Peritos do Renato Chaves vão parar atividades
Peritos
do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves farão uma paralisação de
24 horas, na próxima segunda-feira. A decisão por uma possível greve ocorrerá
no dia 10 de agosto, prazo dado pela categoria para que o Governo do Estado
avance nas negociações sobre reajuste salarial e incorporação de abono.
A
paralisação será marcada por um ato público em frente ao CPC, segundo o
presidente da Associação de Peritos Oficiais do Pará (Aspop), Aldecy Moraes.
“Se o Governo não avançar nas negociações com a categoria, nós vamos
radicalizar”.
Os
serviços que necessitam de perícia criminal, como local de crime, necropsia,
exame de balística e todos os setores vinculados à engenharia e deslocamento de
veículos serão afetados, segundo o presidente.
Moraes
afirma que apenas 30% dos peritos trabalharão no dia 3. “Mas desde já avisamos
que ninguém vai se deslocar até as regionais (Bragança, Santarém, Altamira e
Castanhal)”. Os 15 núcleos avançados do CPC, entre eles os que ficam em
Itaituba e Paragominas, também não vão funcionar, segundo Moraes. No último
domingo, a categoria divulgou no DIÁRIO DO PARÁ uma carta aberta ao público
para esclarecer a população sobre os motivos da paralisação e da possibilidade
de greve.
EXCLUÍDOS
Moraes
afirma que os peritos - compostos de médicos legistas e peritos criminais -
foram excluídos do reajuste salarial e do abono que, segundo ele, foi
incorporado aos vencimentos dos outros servidores ligados à segurança pública,
como os policiais militares.
Após
um ano de negociação, segundo Moraes, a categoria apresentou ao Governo do
Estado e à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) um relatório da
Associação Brasileira de Criminalística que trata sobre reajuste salarial no
Brasil. O relatório coloca os peritos oficiais do Pará em último na
classificação regional. “Os dados mostram que somos os que possuem a menor
faixa de remuneração salarial, quando se refere à Amazônia Legal. Em nível
nacional, aparecemos em 23º lugar nesse ranking”.
Principais
reivindicações: reajuste salarial e incorporação de abono
de
R$ 320,00 ao salário.
Número
de peritos
no
Pará: 372.
Concentração
do ato:
às
8h, em frente ao CPC Renato Chaves (localizado na Transmangueirão).
Fonte: Diário
do Pará
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