Joelma
compara gays a drogados e diz ser contra casamento homossexual
Moraes Filho da redação do Manancial de
Carajás, com informações de colunas.revistaepoca.globo.com/brunoastuto
Joelma surpreendeu com declarações polêmicas/ Foto: Reprodução |
Misture
uma voz potente a um bate-cabelo inconfundível: isso é Joelma, o furacão louro
por trás da banda Calypso, formada há 14 anos com o marido, o guitarrista
Chimbinha. Em 2013, os planos estão a toda: eles preparam um CD em espanhol,
outro de música gospel, um DVD acústico e o longa ‘Isso é Calypso — o Filme’,
com gravações em maio, no Pará e no Rio de Janeiro.
De
segunda a quarta, ela diz que reserva os dias para malhar e rezar. Há quatro
anos, converteu-se à religião evangélica, depois que sofreu uma estafa.
“Maltratei meu organismo porque trabalhava todos os dias da semana e tive um
piripaque, uma alergia crônica que quase me sufocou. Deus salvou minha vida”.
Ela
afirma que as roupas e atitudes sexy não destoam da fé. “Uso aquelas roupas
curtas e rebolo, mas, quando falo de Deus, todo mundo entende”. Indagada sobre
a legião de fãs gays, sai do tom. “Tenho muitos fãs gays, mas a Bíblia diz que
o casamento gay não é correto e sou contra”. Acrescenta que, se tivesse um
filho nessa situação, “lutaria até a morte para fazer sua conversão”. “Já vi
muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É
como um drogado tentando se recuperar”.
“Não
sou uma mulher sexy e morro de rir desse título. Sou um moleque. Não consigo
ser daquela maneira fora do palco. Usava bermudão para dormir, mas agora
comprei uns pijaminhas”, conta. Casada com Chimbinha há 16 anos, Joelma conta
que o a chama não se apagou: “O rala e rola melhorou bastante com o tempo.
Quero ter um filho aos 45 anos. É uma promessa de Deus para mim”. Chimbinha
também é evangélico? “É, mas não tão maluco quanto eu”.
Joelma
aprovou a escolha de atriz Deborah Secco para interpretá-la no cinema. “Ela
veio aqui em casa e trocamos figurinha. Ela terá que ter uma reserva de energia
muito grande porque as coreografias pedem. Mas a Deborah já fez balé e sabe
dançar. Quando cantou com Chimbinha, mostrou que é afinada”. Sobre o filme,
conta que sua única exigência foi que a produção usasse nos personagens o
sotaque do Pará. “Nada na minha vida eu fiz para ganhar dinheiro. Quero que
Deborah passe a verdade e nada que vise o lado mais comercial”.
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