terça-feira, 22 de julho de 2014

DESMATAMENTO

Pesquisa científica revela os danos à Amazônia

As perdas de carbono na floresta amazônica pela degradação florestal representam até 40% das perdas pelo desmatamento. É o que revela artigo publicado este mês por cientistas brasileiros e britânicos na revista Global Change Biology. O estudo, que coletou amostras de plantas e solos em 225 pontos da região e é o maior já realizado para as florestas tropicais degradadas, aponta a perda de carbono em florestas que passam por perturbações, como extração madeireira e fogo acidental.

A Amazônia tem um papel de destaque na contenção do processo de aquecimento global. Ela estoca cerca de 90 bilhões de toneladas de carbono, o que corresponde a 35% do carbono presente nas florestas tropicais no mundo. No entanto, os pesquisadores mostram que, além da perda de carbono através do desmatamento, a floresta também perde muito carbono quando é degradada.

A exploração madeireira e os incêndios acidentais na região causam a perda de cerca de 54 milhões de toneladas de carbono, que representam 40% da perda anual pelo desmatamento da floresta, o que não vem sendo contabilizado nos números oficiais. Para se ter uma ideia melhor dessa quantidade, a perda equivale a mais de 40 milhões de carros circulando durante um ano.

Estudo - A pesquisa iniciou em 2009 com pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental, Museu Paraense Emilio Goeldi e Universidade de Lancaster (Reino Unido), no âmbito da Rede Amazônia Sutentável. 

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Foto e Fonte: ORMNews. Postador: Manancial de Carajás

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