Marco Feliciano diz que comissão era "dominada por
Satanás"
Pastor falou sobre o cargo em culto evangélico em Minas Gerais
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do jornal Zero Hora
Pr. falou a evangélicos em culto em Passos de
Minas -MG. Foto: Youtube/Reprodução
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Em
um culto evangélico em Passos-MG, o presidente da Comissão de Direitos Humanos
e Minorias da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano, afirmou que antes da
sua chegada à presidência o órgão "era dominado por Satanás". Falando
sobre os protestos contra a sua permanência no cargo, Feliciano se disse
enviado por Jesus e elogiou a convicção dos manifestantes. Confira frases
marcantes da pregação do pastor:
"Eu
queria só explicar o porquê de todas essas manifestações. Essa manifestação
toda se dá porque, pela primeira vez na história deste Brasil um pastor cheio
do Espírito Santo conquistou um espaço que até ontem era dominado por
Satanás."
"A
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, no ano passado, no mês de
outubro, se não me falha a memória, fez um seminário. E o nome do seminário era
'Diversidade sexual na primeira infância'. Quem conhece um pouco de psicologia
sabe que primeira infância vai de zero a seis anos. A minha pergunta aos
irmãos, às pessoas de bem que aqui estão, é: como é que se fala de sexo com
pessoas de zero a seis anos? Eu tive que ouvir autoridades, pessoas
constiutídas da autarquias como o Conselho Federal de Psicologia, tive que
ouvir pessoas do MEC, e eles falaram assim: 'Se uma criança na creche sentir
vontade de tocar o órgão genital da outra, a professora não pode impedir,
porque criança não nasce homem e nem mulher; nasce gênero. E se alguém impedir
a criança de se descobrir agora, lá no futuro ela vai ter um problema
psicossomático'. E a mulher que estava discursando terminou dizendo, com um
sorriso nos lábios: 'Deixem as crianças se divertirem'."
"Senhoras
e senhores, eu morro mas não abandono a minha fé. Eu morro mas não deixo de
pregar as verdades que aprendi desde a minha infância. Não vão ganhar no grito,
porque, se é para gritar, tem um povo que sabe [gritar] aqui na Igreja. Nós
sabemos qual é o poder da nossa fé."
"Eu
estou sangrando, confesso a vocês (...) Mas eu sei que Jesus me levantou nesse
momento para abrir os olhos da Igreja brasileira. Ao invés de ficar com raiva
desse meninos que estão gritando lá fora, eu sou obrigado a aplaudi-los, porque
eles estão gritando por aquilo em que eles acreditam. E um homem que luta por
aquilo em que acredita merece respeito. O problema não é o grito deles. O
problema é o silêncio nosso."
"O
problema não é eles badernarem, pularem, porque cada um age segundo sua
natureza. A natureza deles é essa: gritar, xingar, falar palavras de ordem, dar
beijos no meio da rua, tirar a roupa. A natureza deles é isso, que um homem
como eu, que sou pai de família, abdico. A nossa natureza não é essa."
Assista
ao vídeo da pregação na íntegra:
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