Deputado diz que Ministério Público deve investigar “linchamento
público” do pastor Marcos Pereira e também o delegado do caso.
Moraes Filho da redação do Manancial de
Carajás, com informações da Gospel+
O
deputado estadual Paulo Ramos (PDT) fez novo discurso na Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro abordando o caso Marcos Pereira, preso sob acusações de
estupro de fiéis da Assembléia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), e afirmou que
está ocorrendo um “linchamento público” do pastor, motivado por “perseguição
religiosa”.
Em
sua fala, Ramos voltou a criticar a postura da TV Globo e acusar a emissora de
envolvimento no que chamou de “orquestração” contra Marcos Pereira.
Segundo
ele, as mulheres que fizeram denúncia trabalham para o AfroReggae e são
“amigas, sócias, cúmplices do senhor José Júnior”, desafeto público do pastor.
Ramos
disse ainda que as acusações de “associação ao tráfico são porque o pastor
Marcos Pereira desenvolve um trabalho para a recuperação de drogados e de
ex-reclusos”.
O
deputado disse que atualmente, com o uso de um simples aparelho de celular é
possível gravar, filmar e fotografar situações, que poderiam ser usadas como
prova de que Marcos Pereira organizava orgias.
“Por
quê, nesse caso específico, só há testemunhas? Não há nenhuma outra prova?”,
questiona o deputado, que ainda critica o delegado responsável pela condução do
inquérito, dizendo que ele nunca esteve na ADUD para averiguar se o local
poderia servir de cativeiro, como algumas das supostas vítimas afirmam em seus
depoimentos.
O
deputado ainda menciona que espera uma posição mais clara dos procuradores do
Ministério Público, que segundo o deputado, é parte decisiva no processo, e que
pedirá uma reunião para que o caso seja melhor investigado.
“O
Ministério público tem uma responsabilidade grande nisso. Quando alguém pede
prisão, o Ministério público opina. Mas opina com receio do clamor imposto pela
mídia? Opina com independência? Faz parte dessa orquestração?”, disse,
levantando suspeitas sobre a condução do caso.
“Nós
estamos diante de um linchamento. O que acontece com o pastor Marcos Pereira
pode acontecer, tem acontecido, com qualquer cidadão e com qualquer
parlamentar”, disse, antes de solicitar que o MP investigue também o delegado
Márcio Mendonça.
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