficácia na imunização de bebês


O Ministério da Saúde estará, a partir deste ano, introduzindo a vacina injetável contra a poliomielite, como uma novidade com maior eficácia na imunização de bebês contra essa terrível enfermidade que, no passado, foi responsável pelo óbito de milhões de crianças em todo o mundo.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina em gotinhas, embora raramente, considerando sua elaboração por vírus atenuado, pode agir de maneira inversa quando aplicada, causando o surgimento da enfermidade e, com isso, a viabilidade de um novo surto. Já a vacina injetável elimina completamente essa possibilidade.

A nova vacina pólio injetável estará sendo usada nas campanhas do segundo semestre deste ano, mas somente será aplicada em crianças que estarão iniciando o calendário de vacinação, com 2 e 4 meses de idade. No seguimento, essas crianças serão, também, no chamado reforço, vacinadas com as gotinhas, até que esse velho sistema - já abolido nos países mais desenvolvidos - seja, também, eliminado no Brasil. É uma novidade na Medicina que será, com toda certeza, bem recebida pelo povo, que tem acorrido aos postos de vacinação sempre que chamado para a imunização das crianças.

Outra novidade, também no que diz respeito à vacinação infantil, é a introdução da pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo B) e, ainda, o trabalho que está sendo desenvolvido por cientistas brasileiros para que, num futuro próximo, em substituição a esta, à vacina pólio injetável e à da meningite C conjugada, seja incluída a heptavalente, eliminando, com isso, a necessidade de várias vacinas aplicadas em separado.

Importante que se diga, como afirma a Organização Mundial de Saúde, que ainda existem 24 países no mundo onde a poliomielite faz vítimas e, enquanto existir essa ameaça rondando nossas fronteiras, existe a necessidade da vacinação regular para garantir à criança o pleno direito de correr, jogar bola, andar de bicicleta e praticar todos os demais tipos de atividades que se mostram impeditivos àqueles que contraem esse terrível mal.

A medicina moderna está fazendo a sua parte, mas falta ainda a população se conscientizar da necessidade de levar suas crianças aos postos de vacinação quando das campanhas de vacinação, posto que, não raras as vezes, as campanhas terminam sendo prorrogadas porque o índice de crianças imunizadas não atinge o esperado pelas autoridades responsáveis pela saúde pública.

Por Moacir Rodrigues

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