Prisão do megatraficante de drogas "Dote" é uma conquista para a sociedade paraense
A prisão foi na manhã desta sexta-feira (13), em Fortaleza, no Ceará, por policiais do Pará, da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), da Polícia Civil do Pará, sob comando do delegado Eder Mauro, titular da unidade policial.
TEXTO: WALRIMAR SANTOS / FOTOS: JOEL LOBATO
(ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL DO PARÁ)
Uma grande conquista não só para o Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará, mas para toda a sociedade paraense. Foi assim avaliada a captura do megatraficante de drogas Jocicley Braga de Moura, de 28 anos, conhecido por “Dote”, considerado o maior traficante de drogas das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Ele foi preso ontem em Fortaleza, no Ceará, e transferido ao Pará neste sábado pela manhã, por policiais civis paraenses, no avião Xingu II, do Governo do Estado.
A aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Belém por volta de 11h50 sob forte chuva. Acompanhado do delegado Eder Mauro, diretor da Divisão de Repressão a Furtos e Furtos (DRFR) e de policiais militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), “Dote” foi colocado em uma viatura do Grupo de Pronto-Emprego, da Polícia Civil, onde foi conduzido, até a sede da Delegacia-Geral, para ser apresentado oficialmente em entrevista coletiva a jornalistas presidida pelo delegado-geral Nilton Atayde. O tempo todo de cabeça abaixada, Jocicley Moura ainda ficou de ser ouvido em depoimento em Belém após passar por exames de corpo de delito no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, o que foi realizado durante a tarde.
Condenado a 9,6 anos de prisão em regime fechado, no final de 2010, pela Justiça do Pará, “Dote” responde a processos criminais nos Estados do Amazonas, Ceará, Paraná e São Paulo. Em Manaus, ele tem uma prisão preventiva decretada pela Justiça Federal do Amazonas por tráfico internacional de entorpecentes. Já no Estado do Ceará, “Dote” também tem prisão preventiva decretada pela Justiça acusado pelo homicídio de uma modelo – na época namorada do criminoso - em 2007.
Em entrevista coletiva no auditório da Delegacia-Geral, o delegado-geral enfatizou a integração com a Polícia Militar do Pará fundamental para que o Estado atinja resultados importantes para a sociedade como a prisão do criminoso. O subcomandante da PM, coronel Walcyr Queiroz, também citou a parceria dos dois órgãos policiais que estão, no dia a dia, no combate à criminalidade nas ruas da capital, citando, em especial, o trabalho feito pela equipe da DRFR, sob comando do delegado Eder Mauro, e da Rotam, da PM, sob comando do tenente-coronel Neil Duarte.
Isso tudo se somou às próprias reuniões que o governador do Estado tem feito com os policiais que dirigem a Polícia e com a gente do policiamento na rua para que ele insistia sempre em nos pedir para analisar os números da estatística de criminalidade e que nos dedicássemos principalmente em combater o tráfico de drogas que é responsável por todos os outros crimes”, frisou. O delegado ressaltou que as investigações sobre o paradeiro de “Dote” foram intensificadas nos últimos doze meses. “De um ano para cá vínhamos investigando. Nesse tempo, mandávamos policiais para outros Estados para levantar os passos dele. Nos últimos dois meses, passamos a intensificar as investigações após conseguirmos contato com pessoas ligadas a ele na região dos Lençóis Maranhenses”, explicou.
As investigações prosseguiram até que, no dia de ontem, logo após “Dote” chegar de viagem ao Ceará vindo de Recife acabou preso. “Ele veio a Fortaleza participar do aniversário do filho dele. Foi quando os policiais localizaram o endereço dele e conseguiram prendê-lo no final da manhã”, detalhou. Para ele, a prisão dele não foi apenas uma conquista do Sistema Integrado de Segurança Pública, mas de toda sociedade do Pará.
O delegado agradeceu ainda a parceria de sempre do Poder Judiciário para o êxito das investigações policiais. Após passar por perícia e ser ouvido em depoimento, “Dote” será encaminhado à uma unidade da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará para ficar recolhido à disposição da Justiça.
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