Pará
Professores do Estado ameaçam entrar em greve no mês de outubro
A
categoria justifica que o governo do Estado descumpriu acordo feito em
março deste ano e não pagou a primeira parcela do acerto. Em
março deste ano, o salário-base do professor da rede estadual de ensino
do Pará alcançou o piso nacional, estipulado pelo governo federal em R$
1.451,00
Professores da rede pública de ensino ameaçam entrar
em greve no Pará a partir do dia 17 de outubro. A categoria justifica
que o governo do Estado descumpriu acordo feito em março deste ano,
quando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do
Pará (Sintepp) e o governo do Estado acertaram que a diferença da
integralização do piso salarial relativa aos meses de janeiro e
fevereiro seria pago em três parcelas, a partir de setembro.
A direção do sindicato alega que, ao visualizar os
contracheques deste mês na internet, os servidores constataram que a
primeira parcela do acerto não foi paga.
Em março deste ano, o salário-base do professor da
rede estadual de ensino do Pará alcançou o piso nacional, estipulado
pelo governo federal em R$ 1.451,00.
Com esta integralização do piso salarial, o Estado
teve um acréscimo de R$ 14,5 milhões na folha de pagamento. Como o valor
era considerado vultoso para os cofres públicos, ficou acertado que o
aumento valeria a partir do terceiro mês do ano – período em que foi
fechada a negociação -, e que os meses anteriores (janeiro e fevereiro)
seriam pagos em três parcelas, nos meses de setembro, outubro e novembro
deste ano.
De acordo com o coordenador-geral do Sintepp, Mateus
Ferreira, os servidores esperavam que o aumento viesse embutido no
contracheque de setembro, conforme combinado. ‘Ficamos espantados ao ver
em nossos comprovantes de pagamento que o acertado não havia sido
cumprido’, diz.
Ele assegura que, se o Estado não pagar por meio de
uma folha suplementar até 10 de outubro, a categoria voltará a cruzar os
braços. ‘Já estamos em estado de greve. Se não acertarmos até a
primeira dezena de outubro, no dia 17 realizaremos uma assembleia e
paralisamos no dia seguinte’, avisa.
Governo O governo do Estado,
por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) – que
participou das negociações -, comprometeu-se em pagar a primeira parcela
do retroativo junto com os salários de setembro, mas por meio de folha
suplementar.
De acordo com o governo, cada parcela representará um
acréscimo de R$ 8 milhões na folha, totalizando, nos três meses
acordados, um montante de R$ 24 milhões, somados os encargos.
Foto e Fonte: O Liberal. Postador: Manancial de Carajás