quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Marabá

Infarto mata ex-vereador Emerson Caselli


Aos 56 anos de idade, faleceu por volta de 16 horas de ontem, quarta-feira, 25, o médico Émerson Miguel Caselli, vítima de infarto fulminante quando estava em Teresina (PI) realizando uma perícia para o Incra. O seu corpo foi levado ontem mesmo para Goiânia (GO), onde será cremado. Posteriormente, as cinzas serão transportadas para Marabá e lançadas no Rio Itacaiúnas, conforme desejo expresso por ele ainda em vida.

Grande parte da família, inclusive os filhos Geovanna e José Mauro, residem na capital goiana. Rodrigo Caselli, o caçula e filho da atual esposa, enfermeira Janúsia Galvão, partiram ontem mesmo para Goiânia.


Emerson Caselli nasceu em 15 de maio de 1955, no município de Magua (SP). Cursou Medicina e chegou a Marabá na década de 1980, e em pouco tempo conquistou uma legião de amigos, além do respeito e carinho de seus pacientes. Foi essa popularidade que o conduziu ao cargo de vereador de Marabá na legislatura de 1989 a 1992. Ele também atuou como secretário municipal de Saúde durante a gestão do então prefeito Nagib Mutran Neto.


Ele teve a seu lado, na Câmara Municipal, outros vereadores com reconhecida trajetória política em Marabá, como Maurino Magalhães de Lima, Reinaldo José Zucatelli, Raimundo José de Souza, Júlia Maria Ferreira Rosa, Vanda Régia Américo Gomes, Lêda Maria das Graças Bezerra Renzo, João da Mata Medeiros Branco, Miguel Gomes Filho, Guido Mutran, Elza Abussafi Miranda, Manoel Alves Ferreira e Antônio Tibúrcio Filho.


Depois que deixou o cargo político, “Doutor Emerson” passou a dedicar-se exclusivamente à medicina, com atuação no Hospital Municipal de Marabá, além de outras casas de saúde privadas. Atualmente, trabalhava na Metra (Medicina do Trabalho) e também no Centro de Saúde Liberdade, porque sempre quis atender pessoas carentes.


O empresário Draus Reis, amigo pessoal de Emerson e que está em Salvador (BA), falou no início da noite de ontem com a reportagem do CORREIO DO TOCANTINS sobre a perda do amigo. “Ele era um grande médico, um grande cidadão. Um dos poucos médicos pobres que existem em Marabá. Cansei de chegar a sua casa e encontrar pessoas pobres esperando para se consultar lá mesmo. O Emerson morreu pobre, mas era uma pessoa dedicada. Tinha orgulho de ser médico. Deixa saudades”.


A data em que as cinzas serão trazidas para Marabá só será decidida posteriormente pela família.

Fonte/CT

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