Polícia prende chefões do jogo do bicho em Santarém
Celso Rattes foi preso na operação "Caça Caçador", que apreendeu máquinas caça-níqueis
Nada de águia na cabeça, deu mesmo foi
zebra no jogo do Bicho, em Santarém. Tudo porque a manhã de
quarta-feira, dia 25, amanheceu com horizonte nublado para quem explora
máquinas caça-níqueis e o jogo do bicho em Santarém.
Quem se aventurou a
“fazer a fezinha” no jogo do bicho ou nas conhecidas maquininhas caça
níqueis descobriu que tinha dado zebra no resultado do jogo, a casa
tinha caído e em lugar de apostadores, quem apareceu foi o pessoal das
polícias Federal e Civil, sob o comando do superintendente regional
Gilberto Aguiar e em campo o delegado Sílvio Birro, junto com uma equipe
de investigadores e agentes da Polícia Federal, que acionavam a
“Operação Vegas”.
Foi um corre-corre; muita gente querendo
esconder as máquinas caça níqueis, mas tudo em vão. Uma comerciante da
feira da Candilha ainda tentou reagir, mas sem alternativa teve que
entregar a máquina e assinar o auto de infração e ainda ser levada para a
Superintendência de Polícia Civil, sem chiar nem piar.
Mesma cena
estava sendo repetida em vários locais, pelos quatro cantos da cidade.
Até dentro de quartos e de banheiros os policiais foram buscar as
máquinas caça-níqueis. Uma senhora idosa com desarranjo no estômago,
assustada, por pouco não fez suas necessidades fisiológicas no carro da
Polícia.
Operação policial: A
Operação da Polícia Civil, denominada de “Caça-Caçador” foi desencadeada
simultaneamente com agentes da Polícia Federal, que comandou a
“Operação Vegas”, prendendo chefões do jogo em Santarém.
Enquanto a
Polícia Civil se encarregava de apreender as máquinas caça-níqueis, os
chefões do bicho e chefes da corrupção eram presos e levados para a sede
da PF em Santarém, e onde foram levados diretamente para a
penitenciária agrícola do Cucurunã.
Celso Augusto Rattes, dono da
“Agência Paratodos”; Railson Rabelo; Reginaldo Lima, proprietário da
empresa “Bilhar Mirim” e Geraldino Lima. Os primeiros foram presos
através de Decreto Judicial, enquanto Geraldino Lima foi preso em
flagrante, depois que a PF encontrou em seu galpão aparelhos eletrônicos
importados, máquinas caça níquel e dezenas de telefones celulares.
Os
peixes graúdos, juntamente com a quantia de 138 mil reais, ficaram
aguardando a sorte na sede da Polícia Federal, até que foram levados
para a Penitenciária do Cucurunã.
Polícia Civil em ação:
Segundo o superintendente Gilberto Aguiar, que esteve em campo com apoio
de outros agentes da Polícia Civil e Polícia Federal, os locais de
exploração de máquinas caça-níqueis e pontos do jogo do Bicho estavam
sendo monitorados há quase um ano.
Na quarta-feira pela manhã, os
policiais armaram o cerco, deram o bote e conseguiram prender os
empresários da corrupção que apesar de explorarem jogos de azar não
tiveram sorte. Vão passar cinco dias em prisão temporária, podendo o
prazo de temporada na Penitenciaria ser prorrogado para mais cinco dias.
Operação em todo Brasil:
O superintendente delegado Gilberto Aguiar disse que esse tipo de
contravenção está sendo eliminado do meio social no Brasil inteiro e
aqui em Santarém não foi diferente. Foram 60 máquinas caça níqueis
apreendidas, 35 pessoas detidas e 04 empresários presos. Dr. Gilberto
disse que os quatro empresários que estão presos responderão por crimes
contra a economia popular, corrupção ativa e passiva e contrabando.
Comprometidos até a alma com a prática
da contravenção, os empresários agora amargam a triste e infortunada
sorte atrás das grades. Dessa vez deu zebra, nas máquinas e no jogo do
Bicho. E a vaca foi pro Brejo.
Foto e Fonte: jornal O Impacto com reportagem de Carlos Cruz Postador: manancial de carajás
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