quarta-feira, 28 de março de 2012

Após obras de Belo Monte, Altamira enfrenta insegurança e alta de preços 

 
Lunaé Parracho/Terra Magazine
Terra Indígena do povo Arara da Volta Grande do Xingu, que vive na área de influência de Belo Monte.
Terra Indígena do povo Arara da Volta Grande do Xingu, 
que vive na "área de influência" de Belo Monte.


Lunaé Parracho
Especial de Altamira (PA)

Em 3 de Janeiro, foi publicada do Diário Oficial, pela ANEEL, a última desapropriação de terras para a construção de Belo Monte, uma declaração de utilidade pública para uma área 282,3 mil hectares no Pará. A declaração foi solicitada pela Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento, que na prática ficou autorizada a remover e "reassentar" ribeirinhos, índios e moradores de Altamira. Este é considerado um dos pontos mais polêmicos no projeto da usina, com o cadastro de famílias instaladas em áreas de interesse dos empreendedores sendo feito sem o devido esclarecimento da população local. 

No final do ano passado foi derrubada a liminar, obtida pela Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat), que impedia o consórcio de intervir no leito do rio Xingu. Desde então o barramento do rio já começou e a obra segue acelerada. Quem vê as muitas dezenas de máquinas e milhares de operários trabalhando sem parar nas proximidades do km 50 da rodovia Transamazônica pode ser levado a pensar que não há mais nada que se interponha no caminho da maior obra em andamento no País.



Cidade de Altamira, no Pará (Foto: Lunaé Parracho)


Leia a reportagem completa aqui

Foto:    Estado do Tapajós/terramagazine   Postador:  manancial de carajás

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