Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Diário do Pará
A
Polícia Civil do Pará realizou na tarde desta terça-feira (7), uma coletiva de
imprensa para tratar sobre a operação "Blitz", realizada desde a
manhã de hoje, que emitiu mandados de prisão à 69 pessoas por fraudes na
emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Dos
indiciados, 30 são servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará
(Detran), incluindo o Procurador Geral do órgão, Paulo Roberto Braga de
Oliveira Bentes, e 39 pessoas ligadas a emissão de carteira, como trabalhadores
de auto escolas.
Polícia Civil realiza coletiva e divulga dados de fraudes
no Detran/PA (Foto: Daniel Costa/DOL)
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Pelo
menos 36 pessoas já foram detidas. A polícia ainda realizou 86 mandados de
busca e apreensão à prédios do órgão de todo o Pará.
A
operação foi realizada em Belém, Ananindeua, Bragança, Capanema, Cametá, Moju,
Castanhal, Abaetetuba, Paragominas, Tomé-Açu e Conceição do Araguaia, além de
Manaus, no Estado do Amazonas.
A
polícia estima que o esquema criminoso vem ocorrendo há cerca de cinco anos. As
investigações começaram em 2012, após a polícia identificar indícios de fraude.
A polícia não divulgou o número de fraudes, mas segundo o delegado Geral do
Pará, Rilmar Firmino, o município de Abaetetuba foi campeão na emissão de CNH
falsas.
Segundo delegado Rilmar Firmino, pelo menos 36 pessoas
foram presas na operação "Blitz" (Foto: Daniel Costa/DOL)
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Segundo
Firmino, os preços cobrados pelas fraudes variavam de R$ 1,2 mil a R$ 4 mil.
Ele afirma que graças ao esquema, de cada 10 carteiras solicitadas, nove eram
aprovadas, enquanto que na média nacional apenas quatro são emitidas a cada dez
envios. O esquema ainda permitia que os usuários tirassem na primeira
habilitação a carteira tipo “D”, que permite dirigir veículos de grande porte.
Leia mais: Presos 34 envolvidos no escândalo do Detran
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