Feliciano conta com sustentação de
líderes do PMDB e do PR para se manter
Mais do que apoio do partido, o PSC,
o pastor conta com recursos extras para se permanecer à frente da Comissão de
Direitos Humanos, apesar da pressão de parlamentares opositores e militantes
Moraes
Filho da redação do Manancial de Ca rajás, com informações do Correio
Brasiliense
Além do suporte de correligionários do PSC e de
integrantes da bancada evangélica, o deputado e pastor Marco Feliciano conta
com o apoio da liderança de grandes partidos para persistir no comando da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em meio a
tentativas de divulgar notas de repúdio contra o deputado ou de buscar saídas
regimentais para forçá-lo a largar a presidência da comissão, debatidas por
integrantes do colégio de líderes, o único consenso foi uma inócua convocação
de Feliciano para uma reunião na próxima terça-feira.
O líder do PMDB na
Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do PR, Anthony Garotinho (RJ), se transformaram
nos grandes fiadores da permanência do pastor no colegiado. Esse apoio foi
fundamental para reduzir a pressão interna sobre o pastor e para permitir a sua
continuidade no cargo, apesar dos protestos e da polêmica.
Juntos, o PMDB e o bloco liderado pelo PR têm 125
parlamentares, o equivalente a 25% do total de deputados da Casa. A relevância
do apoio fez com que o pastor, que inicialmente enfrentava a relutância até
mesmo de integrantes do próprio partido, ganhasse força para driblar
manifestantes e parlamentares opositores.
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