Prefeitura e Câmara de Vereadores de Parauapebas são alvos da
Operação “Filisteu” do Ministério Público
A
operação denominada Filisteu desmontou esquema criminoso oriundo de fraudes em
processos licitatórios e superfaturamento de terrenos desapropriados pela
prefeitura; emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos entre
membros da câmara e o comércio na região.
Foi
preso até o momento o vereador Odilon Rocha de Sansão (SDD), conhecido pela
afirmação polêmica acerca do valor do salário de vereador. E o empresário do
ramo do comércio local, Edmar Cavalcante conhecido como “Boi de Ouro” acusado
de emitir e vender notas fiscais frias.
Outro
alvo da operação é a casa do ex-presidente da câmara municipal, Josineto
Feitosa de Oliveira.
A
operação coordenada pelo Grupo de Atuação especial de combate ao crime
organizado (Gaeco) do MPPA foi deflagrada na madrugada desta terça (26) contra
a prefeitura municipal, secretaria de obras e a câmara no município de Parauapebas,
região sudeste do Pará.
Executa
a operação pela promotoria de Parauapebas os promotores de Justiça, Hélio
Rubens, Paulo Morgado Junior, Fanklin Jones e Eduardo Falessi; pelo Gaeco atuam
os promotores de Justiça, Milton Menezes (coordenador), Harrison Bezerra,
Arnaldo Célio de Azevedo, Raimundo Aires, Daniel Barros e Augusto Sarmento e
pelo Núcleo de combate a corrupção, o procurador de Justiça, Nelson Pereira
Medrado.
PRISÕES
Mandados
de busca e apreensão e de prisões foram expedidos em Belém pela desembargadora
Maria de Nazaré Silva Gouveia, do TJPA, em desfavor da prefeitura municipal
cujo titular é o prefeito Valmir Queiroz Mariano (SDD) e, em desfavor da
câmara, pelo juiz da comarca de Parauapebas, Libio Araújo Moura.
Reportagem
– Edson Gillet (Ministério Público), com informações do Gaeco em Belém / Fotos:
Francesco Costa / Pebinha de Açúcar / WhatsApp.
Postador: Manancial de Carajás
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