Acompanhe a retrospectiva do esporte paraense

(Foto: Mário Quadros)

O DOL resolveu fazer uma retrospectiva dos principais acontecimentos esportivos (em especial o futebol), que marcaram o ano de 2011. Os momentos vão desde o primeiro clássico entre Remo e Paysandu, passando pelo Grande Prêmio de Atletismo, e indo até o clássico entre Brasil e Argentina, disputado no Mangueirão. Confira: 

JANEIRO

Presidentes de Clube do Remo e Paysandu são empossados

O futebol paraense inicia um novo ano em busca de redenção para sair da crise em que se encontrava. Pelo lado do Clube do Remo, Sérgio Cabeça toma posse, prometendo mudanças pelos lados do Baenão. No Paysandu, Luiz Omar Pinheiro também é empossado. A promessa do dirigente bicolor? O retorno do Papão à Série B do Brasileirão.

Paysandu é campeão do torneio internacional em Paramaribo, no Suriname

Já ao comando do técnico Sérgio Cosme, o Paysandu consegue vencer o seu maior rival, Clube do Remo, nos pênaltis, e garante a taça de campeão do torneio realizando longe do solo paraense.

FEVEREIRO

Remo vence o primeiro Re-Pa de 2011

O Campeonato Paraense tem início e o Remo começa avassalador pra cima do Paysandu. A vitória convincente por 3 a 1 é uma espécie de “forra” do time do técnico Paulo Comelli, que havia perdido o torneio em Paramaribo, mesmo tendo sido superior aos bicolores no tempo normal.

Paysandu estreia com vitória na Copa do Brasil

O Paysandu iniciava mais uma caminhada na Copa do Brasil. O adversário era o Penarol, do Amazonas. No primeiro embate, fora dos seus domínios, o Papão consegue uma vitória apertada por 3 a 2 sobre os amazonenses.

MARÇO

Remo está de fora da final do 1° turno do Parazão

Mostrando um futebol apático, o Clube do Remo é “humilhado” no jogo contra o Cametá. O Leão cai no Parque do Bacurau por 4 a 1. Na partida de volta, em Belém, empate em 3 a 3, eliminando os azulinos do 1° turno do Campeonato Paraense 2011.

Paysandu é campeão do Campeonato Paraense

Vendo o maior rival ficar pelo caminho, o Paysandu conseguiu suplantar o Cametá por duas vezes e conquista o 1° turno do Parazão. Contestado, o técnico Sérgio Cosme consegue sobrevida no comando do Papão.

ABRIL

Remo apresenta o atacante Finazzi

Se ressentindo de um atacante de área para balançar as redes e levar o torcedor a campo, a diretoria do Remo apresenta o “velho” Finazzi, de 37 anos. O jogador chega com pompas pelos lados do Baenão, principalmente pela sua passagem no Corinthians (SP).

Paysandu é eliminado da Copa do Brasil

O Paysandu tinha que deixar para trás a triste sina de nunca ter passado para a terceira fase da Copa do Brasil. No primeiro jogo contra o Bahia, empate em 1 a 1 no Mangueirão. Mas quem “dançou o axé” foram mesmo os baianos. O bicola perdeu e deu adeus à competição nacional.

MAIO

Belém recebe o Grande Prêmio de Atletismo

Mesmo não recebendo as grandes feras do atletismo mundial, Belém foi palco do Grande Prêmio Caixa Governo do Pará de Atletismo. A competição não teve um grande número de torcedores como em tempos passados. O único destaque da competição foi Maurren Maggi, campeã olímpica do salto em distância nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.

Remo perde é eliminado do Campeonato Paraense 2011

Mais uma decepção para a torcida azulina. Após a demissão do técnico Paulo Comelli e a chegada de Givanildo Oliveira, se esperava dias melhores no Leão. Ledo engano. Até que o “velho” Giva conseguiu fazer o time vencer por 1 a 0 no jogo no Baenão. Porém, dentro do Navegantão, o Galo Elétrico cantou mais alto, venceu por 2 a 0, chegou à final do Estadual e ainda deixou o Remo sem calendário para o 2° semestre.

JUNHO

Remo tenta o “tapetão” para voltar ao Parazão

Após perder a vaga dentro de campo, o Remo tentou brechas para voltar ao Campeonato Paraense através do tapetão. O departamento jurídico azulino tentou a paralisação da competição com a argumentação de que o Independente Tucuruí teria atuado com o zagueiro Edilson Belém de maneira irregular. Mais uma derrota. O pedido foi indeferido pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

Independente é campeão do Campeonato Paraense

O Independente Tucuruí conseguiu ser o primeiro time do interior a ser campeão do Parazão em mais de 100 anos de competição. Sob o comando do técnico Sinomar Naves, o Galo eliminou o Paysandu, nos pênaltis, dentro do Mangueirão, e garantiu o caneco do torneio. Melhor ainda. Os tucuruienses garantiram mais uma vaga paraense para a Série D do Brasileiro.

JULHO

Sinomar Naves é o novo técnico do Remo

Após o bom trabalho desenvolvido no Independente Tucuruí, o técnico Sinomar Naves foi contratado para tentar tirar o Remo do ostracismo. A exemplo do que aconteceu em 2010, Naves tinha a incumbência de montar um time com as divisões de base azulina, contratando poucos, mas eficientes jogadores de fora do Estado. O caminho eram amistosos pelo interior.

Paysandu estreia na Série C

Reformulado e tendo Roberto Fernandes como treinador, o Paysandu faz a sua estreia na Série C. E o começo não poderia ter sido melhor. Vitória por 1 a 0 fora de casa, sobre o Araguaína (TO), feito que o Papão nunca havia conseguido desde quando começou a disputar a Terceirona, em 2007.

AGOSTO

Remo começa a sua caminhada

De posse dos jogadores das divisões de base, o técnico Sinomar Naves recomeçou os trabalhos do Remo na temporada 2011. O treinador precisava lapidar bons valores das divisões de base, como Joãozinho, Reis, e Betinho, incorporando jogadores profissionais e com rodagem no futebol nacional.

Paysandu e Águia de enfrentam na Série C

O Paysandu recebia o Águia de Marabá no Mangueirão, para continuar a sua luta pelo acesso à Série B. Com um grande público, o jogo foi bastante equilibrado. Quando todos esperavam um empate, o volante Rodrigo Pontes conseguiu marcar um gol nos acréscimos e dar a vitória ao time da capital.

SETEMBRO

Remo inicia os amistosos pelo interior

Já tendo incorporado o zagueiro Diego Barros ao elenco, o Clube do Remo iniciou a sua série de amistosos pelo interior do Pará contra o time do Banespa, de Augusto Corrêa. O placar marcou 4 a 0 para o Leão de Antônio Baena. Os gols foram marcados por Jaime, Alan Peterson, Diego Barros e Zé Inácio.

Brasil vence argentina no Mangueirão

Cantando o hino brasileiro de forma emocionante, os torcedores paraenses receberam a Seleção Brasileira para disputar o título da Copa Rocca, contra a Argentina. O apoio da torcida foi mais que importante, pois o selecionado do técnico Mano Menezes, com Neymar e companhia, venceu por 2 a 0.

OUTUBRO

Problemas começam a aparecer no Paysandu

Estava muito bom para ser verdade... O Paysandu vinha desenvolvendo um bom trabalho na Série C, até que surgiram os problemas entre o volante Sandro Goiano e o técnico Édson Gaúcho. A partir daí, os imbróglios começaram a aparecer na Curuzu. O time perdeu por 1 a 0 para o CRB (AL), no Mangueirão, Gaúcho foi demitido pelo presidente Luis Omar Pinheiro e o técnico Andrade foi contratado para tentar apagar o incêndio bicolor.

Josiel não aguenta a pressão e pede demissão

Com um clima insustentável em Belém, o atacante Josiel pediu desligamento do Paysandu. O atleta ganhou a antipatia dos torcedores após declarações polêmicas no Facebook. Segundos os diretores bicolores, a pressão da torcida foi algo determinante para que o atacante pedisse a rescisão contratual.

NOVEMBRO

Paysandu perde e é eliminado da Série C

E o calvário continua. O Paysandu, pelo sexto ano consecutivo, terá que disputar a Série C. Dessa vez o algoz bicolor foi o América (RN). Bastava um empate para que o Papão conquistasse o tão sonhado acesso. Mas o resultado do jogo foi 2 a 1 para o adversário e a frustração da torcida alvi-azul.

DEZEMBRO

Remo e Paysandu enfrentam o Nacional (AM)

Já com alguns reforços no time principal, o Clube do Remo empatou com o Nacional (AM) por 1 a 1, atuando no Baenão. Por outro lado, cheio de jogadores das divisões de base, o Paysandu conseguiu vencer por 1 a 0 o mesmo adversário.

E assim foi o ano do futebol paraense: cheio de erros e atropelos. É esperar que a velha música do “Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo”, consiga entrar na cabeça dos dirigentes paraenses, para que em 2012 os mesmos equívocos não sejam cometidos novamente.   (Gustavo Pêna, DOL)