POBRE RICO: Minérios de
Parauapebas vendidos até hoje comprariam um Pará e meio
Foto: Arquivo |
De
acordo com o engenheiro de minas André Santos, a história foi bastante generosa
com Parauapebas, que chega a 27 anos com muitos episódios de pompa e
circunstância. “A mineração fez a fama do PIB grandioso do município de
Parauapebas, ao passo que, numa escala geográfica menor, os royalties botaram
no mapa de respeito do Brasil a cidade e, principalmente, a prefeitura”,
destaca Santos, fazendo ilações. “Em termos de população, se fizéssemos uma
fila de todos os municípios brasileiros, teríamos 5.570. Parauapebas seria o de
número 157 nessa fila. Mas quando vamos enfileirar os municípios por produção
econômica e por receitas das prefeituras, a coisa muda de lugar”.
Ele
revela que, em se tratando de produção econômica, pelo último dado que há disponível,
referente a 2012, Parauapebas está na ordem 34; já em se tratando de receitas,
o dado mais recente, de 2013, mostra que a prefeitura local é a de número 40 na
fila e desbanca até a prefeitura de capitais poderosas, como Florianópolis, em
Santa Catarina.
De
Parauapebas já foram retirados ao longo da história R$ 148,65 bilhões em
minérios de ferro e manganês. Grosso modo, com esse dinheiro, seria possível
‘comprar’ quase dois Parás, já que o PIB do Estado é estimado em R$ 91 bilhões.
Dessa produção monetária de minérios, um total de R$ 2,97 bilhões foram
retornados como compensação financeira. E destes quase três bilhões, R$ 1,93
bilhão foram parar na conta-corrente da prefeitura ao longo de mais de duas
décadas”, contabiliza.
Reportagem
especial: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar. Postador: Manancial de Carajás
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