Em cinco meses de trabalho empresa construiu apenas cinco
quilômetros de asfalto na BR-155
A obra de
reconstrução da BR-155, no trecho que liga o município de Sapucaia a Eldorado
do Carajás, segue em ritmo de passo de tartaruga, como diz o dito popular
“devagar quase parando”.
Em mais de cinco de meses de trabalho, homens e máquinas da empresa C.C. L, que venceu o processo licitatório promovido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Trafego (Denit), para executar o trabalho de reconstrução do trecho de 105 quilômetros de extensão, implantou apenas 4.5 quilômetros de asfalto desde inicio da obra que começou no mês de maio deste ano.
Em mais de cinco de meses de trabalho, homens e máquinas da empresa C.C. L, que venceu o processo licitatório promovido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Trafego (Denit), para executar o trabalho de reconstrução do trecho de 105 quilômetros de extensão, implantou apenas 4.5 quilômetros de asfalto desde inicio da obra que começou no mês de maio deste ano.
O
restante do trecho está todo por fazer e a previsão é que a obra não será
concluída antes da chegada do período chuvoso. Alguns motoristas já estão
prevendo os transtornos e prejuízos com os atoleiros que se irão se formar caso
a obra não seja concluída.
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Antônio acredita que até o próximo ano a obra sera
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Com
os buracos, a viagem se torna mais cansativa e demorada, e os motoristas de
ônibus e vans não conseguem fazer o percurso dentro do horário previsto pelas
empresas de ônibus e Cooperativa de Transporte Alternativo.
De
acordo com o motorista Celso Silva, quando a viagem estava em perfeito estado
de conservação, a viagem de Marabá a Xinguara era feita dentro de duas horas e
quarenta minutos, hoje, devido os buracos a viagem chega a durar até cinco
horas. “Não
tem como correr em uma buraqueira dessas. Se tentar acelerar, o carro quebra e
nós acabamos ficando e no meio da estrada. O jeito aqui e ter paciência e
esperança de que esse trecho seja construído, quem sabe até o ano que vem”,
disse Celso.
Esclarecido,
o passageiro Raimundo Viera de Moura, fez um questionamento. “Se o trecho não tivesse sido federalizado,
através de um projeto de lei feito por um deputado federal, será que ele não
estaria recuperado à semelhança do trecho que liga Marabá até a cidade de Moju,
que foi todo recuperado pelo Governo Estadual”, disse Raimundo.
Foto e Fonte: Dinho Santos. Postador: Manancial de Carajás
Foto e Fonte: Dinho Santos. Postador: Manancial de Carajás
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