Pesquisa do Dieese também mostrou que aumento ficou bem acima da inflação de 5,60% |
A
carne bovina foi a grande vilã da cesta básica dos paraenses nos últimos 11
meses, registrando um aumento de 21%, contra uma inflação de apenas 5,60% para
o período. Os dados são do Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos), que divulgou a pesquisa na manhã desta quarta-feira
(17). O estudo foi realizado em supermercados, açougues e mercados da Região
Metropolitana de Belém.
Segundo
o levantamento do Dieese, em janeiro deste ano, o quilo da carne bovina foi
comercializada em média a R$ 14,26 na Região Metropolitana de Belém; em
fevereiro subiu para R$ 14,34, já em março foi para R$ 14,98; em abril, com um
novo aumento, o quilo foi comercializado a R$ 15,43. Já em maio, a carne foi
comercializada em média a R$ 15,60; no mês de junho saltou para R$ 15,90; em
julho estava custando em média R$ 16,01; em agosto já estava custando R$ 16,05;
em setembro custou em média R$ 16,54; em outubro já estava em R$ 16,55; e no
mês passado, com nova elevação, chegou a ser vendida em média a R$ 17,25.
Diante
das altas consecutivas, o preço do produto fechou novembro com um reajuste
acumulado de 21%, contra um inflação que não passou de 6%. Pelas análises do
Dieese, a expectativa ainda é de alta do produto em dezembro. O preço da carne
encarece ainda mais a cesta básica do paraense, que ficou em média R$ 302,28 e
compromete quase a metade do salário mínimo (R$ 724) do trabalhador paraense.
Foto e Fonte:
ORMNews. Postador: Manancial de Carajás.
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