Na esteira da acachapante derrota da
seleção brasileira para a Alemanha, Romário abriu a caixa de ferramentas contra
os cartolas.
Opina que “vivemos uma crise no nosso
esporte mais amado, chegamos ao auge dela. Acha que isso é problema só dos
jogadores ou do Felipão? Nem de longe”, declara Romário, para em seguida
sapecar que “nosso futebol vem se deteriorando há anos, sendo sugado por
cartolas que não têm talento para fazer sequer uma embaixadinha”.
Romário sopesa a minha opinião de que
o governo jamais deveria ter metido a mão no bolso para patrocinar a Copa:
“Porque não se iludam, futebol é negócio, business, entretenimento e move rios
de dinheiro.”.
Passeia pela malversação dos recursos
desse business: “Em 2012, eu apresentei um pedido de CPI da CBF, baseado em uma
série de escândalos envolvendo a entidade, como o enriquecimento ilícito de
dirigentes, corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e desvio de verba
do patrocínio da empresa área TAM”.
E, lá pelo meio do texto, desboca-se
para o rés do chão: “o presidente da entidade [CBF], José Maria Marin, é ladrão
de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo
Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela
Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e
formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol”.
E arremata: “Marin e Del Nero tinham
que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!”
E sobra para os clubes: “Gestões
fraudulentas, falta de investimento na base, na formação de atletas. Grandes
clubes brasileiros estão falindo afogados em dívidas bilionárias com bancos e
não pagamentos de impostos como INSS, FGTS e Receita Federal”.
E fecha o texto com a constatação de
que o tão cantado legado da Copa não existe: “Eles levarão a taça e nós
ficaremos com nossos estádios superfaturados e nenhum legado material, porque
imaterial, mostramos para o mundo que com toda nossa dificuldade, somos um povo
feliz.”
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Postador: Manancial de Carajás
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