Jader pede ampliação de aeroportos no Pará
Em
reunião com Moreira Franco, Jader apresentou dados sobre as demandas
aeroportuárias no Pará
Moraes Filho da redação do Manancial de Carajás, com informações do Diário do Pará
O
governo federal anunciou no ano passado que vai investir R$ 7,3 bilhões na 1ª
etapa do plano de aviação regional. Serão contemplados nesta fase 270
aeroportos regionais. As medidas permitirão aperfeiçoar a qualidade do serviço
prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo
regular e aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.
Os
investimentos são da ordem de R$ 1,7 bilhão em 67 aeroportos na região Norte;
R$ 2,1 bilhões em 64 aeroportos no Nordeste; R$ 924 milhões em 31 aeroportos no
Centro-Oeste; R$ 1,6 bilhão em 65 aeroportos no Sudeste; e R$ 994 milhões em 43
aeroportos no Sul.
Os
planos de investimentos obedecerão às seguintes fases: diagnóstico da
infraestrutura e da gestão dos aeródromos; elaboração do programa de
necessidades de investimento e de projetos conceituais e termos de referência
de equipamentos.
Senador
enviará relatório para ministro: Jader disse que vai acelerar a conclusão do
relatório com as novas demandas para encaminhar, com celeridade, ao ministro da
Aviação Civil.
No
final do ano passado, a presidente Dilma Rousseff lançou o “Programa de
Investimentos em Logística: Aeroportos”, um conjunto de medidas para melhorar a
qualidade dos serviços e da infraestrutura aeroportuária, ampliar a oferta de
transporte aéreo à população brasileira. As ações para a aeroportos integram o
Programa de Investimentos em Logística, lançado em agosto para os setores
ferroviários e rodoviários e, no início de dezembro, para a área portuária do
país.
O
programa inclui o fortalecimento e a ampliação da aviação regional por meio de
investimentos e incentivos. Para os 24 aeroportos do Pará serão destinados R$
442 milhões. Jader Barbalho mostrou ao ministro Moreira Franco que o volume de
recursos destinados ao Estado, cuja população ultrapassou 7 milhões de
habitantes, é insuficienete.
Para
se ter uma ideia, no mesmo programa lançado pela presidente Dilma, o Estado do
Amazonas vai receber R$ 838 milhões. “É uma disparidade. O Amazonas concentra
70% de sua população na capital, Manaus. Já o Pará tem a maioria de residentes
em pequenos municípios que não são atendidos por nenhuma linha aérea”,
reforçou.
AVALIAÇÃO
O
senador aproveitou para solicitar ao ministro uma avaliação sobre o atendimento
feito pelas companhias aéreas ao Estado. Ele alertou que apenas duas empresas
fazem voos saindo de Belém para as principais capitais do país. “Cria-se uma
situação na qual a população não tem escolha: as duas empresas ditam as regras
tarifárias, chegando a colocar valores absurdos nas passagens”, destacou.
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