sábado, 22 de outubro de 2011

22 de outubro de 2011

Mal da Vaca Louca não é descartado pela Adepará
“Não temos exames que comprovem que o caso é de uma variação da Doença da Vaca Louca

Embora não tenha descartado totalmente a possibilidade da contaminação do engenheiro florestal da Emater ter sido por ingestão de carne bovina, o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Mário Moreira, acredita que a probabilidade da doença que o afetou ser uma variação da ‘Síndrome da Vaca Louca’ é muito pequena. “Não posso falar cabalmente que não é, mas a probabilidade é muito remota”, afirmou Moreira.

“Não temos exames que comprovem que o caso é de uma variação da Doença da Vaca Louca. Acredito que só um laudo cadavérico poderia dizer com certeza se houve a contaminação por carne bovina. Se isso ocorresse, o impacto no rebanho brasileiro seria seriíssimo, porque incidiria diretamente na economia paraense e seria perigosíssimo para a economia do País”, avalia o diretor.


A preocupação surgiu com o aparecimento de uma doença rara, de difícil diagnóstico, em um funcionário da Emater. A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) informou que o caso se referia a uma doença priônica, na qual não se sabe a origem da contaminação em pelo menos 80% dos casos.

AÇÕES DE CONTROLE

A Adepará informou que segue todas as diretrizes recomendadas pela Organização Mundial de Saúde Animal. “Um exemplo disso é que não aceitamos o uso de farinha de osso ou outro derivado de proteína animal para alimentar rebanhos”, diz o diretor geral Mário Moreira.

O controle do uso de ração adequada por parte dos criadores também é feito por amostragem aleatória. Técnicos da Adepará visitam propriedades sem aviso prévio, para ver de que forma os animais estão sendo alimentados. “Precisamos ter cuidado com o nosso rebanho. É o maior do país”, diz Moreira.

Ministério nega ocorrência da doença

O Ministério da Saúde informou que não existe registro da doença da “Vaca Louca” no Brasil. De acordo com a assessoria técnica do órgão, há no país a ocorrência da Doença de Creutzefeldt-Jakob. O Mal da Vaca Louca é uma variável desta doença e, de acordo com o Ministério, há algumas semelhanças de sintomas, como o comprometimento do sistema neurológico do paciente.
(Diário do Pará)

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