segunda-feira, 10 de outubro de 2011

10 de outubro de 2011
Marabá pode deixar lista das que mais desmatam

Conhecido nas décadas passadas pelos altos índices de desmatamento - e de violência -, o município de Marabá tem hoje 82% de seu território inserido no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O número foi divulgado nesta semana durante o balanço dos resultados do programa Municípios Verdes, apresentado ao Ministério Público Federal (MPF) por representantes da prefeitura de Marabá e da ONG The Nature Conservancy. Até outubro, a cidade inscreveu no CAR 1.043 imóveis particulares e 85 áreas de assentamentos.

Com isso, Marabá já cumpriu duas condições para sair da lista dos maiores desmatadores da Amazônia: cadastrou mais de 80% do território e, de 2008 a 2010, seus índices de desmate não alcançaram 60% da média registrada entre 2005 e 2008.
Falta a última condição: não ter mais que 40 km² de área desmatada no ano. A lista de desmatadores, elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente, gera restrições de créditos para a agropecuária dos municípios citados.

Neste ano, o MMA incluiu mais sete municípios ao grupo: Moju (PA), Grajaú (MA), Boca do Acre (AM), Alto Boa Vista (MT), Tapurah (MT), Claudia (MT) e Santa Carmem (MT). Os sete municípios chamaram a atenção a partir dos dados levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pela operação do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). A lista abrange 48 localidades do Mato Grosso, Pará, Amazonas, Rondônia e Roraima.

Desmatamento
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (3), Porto Velho desmatou 235 km² de vegetação entre setembro de 2010 e agosto de 2011, e ocupa a primeira posição no ranking do desmatamento da Amazônia no último ano.

A área devastada equivale a 13 vezes o tamanho da ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, e é 146% maior à quantidade suprimida entre setembro de 2009 e agosto de 2010. O município com área de 54.016 km², já integra a lista do governo federal dos 48 municípios que mais desmatam a Amazônia.
Correio do Tocantins com informações do G1)

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