O
Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça com uma ação por improbidade
administrativa contra integrantes de um grupo que desviou cerca de R$ 7 milhões
do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em
Itaituba, no oeste paraense.
Segundo
a denúncia, Dácio Souza da Silva era responsável por uma empresa que fraudava o
concessões de empréstimo do Pronaf, criando projetos fictícios para a aplicação
dos créditos para fazer pedidos em nome dos “laranjas”. Alguns dos documentos
falsos tinham custos que ultrapassavam a quantia de R$ 100 mil.
Ainda
de acordo com o MPF, os projetos eram encaminhados para o Banco do Brasil, onde
dois funcionários, Lidiane Regina Nogueira das Neves e Gilberto Afonso
Siqueira, faziam os “laranjas” assinarem os empréstimos do Pronaf pensando que
eram empréstimos pessoais.
O
órgão também afirma que, na época das fraudes, Gilberto Afonso, que era gerente
da agência bancária, garantia que apenas os projetos da empresa de Dácio foram
aprovados no banco.
O
MPF pede que os três sejam obrigados a ressarcir os prejuízos aos cofres
públicos, a pagar multa equivalente ao triplo da quantia desviada e percam as
funções públicas que estiverem ocupando. Também foi pedido que os acusados
fiquem impedidos de assumir cargo ou função pública por até oito anos, tenham
os direitos políticos suspensos por até dez anos e fiquem impedidos de
contratar com o poder público por três anos.
Fonte: (DOL
com informações do MPF). Postador: Manancial de Carajás
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