Reportagem publicada este final de semana pelo jornal Folha de S. Paulo
mostra que quase metade do dinheiro recebido pelo comitê do PSDB do
Tocantins na eleição de 2010 veio de empresários que, segundo a Polícia
Federal, atuavam em parceria com Carlinhos Cachoeira. O jornal afirma
que 98% dos recursos da campanha que elegeu o governador Siqueira Campos
saíram dos cofres do comitê do partido.
Para o jornal, os dados indicam que a influência de Carlinhos
Cachoeira no Tocantins não se limitava ao prefeito de Palmas, Raul Filho
(PT), flagrado negociando o apoio do empresário. Segundo a Folha, de R$
10,5 milhões de receita declarada à Justiça Eleitoral, R$ 4,3 milhões
(41%) foram doados por citados na investigação da Polícia Federal na
Operação Monte Carlo, que prendeu o contraventor em fevereiro deste ano.
O jornal lembra que nas interceptações telefônicas feitas pela PF, o empresário diz a um auxiliar ter um encontro marcado com o governador. Segundo a folha, Siqueira Campos diz que só houve um encontro “fortuito”, sem dar detalhes. Ao jornal, o governador afirmou que as doações foram feitas ao comitê financeiro da coligação e não serviram só para sua campanha e o comitê não tem como investigar a vida dos doadores. Também disse que as supostas ligações dos mesmos com Cachoeira só foram conhecidas após a operação da PF.
A Folha destacou que o maior doador do PSDB tocantinense, com R$ 3 milhões, foi o empresário Rossine Aires Guimarães, já convocado pela CPI do Cachoeira. Rossine, lembra o jornal, é apontado pela PF como o principal parceiro de negócios de Cachoeira, ao lado de Cláudio Abreu, ex-diretor regional da Delta.
Outras doações apontadas pelo jornal vieram de duas empresas do suplente de senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) no valor total de R$ 480 mil.
Do empresário Marcelo Limírio Gonçalves, também apontado pela PF como sócio informal de Cachoeira, que doou R$ 300 mil. À Folha, a assessoria de Marcelo Limírio diz que o empresário estava em viagem, mas informou que a doação foi legal.
Outros R$ 500 mil foram doados pela JM Terraplanagem. A empresa teve o sigilo fiscal e bancário quebrado pela CPI do Cachoeira e é suspeita de envolvimento com Cachoeira. A JM Terraplanagem negou ter relações com Cachoeira e disse que a doação foi legal.
A contratação, sem licitação, da Delta pelo governo estadual para recuperação de rodovias, por R$ 14,7 milhões é citada pelo jornal. A Folha destaca a ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que vê indícios de favorecimento ao grupo de Cachoeira e sustenta que a dispensa de licitação ocorreu de forma irregular. A Delta diz que foi incluída de forma indevida na ação.
Forto e Fonte: Portal CT Postador: Manancial de Carajás
O jornal lembra que nas interceptações telefônicas feitas pela PF, o empresário diz a um auxiliar ter um encontro marcado com o governador. Segundo a folha, Siqueira Campos diz que só houve um encontro “fortuito”, sem dar detalhes. Ao jornal, o governador afirmou que as doações foram feitas ao comitê financeiro da coligação e não serviram só para sua campanha e o comitê não tem como investigar a vida dos doadores. Também disse que as supostas ligações dos mesmos com Cachoeira só foram conhecidas após a operação da PF.
A Folha destacou que o maior doador do PSDB tocantinense, com R$ 3 milhões, foi o empresário Rossine Aires Guimarães, já convocado pela CPI do Cachoeira. Rossine, lembra o jornal, é apontado pela PF como o principal parceiro de negócios de Cachoeira, ao lado de Cláudio Abreu, ex-diretor regional da Delta.
Outras doações apontadas pelo jornal vieram de duas empresas do suplente de senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) no valor total de R$ 480 mil.
Do empresário Marcelo Limírio Gonçalves, também apontado pela PF como sócio informal de Cachoeira, que doou R$ 300 mil. À Folha, a assessoria de Marcelo Limírio diz que o empresário estava em viagem, mas informou que a doação foi legal.
Outros R$ 500 mil foram doados pela JM Terraplanagem. A empresa teve o sigilo fiscal e bancário quebrado pela CPI do Cachoeira e é suspeita de envolvimento com Cachoeira. A JM Terraplanagem negou ter relações com Cachoeira e disse que a doação foi legal.
A contratação, sem licitação, da Delta pelo governo estadual para recuperação de rodovias, por R$ 14,7 milhões é citada pelo jornal. A Folha destaca a ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que vê indícios de favorecimento ao grupo de Cachoeira e sustenta que a dispensa de licitação ocorreu de forma irregular. A Delta diz que foi incluída de forma indevida na ação.
Forto e Fonte: Portal CT Postador: Manancial de Carajás
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