Marina compara apoio a Aécio a 'caminho para a cruz'
No domingo, em seu pronunciamento após o
resultado da votação, Marina indicou que
não ficaria neutra
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Em
conversa por telefone com a viúva de Eduardo Campos, Renata, na noite de
segunda-feira, 6, a terceira colocada da corrida presidencial, Marina Silva
(PSB), comparou o apoio a Aécio Neves (PSDB) a um "caminho para a
cruz". Nesta quinta, 9, a coligação que apoiou Marina vai anunciar a adesão
ao tucano.
Segundo
uma pessoa próxima a Marina, ela disse que, após ficar de fora do 2º turno,
"dois caminhos" a "levam para a cruz e um para o inferno".
A decisão entre ficar neutra, como fez nas eleições de 2010, ou apoiar Aécio
seriam os dois rumos que lembram o sacrifício de Jesus Cristo. O
"inferno" seria fazer uma aliança com o PT da presidente Dilma
Rousseff.
Para
aliados, depois dos ataques vindos da campanha petista no 1.º turno, tornou-se
praticamente impossível apoiar a candidata à reeleição. Marina, que foi
ministra do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
e filiada ao PT por mais de duas décadas, ficou profundamente magoada com os
ataques dos antigos companheiros de sigla.
No
domingo, 5, em seu pronunciamento após o resultado da votação, Marina indicou
que não ficaria neutra e que o brasileiro havia demonstrado nas urnas que não
concordava mais com os rumos do atual governo.
Apesar
de ainda não ter dado declarações oficiais e manter certo mistério sobre seu
futuro político, Marina já decidiu pelo apoio a Aécio. Agora, ela tenta
construir o que chama de "aliança programática" para que isso não
pareça apenas um acerto de conveniência política. A ideia é criar convergências
entre as propostas dela e as do tucano, pedindo pequenas alterações no plano de
governo do PSDB.
As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Publicadas na Tarde UOL
*
Colaborou Ana Fernandes. Postador: Manancial de Carajas
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