Adepará fecha matadouros e preço da carne sobe
Moraes Filho da redação do Manancial de
Carajás com informações de Otávio Araujo
Imagem ilustradtiva - Divulgação |
Uma
ação que contou com a participação de integrantes do Ministério Público Federal
e Estadual e técnicos da Adepará, de Belém, e ainda integrantes da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente, atendendo uma determinação do Ministério da
Agricultara e da Saúde, fechou matadouros de gado nos municípios do sul do
Pará.
Os
municípios que tiveram o maior número de matadouros fechados foram Santana do
Araguaia, Xinguara e Redenção.
De
acordo com o diretor da Adepará, em Redenção, Norman Rolim Dantas, os
matadouros que foram fechados não cumpriram as determinações do Ministério da
Agricultura que há mais de 3 anos havia estabelecido um prazo para que todos os
matadouros se adequassem as normas de higiene e sanitárias estabelecidas pelo
ministério.
Ainda
de acordo com Normam, foram encontradas várias irregularidades que contribuíram
para o fechamento dos matadouros, como a falta de inscrição de alguns
matadouros junto aos órgãos de fiscalização municipal, estadual e federal, e
ainda o abate de animais sem a emissão de Guia de Transporte Animal-GTA que
revela a procedência do animal.
Normam
disse que mesmo a cidade de Redenção tendo um frigorifico que exporta carne de
qualidade para vários estados brasileiro, a população local ainda se alimenta
de carne bovina sem procedência e até mesmo sem o selo do Serviço de Inspeção
Federa- SIF.
Com
o fechamento dos matadouros em Redenção, os açougues de supermercados, estão
sendo abastecidos com carne de Conceição do Araguaia, distante 100 quilômetros.
Com
isso a população passou a pagar mais caro pelo quilo da carne. Antes o quilo de
carde de primeira era vendido a 12 reais, agora o consumidor tem que pagar em
torno de 15 reais.
Ainda
não há uma previsão de quando os matadouros vão voltar a funcionar em
Redenção.
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