Sindicalista continua desaparecido
Passados
36 dias do desaparecimento do sindicalista Ademar Benjamin de Souza,
irmão do também sindicalista Pedro Alcântara de Souza, assassinado no
dia 31 março de 2010, com vários tiros na cabeça, em Redenção, a família
ainda não obteve qualquer informação sobre seu paradeiro.
Pedro
Alcântara, na época do crime, era presidente da Federação dos
Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) na região do sul do
Pará.
Ademar
desapareceu misteriosamente, no último dia 20 agosto, juntamente com um
amigo conhecido por Fernando, na estrada do Bambu, que dá acesso ao
município de Floresta do Araguaia.
O desaparecimento de Ademar até o
momento é um grande mistério para a polícia e para os familiares. Uma
equipe da Dioe de Belém, comandada pelo delegado Taborna, esteve
recentemente no local onde o carro de Ademar foi encontrado queimado,
mas nenhuma informação foi passada para os familiares.
De acordo com o
irmão de Ademar, o soldado aposentado conhecido por ‘’Quarenta’’, a
família não se conforma com o que consideram “falta de vontade da
polícia em desvendar o caso”. “Fico chateado, pois quando a polícia quer
resolver um caso que chama a atenção da mídia e da opinião pública logo
eles desvendam tudo, prendem os envolvidos, mas como o meu irmão não é
famoso, eles não demonstram interesse em desvendar o caso’’ desabafa.
SIGILO: De
acordo com a assessoria da Polícia Civil, “o inquérito policial para
investigar o desaparecimento foi instaurado imediatamente após a
comunicação do fato. Desde então, várias equipes da Polícia Civil
trabalham visando a elucidação do caso.
A natureza do trabalho da
polícia judiciária, no entanto, é a sigilosidade. Portanto, é impossível
antecipar o que já foi apurado. O sigilo, durante a investigação de um
caso, é crucial para a sua resolução. A investigação não parou nem um
momento durante os últimos dias, ao contrário, aprofunda-se cada vez
mais”.
Foto e Fonte: Diário do Pará. Postador: Manancial de Carajás
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